Eu estava conversando com minha cunhada quando o celular começou a vibrar. Tirei do bolso e, ao ver o nome no visor, fiquei surpreso.— É a Rebecca. — Mostrei o celular para minha cunhada, incrédulo.Rebecca não deveria estar com o Rodrigo no hotel? Como ela estava me ligando?Minha cunhada, com um sorriso leve, sugeriu:— Atende. Vamos ver o que ela tem a dizer.Assenti e atendi a ligação:— Rebecca.A voz dela, suave e quase sedutora, veio do outro lado da linha:— Chico, você pode vir até minha casa e me ajudar com uma massagem?Fiquei desconcertado. Olhei para minha cunhada em busca de uma resposta. Ela, com um sorriso enigmático, fez um sinal com a mão, indicando que eu deveria aceitar.Fiz o que ela sugeriu:— Tudo bem, Rebecca. Estou indo daqui a pouco.Assim que desliguei, encarei minha cunhada, confuso:— Cunhada, o que isso quer dizer?Ela soltou uma risadinha, cruzando os braços como se já soubesse de tudo:— Se eu não estiver enganada, o Rodrigo não deu conta do recado.— O
Eu liguei para a Rebecca antes de chegar: — Rebecca, estou a caminho. Entro direto ou você prefere abrir a porta para mim? — Pode entrar direto. Estou no quarto. — Respondeu ela com um tom despreocupado. Peguei a chave que ela havia me dado e abri a porta. A casa estava silenciosa. Quando cheguei ao quarto, ouvi a voz dela me chamando: — Chico, aqui! Com o estojo de ferramentas na mão, caminhei até o quarto. Rebecca estava deitada de bruços na cama. — Rebecca, o que aconteceu? — Perguntei automaticamente, preocupado. — Subindo as escadas, acabei torcendo as costas. — Ela respondeu, tentando disfarçar algo na voz. — Entendi. Deixa que eu cuido disso. Coloquei o estojo sobre a mesa, abri e tirei de lá uma pomada que meu avô havia desenvolvido. Era eficaz para torções e dores musculares. — Rebecca, vou precisar levantar sua blusa. — Avisei, com cuidado, para não parecer invasivo. Ela ficou visivelmente envergonhada, mas assentiu com a cabeça, corando:— Pode... pode le
— Rebecca, foi você quem perguntou primeiro. Agora fala assim? — Respondi, visivelmente incomodado.O rosto dela ficou imediatamente vermelho, e sua voz saiu quase em um sussurro:— Foi erro meu... Não devia ter feito isso. Chico, não fica bravo comigo, tá bom? Ela parecia estar tentando me acalmar, e isso me pegou de surpresa. Sorri sem pensar duas vezes: — Eu jamais ficaria bravo com você, Rebecca.— Você é tão bom, Chico. Ah, pode pegar uma coberta para mim? — Pediu ela, com um sorriso tímido.— Claro.Fui até o armário, procurei uma coberta macia e, quando me virei, encontrei Rebecca deitada de costas na cama. Parei por um instante, intrigado. Não era ela quem tinha dito que torceu as costas? Como conseguiu se virar assim? E por que estava deitada desse jeito? Embora curioso, resolvi não perguntar nada.— Pode cobrir minhas pernas com a coberta, por favor? — Disse ela, corando levemente. Com cuidado, coloquei a coberta sobre ela, ajeitando-a com delicadeza. Logo em seguid
Chegar até as coxas dela foi o auge de toda a minha tensão. Meu coração parecia querer sair pela boca, batendo descompassado. Eu realmente estava tocando as coxas de Rebecca. Era inacreditável. Para alguém tão recatada como ela, isso era praticamente inédito. Quando meus dedos roçaram aquela parte delicada, vi que o rosto dela ficou ainda mais vermelho, mas algo chamou minha atenção: as mãos de Rebecca estavam escondidas sob a coberta. E havia algo mais... Abaixo da coberta, algo parecia se mover, sutilmente, mas estava acontecendo. Um pensamento ousado e perigoso surgiu na minha mente. Será que... será que Rebecca estava...? Minha excitação foi ao limite. Meu corpo inteiro parecia em chamas, e minha mente começou a maquinar possibilidades. “Se for o que estou pensando, talvez eu possa ousar um pouco mais... e quem sabe, finalmente, conquistar Rebecca de vez.”Com a respiração acelerada, minhas mãos deslizaram mais para cima, explorando o caminho de suas coxas. Cada movimento
Embora eu nunca tivesse presenciado algo assim antes, a textura úmida na mão direita de Rebecca era uma confirmação clara do que eu estava imaginando. Meu coração acelerou de excitação:— Rebecca, então era isso que você queria? Você podia ter me falado... Eu poderia ajudar você. Sem saber de onde vinha tanta coragem, segurei novamente a mão dela e disse, com a voz transbordando entusiasmo.Rebecca parecia querer desaparecer naquele instante. Sua vergonha era tão intensa que parecia buscar um buraco onde pudesse se esconder. Era óbvio que ela havia percebido que eu descobrira. E, para ela, isso era insuportável. — Me solta! Solta minha mão agora! — Ela tentou se desvencilhar, os olhos começando a se encher de lágrimas. — Você viu tudo... essa cena tão humilhante. Eu preferia morrer! Sua reação me deixou confuso.— Rebecca, por que você está dizendo isso? — Perguntei, sem entender. Com os olhos vermelhos e a voz embargada, ela respondeu: — Como assim por quê? Eu sempre me mo
— Para com isso, Chico. Se você continuar falando assim, vou ficar brava. — Rebecca disse, visivelmente incomodada.Eu sabia que ela confiava plenamente no marido, Rodrigo, e que qualquer coisa que eu dissesse a respeito seria em vão. Resolvi, então, me calar.— Rebecca, vai tomar um banho. Troca de roupa, que depois eu te faço outra massagem.Um sorriso finalmente iluminou o rosto dela:— Chico, você é um querido, mas só posso ser sua amiga, sua irmã mais velha. Não desanima, conheço várias garotas, algumas solteiras, posso te apresentar.Balancei a cabeça em negativa:— Deixa pra lá. Não quero ninguém além de você.— Ah, Chico, por que você é tão teimoso? Apesar das palavras, um leve contentamento invadiu Rebecca. Que mulher não gostava de ser desejada, de ter um homem completamente apaixonado por ela? Homem era menino até morrer, e mulher, menina.— Bom, vou tomar banho então.Rebecca se levantou e caminhou em direção ao banheiro. Antes de entrar, lançou um olhar rápido para a minh
Nossos olhares se cruzaram, e ambos ficamos mais vermelhos do que tomates maduros. Eu queria sumir, desaparecer no ar.Mais uma vez, Rebecca me pegou fazendo... isso. Que situação mais constrangedora, meu Deus! E, para piorar, foi na casa dela, na cama dela, coberto pelo mesmo cobertor que ela tinha usado minutos antes. Eu estava pronto para ser xingado até perder o rumo, mas, estranhamente, Rebecca não disse nada.Isso só me deixou mais nervoso, com o coração martelando no peito. As palavras saíam todas embaralhadas:— Rebecca, por favor, não fica brava. Eu... eu não sabia o que fazer, estava impossível de aguentar! Me xinga, me bate, faz o que quiser, mas, pelo amor de Deus, não me expulsa daqui. Eu imploro!Queria me levantar e pedir desculpas, mas... naquela situação, sem estar vestido? Nem pensar! O que Rebecca faria comigo se visse tudo assim? Eu ficaria sem dentes. Então, fiquei ali, aflito, totalmente sem saída.E Rebecca? Para minha surpresa, dessa vez ela não gritou comigo. O
Rebecca puxou a mão rapidamente:— Chico, o que você está fazendo?— Deixa você me bater, assim você desconta a raiva e não fica brava comigo. — Falei com todo cuidado, escolhendo cada palavra.Rebecca, com o rosto corado, respondeu:— Quem disse que eu estou brava com você?Eu a encarei, surpreso. Não esperava por isso, nem em mil anos. Rebecca... não estava brava? Era quase inacreditável. Meu coração quase saltou do peito enquanto, sem pensar, segurei a mão dela novamente.— Rebecca, você não está brava mesmo? Que alívio, isso é ótimo!Rebecca sentiu o aperto firme da minha mão na dela. O coração dela disparou. Aquela força masculina, aquela energia... reacenderam algo que ela vinha tentando ignorar.Os olhos dela baixaram, e, sem querer, pararam no meu peito. Mesmo através da camiseta, ela podia ver os músculos definidos. Uma corrente quente percorreu o corpo dela, e a vontade de se entregar a mim ficou ainda mais forte.— Chico... — Murmurou Rebecca, com a respiração pesada, os olh