Eu disse que o marido da Rebecca era um canalha, mas, naquele momento, senti que eu era ainda pior que o Rodrigo.Agarrei a mão da Camille antes que ela pudesse ir mais longe. Ela sorriu, como se já soubesse que eu faria isso.— Pensou bem?Por dentro, eu estava em uma luta intensa. De um lado, o amor e respeito que eu sentia pelo meu irmão. Do outro, o desejo pulsante que eu sentia por Camille.Depois de pensar muito, tomei a decisão. Eu não podia trair Joaquim por um momento de prazer. Isso me faria perder todo o respeito por mim mesmo.Assenti firmemente.— Sim, Camille. Acho melhor você ir embora.— Eu sabia que você diria isso, Chico. Você é realmente uma boa pessoa. Não é à toa que seu irmão sempre diz que adoraria ter um irmão como você.Eu me senti ainda mais culpado quando ela disse isso.— Camille, me desculpe. Você e o Joaquim sempre foram tão bons para mim, e eu... Eu não paro de pensar em você. Eu sou um idiota.— Não precisa se culpar tanto. Parte disso é culpa minha tamb
Algo estava errado. Aquilo não era um simples suspiro. O som que vinha do quarto era de dor, um gemido de sofrimento.— Rebecca, o que aconteceu? — Sem pensar, entrei rapidamente no quarto. Lá estava ela, caída na beira da cama, com uma das mãos pendendo para o chão, e o corpo todo suado de frio.Imediatamente, segurei seu pulso para verificar o que estava acontecendo. O ritmo do seu pulso estava irregular, e seu estômago parecia muito debilitado. Além disso, ela parecia estar com náuseas. Todos os sintomas indicavam algo sério, possivelmente uma gastrite aguda. Se não fosse tratada, poderia levar à desidratação.Coloquei-a cuidadosamente deitada na cama e comecei a massagear alguns pontos específicos do corpo: a testa, a planta dos pés, o estômago e as mãos. Esses pontos ajudariam a aliviar a dor.Após alguns minutos de massagem, Rebecca começou a melhorar. O mal-estar diminuiu, e ela ficou um pouco mais calma.Com uma voz fraca, ela me olhou e disse:— Chico... Obrigada... Muito obri
Onze da noite.Eu estava fazendo uma corrida noturna no parque em frente ao prédio do meu irmão. O ar fresco batia no rosto, e o silêncio da noite era quebrado apenas pelos meus passos. De repente, ouvi um barulho vindo da direção dos arbustos, uma mistura de sussurros e risadinhas. Parei para prestar atenção.— Joaquim, você consegue ou não consegue? Em casa você disse que não estava no clima, eu vim até aqui contigo e agora isso!Reconheci a voz de imediato. Camille, a esposa do meu irmão. Mas o que eles estavam fazendo ali? Não tinham ido jantar fora? Por que estavam no parque, e ainda por cima no meio dos arbustos?Eu nunca tive uma namorada, mas já assisti a muitos vídeos picantes. Naquele momento, entendi tudo: os dois estavam ali fora buscando uma emoção diferente. Meu Deus! Quem diria que meu irmão e minha cunhada gostavam de algo assim? Que situação!A curiosidade foi mais forte. Eu precisava saber mais.Camille sempre foi uma mulher linda, corpo escultural, e só a ideia de ou
— Beca, você chegou! Entra, senta aqui. — Camille apareceu do nada, me tirando daquela confusão de pensamentos, e cumprimentou a mulher com uma animação que me surpreendeu.A mulher, à convite de Camille, entrou na sala, e logo fomos apresentados. Era sua melhor amiga, Rebecca Gomes, que morava na casa ao lado.— Beca, esse aqui é o Chico Ribeiro, irmão do Joaquim, lá da mesma vila. Chegou ontem.Rebecca me olhou com um certo brilho nos olhos, e depois soltou um sorriso malicioso.— Nossa, não imaginava que o irmão do Joaquim fosse tão jovem... E tão bonito!— Ah, e ele acabou de se formar na faculdade, tem como não ser jovem? E olha, não é só jovem, o Chico é também bem... Forte. — Camille lançou uma olhada rápida para mim, uma daquelas que faz a gente se sentir meio desconfortável, como se houvesse algo nas entrelinhas.Rebecca, por sua vez, começou a me observar de cima a baixo, e perguntou num tom curioso:— Mille, esse massagista que você me falou... Não me diga que é o seu irmão?
Eu me levantei de repente, como uma criança que tivesse sido pega fazendo algo errado.— Ca-Camille, o que você está fazendo aqui?Rebecca, igualmente desconcertada, saltou do sofá com o rosto vermelho como uma maçã. Ela tentava desesperadamente se explicar.— Mille, não pense besteira! Eu e o Chico não estávamos fazendo nada… Eu só estava com falta de ar e pedi pra ele me dar uma massagem. Só isso!Camille sorriu, mas com um brilho de malícia nos olhos.— Eu não falei que estavam fazendo algo, Rebecca. Por que esse nervosismo todo? Ou será que vocês dois andaram aprontando algo pelas minhas costas?Eu e Rebecca balançamos a cabeça ao mesmo tempo, sentindo o pânico tomar conta. Meu Deus, eu tinha mesmo aproveitado a situação com a amiga da minha cunhada! Se Camille descobrisse, não iria me expulsar daqui? Rebecca, por sua vez, parecia ainda mais desconfortável. Ela se desculpou rapidamente e saiu apressada, deixando o ambiente carregado de tensão.Eu observei Camille seguir o moviment
Aquele pedaço de tecido era macio e sedoso entre meus dedos, e parecia ainda carregar o perfume discreto da Camille. Sentindo o tecido da calcinha em minha mão, não consegui evitar que minha mente voltasse àquela cena que eu havia escutado pela manhã. Era algo que me deixava cada vez mais agitado, mais excitado.Eu sabia que não deveria cogitar a ideia de fazer qualquer coisa com Camille. Ela era a esposa do meu irmão, afinal. Mas... Será que eu não poderia ao menos fantasiar um pouco com sua calcinha?Com esse pensamento, meu corpo decidiu por conta própria. Desabotoei o cinto, deslizei a calcinha para dentro da calça e, justo quando estava prestes a "aliviar" a tensão, um som inesperado me tirou o chão: alguém batia na porta.Meu coração quase parou. Eu estava sozinho em casa com Camille. Então, quem mais poderia ser?Rapidamente, tirei a calcinha e a coloquei sobre o suporte de toalhas. Ainda com a voz trêmula e tentando esconder o nervosismo, respondi:— S-sim, Camille? O que foi?
Rebecca tirou a calcinha com uma calma surpreendente e a colocou dentro da bolsa, como se nada tivesse acontecido. Depois, voltou a olhar pela janela, tentando disfarçar o rosto, que estava visivelmente corado. Suas pernas, porém, estavam fechadas com tanta força que dava para perceber o quanto ela estava nervosa.Eu não conseguia tirar os olhos dela pelo retrovisor. Aquele jeito tímido, misturado com um ar de inquietação, era simplesmente irresistível. E, claro, a imagem das pernas dela, bem ali, me fazia perder a concentração.Camille... Ela realmente sabia como mexer com as pessoas. O que será que ela tinha dito para Rebecca para fazê-la tomar uma atitude tão ousada assim?De repente, senti o celular vibrar no meu bolso. Era uma mensagem da Camille.[Você viu?]Meu rosto ficou quente, e eu não soube o que responder. Apenas mandei de volta um emoji de sorriso tímido, tentando disfarçar o misto de vergonha e excitação que sentia.Logo outra mensagem chegou:[Rebecca é igual a você, um
— Ah... — Não consegui segurar o gemido.Normalmente, quando eu estava liberando a tensão, demorava um pouco até atingir o clímax. Mas o fato de Rebecca ter me surpreendido fazendo isso mexeu comigo de uma forma inexplicável. Uma mistura de excitação, adrenalina e vergonha me fez gozar imediatamente.O problema foi que, como eu estava completamente exposto, acabei fazendo uma bagunça enorme no banco do motorista. Havia marcas por todo lado. Meu pânico foi instantâneo. E se Camille descobrisse? Aquilo era o carro dela, o carro que ela tanto amava!Lembrei-me de ontem, quando ela e Joaquim vieram me buscar. Joaquim tentou dirigir, mas Camille foi categórica: “Nem pensar, esse carro é meu e só eu dirijo.” Ela tinha comprado o carro com o próprio dinheiro e cuidava dele como se fosse um bebê.Rapidamente, peguei um lenço de papel no porta-luvas e comecei a limpar tudo, tentando apagar qualquer vestígio. Mas, mesmo depois de limpar, ainda restavam algumas manchas. Será que secariam antes de