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Ainda no mesmo dia...

Marcos Albuquerque

Depois de fazê-la comer alguma coisa a convenço a deitar-se ao meu lado na cama do hospital. Não demora muito e ela adormece nos meus braços e é exatamente como eu havia previsto, ela não havia dormido direito. Esse caso maldito está tirando a sua estabilidade emocional e a sua paz. Mônica é uma advogada que trabalha muito além da sua mesa e isso me preocupa muito, porque ela corre muitos riscos para defender o seu cliente. Fecho meus olhos para tentar relaxar um pouco. Já estou cansado de hospitais, de camas de hospitais. Eu preciso sair daqui. Não aguento mais tudo isso. Meus pensamentos me levam para o dia do seu resgate. Me lembro de alguém gritar, "corram para os carros agora!" Me lembro de voltar para o local onde a deixei desacordada e de pegá-la em meus braços e de seguir para um dos carros. Caralho! O filho da puta atirou em mim! Me lembro de ouvir o primeiro disparo, de sentir o meu peito queimar na hora. Eu olhei para a direção de on
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