— Não aguentava mais essa distância entre nós, minha menina — sussurra sôfrego. A respiração pesada, a boca em todos os lugares. Ele dá uma sequência abrasadora de mordidinhas na minha pele que... Puta merda! Estou completamente derretida, esparramada, enlouquecida.— Que saudades dessa pele macia! — rosna dando leves chupadas, como se degustasse o meu sabor.— Aaah! — Não seguro o gemido que estava preso em minha garganta. Solto um gemido alto, agarrando os seus cabelos, o puxando mais para mim, quando Marcos une as nossas bocas, em um beijo avassalador, devorador, dominador... Meu Deus! Como eu amo esse homem! Em um minuto somos apenas mãos, bocas, respirações descompassadas e um desejo cru dominando a nós dois sem nenhum pudor. Eu o quero e ele me quer e não há nada que se possa fazer para mudar isso.— Que tal irmos para o nosso quarto, minha morena gostosa? — pede. Na verdade, ele grunhe a indagação e eu não tenha a menor condição de falar agora... Não mesmo.— Uhum! — consigo di
Mônica Sampaio— Foi preso nesta madruga um dos homens mais procurados em todo o Brasil. Alessandro Lancaster, era procurado por vários crimes. A meses a polícia federal tem investigado o Alessandro e um grupo grande de traficantes de pessoas. Além do crime de tráfico de pessoas, Lancaster é acusado de tráfico de drogas, aliciamento de menores, estupro, sequestro entre outros crimes. — A voz da jornalista ecoa pela enorme sala de TV. Eu escuto o noticiário com uma emoção contida.— Está em todos os jornais. — Marcos fala ao me ver descendo as escadas. — Vem assistir comigo — pede. Eu caminho em sua direção e me sento ao seu lado no grande sofá macio em formato de L e olho para tela de 45 polegadas no exato momento da divulgação da imagem do Lancaster algemado e sendo encaminhado para dentro da delegacia federal do Rio de Janeiro.— Alessandro Lancaster, foi pego em seu esconderijo que ficava no subterrâneo da casa onde a advogada Mônica Sampaio foi feita refém por três dias. O mesmo l
— Você estava sem calcinha esse tempo todo safada? — resmunga me fazendo morder meu lábio inferior para não rir e assinto um sim com a cabeça. — Ah dona Mônica Sampaio, isso não vai ficar assim. Você vai me pagar. Quer me matar do coração mulher? — rosna entre dentes e toma posse da minha boca com a sua. A sua mão sai da minha bunda, direto para minha intimidade e seus dedos me penetram ávidos, me roubando a capacidade de pensar qualquer palavra para rebater o seu comentário. Os dedos brincam, fazendo um movimento de vai e vem, me deixando louca de tesão. Ele geme gostoso na minha boca, aumentando consideravelmente o ritmo das estocadas dentro de mim e logo me sinto ferver, pulsar com as sensações que começam a se formar em meu baixo ventre. Solto um grito enlouquecido quando o orgasmo toma conta do meu corpo me fazendo explodir em seus dedos maravilhosos.— Você é uma delícia morena! Não consigo me ver mais sem você. Não mais. Eu te amo! — Enquanto fala, o sinto me penetrar e... Sant
Mônica SampaioPassamos os próximos dias inteirinhos trancados no quarto do Marcos. Sério, fizemos de tudo lá dentro. Tomamos café da manhã, almoçamos e lanchamos na cama mesmo. Ele não queria sair de perto de mim um só instante e eu não queria largá-lo também. Foram dias inteiros de muito amor e de muito chamego. Nunca pensei que iria me acostumar algum dia com uma vida de casada. Eu sei, eu sei. Não somos casados, ainda. Mas não custa nada me iludir um pouco, não é? — E então? — pergunto assim, do nada. Marcos me olha sem entender a pergunta. — No que você estava pensando hoje de manhã? — Ele se deita de lado com a cabeça apoiada em seu braço e olhando para mim, ajeita uma mexa de cabelo caída no meu rosto e a põe atrás da minha orelha. Marcos parece pensar nas palavras certas. Ele respira profundamente e bem baixinho. Os olhos claros, parecem intensos e prendem os meus de forma que eu não consigo desviar os meus que anseiam pelas palavras que parecem não sair nunca. — Não quero q
— Mas que merda! — xingo baixinho inconformada. — Não acredito que me esqueci de tomar meus comprimidos! — falo com tom de lamento. De repente tudo parece girar a minha volta. As seções intermináveis de sexo, o fato de Marcos não ter usado camisinha. Meu Deus! Seguro a toalha com força no meu corpo e me sentindo trêmula, corro de volta para o quarto e pego minha a bolsa para tirar a minha tabela e verifico o meu período fértil. Meu mundo desaba bem ali aos meus pés e um gelo intenso e repentino se arrasta pelos meus pés tomando conta do meu corpo inteiro quando percebo que estou no período fértil já a alguns dias.— Aconteceu alguma coisa? — Ana indaga cautelosa, percebendo o meu estado. Só então percebo que ela ainda está no quarto. Com as mãos trêmulas, mostro minha tabela para a minha amiga. Ela me lança um olhar especulativo. —O que é isso?—Minha tabela de... A- Ana os meus comprimidos... e- eu me esqueci de tomá-los. Meu Deus! A cartela está pela metade. Você sabe o que isso si
Mônica Sampaio.Depois de ouvir as testemunhas, de apresentar todas as provas, assistir alguns vídeos, relatar e debater alguns acontecimentos, estamos na antessala do fórum aguardando que o júri dê a sentença final aos acusados. Marcos está meu lado e assim como a Mariana e a Aline, ele também foi uma das testemunhas. Um policial entra na sala com um semblante sério demais e uma postura rígida e avisa.— A juíza Maria Luíza pede para que todos voltem a sala. Vamos retomar a audiência em cinco minutos. — O policial avisa e sai em seguida. Todos seguimos em silêncio de volta para a sala. O ambiente está lotado. É um típico caso polêmico que mexeu muito com a sociedade carioca. Há alguns familiares de algumas vítimas acompanhando de perto o julgamento. Do meu lado direito posso ver Lancaster e Pimentel sentados em companhia dos seus advogados e a nossa frente, está a juíza Maria Luíza de Alencar, que acompanhou os fatos desde que o inquérito fora aberto. Uma mulher de porte forte, de pe
— Vou poder ver a minha família de novo. Eu nem acredito que isso finalmente está acontecendo comigo Mônica — sussurra em meus braços. — Obrigada! — Diferente de Aline, Mariana é uma garota humilde de Florianópolis. Ela foi arrancada da sua casa e da sua família por Lancaster de uma forma vil e premeditada. Sofreu abuso sexual e violência por anos nas mãos daquele doente e dos seus comparsas e hoje ela está livre para voltar. Nós continuamos abraçadas por algum tempo, até que as lágrimas cessem e que as nossas emoções se estabilizem e quando ela sai dos meus braços, seguro as suas mãos e olho nos olhos molhados e o sorriso que agora emoldura o rosto jovem que vi sério por longos meses.— Vou sentir a sua falta, Mariana! — Falo com a voz embargada.— Eu também. — Nos abraçamos pela última vez e em seguida a vejo se afastar, sair do fórum na companhia dos federais. Daqui ela vai direto para o aeroporto, para voltar ao seio da sua família.***Saímos do fórum direto para um restaurante n
Mônica SampaioTrês dias depois do julgamento aqui estou eu, na cama do meu namorado, totalmente indisposta, de preguicinha mesmo e fazendo corpo mole, enquanto o meu namorado faz todos os meus gostos de comida e de cama.— As meninas vão chegar em meia hora meu amor. Acho melhor você ir se cuidar — Marcos diz acariciando minhas costas nuas, fazendo pequenos círculos com as pontas dos dedos. Ele está deitado ao meu lado, completamente nu e estamos de conchinha, em pleno sábado de manhã. Ok. O lance dele ir para minha casa, com aquela mochila definitivamente não rolou. Como eu ia ter a liberdade de gemer e gritar debaixo desse homão, numa casa tão pequena, onde todo mundo consegue ouvir os menores ruídos? O safado me convenceu a ficar mais alguns dias aqui, pelo menos até a minha tia voltar para Maceió. Solto um gemido manhoso, me espreguiçando e no ato e a minha bunda roça gostoso no seu pau, com uma puta ereção matinal. Ele mexe o quadril e me aperta em seus braços, dando alguns beij