Mônica SampaioTrês dias depois do julgamento aqui estou eu, na cama do meu namorado, totalmente indisposta, de preguicinha mesmo e fazendo corpo mole, enquanto o meu namorado faz todos os meus gostos de comida e de cama.— As meninas vão chegar em meia hora meu amor. Acho melhor você ir se cuidar — Marcos diz acariciando minhas costas nuas, fazendo pequenos círculos com as pontas dos dedos. Ele está deitado ao meu lado, completamente nu e estamos de conchinha, em pleno sábado de manhã. Ok. O lance dele ir para minha casa, com aquela mochila definitivamente não rolou. Como eu ia ter a liberdade de gemer e gritar debaixo desse homão, numa casa tão pequena, onde todo mundo consegue ouvir os menores ruídos? O safado me convenceu a ficar mais alguns dias aqui, pelo menos até a minha tia voltar para Maceió. Solto um gemido manhoso, me espreguiçando e no ato e a minha bunda roça gostoso no seu pau, com uma puta ereção matinal. Ele mexe o quadril e me aperta em seus braços, dando alguns beij
— Foi só uma ligeira queda de pressão. Eu estou bem! — minto descaradamente. Se eu tiver de contar para alguém, que seja logo para o Marcos. Penso. As meninas aceitam as minhas desculpas e sorriem aliviada e eu retribuo o gesto, saindo do consultório junto com elas.— Enquanto você estava falando com a médica, a Ana estava fazendo um teste de farmácia. — Gisele comenta me fazendo olhar a minha amiga perplexa.— Como assim, Ana? Os pequenos ainda vai fazer cinco meses, ficou maluca? — retruco. Ela escancara um enorme sorriso e dá de ombros.— Fazer o quê, né? O teste deu positivo. Luís vai ficar maluco com essa novidade. Estávamos pensando em ter mais um, só não tão rápido assim. — Ela fala radiante, enquanto eu estou me consumindo de desespero por dentro.— Não acredito! Vocês falam que eu e o Marcos parecemos coelhos e, no entanto, vocês que são — digo fazendo graça da situação. Estou completamente chocada com a rapidez desses dois.— Coelhos em fase de reprodução — Gisele fala fazen
Marcos Albuquerque.— Você não tem noção do quanto foi difícil mentir para minha morena. Acredita que ela reparou até na minha roupa? — resmungo enquanto Luís dirige pelo trânsito carioca.— Tenho certeza que sim. A Ana é do mesmo jeito. Chegamos. — Luís avisa e estaciona o carro em frente a uma joalheria no shopping que fica em frente à praia. Tivemos que vir nesse shopping para não termos o azar de encontrar com as meninas, que foram para o shopping do centro fazer as compras de Natal. A vendedora me mostra muitos anéis de compromisso, mas eu procuro algo delicado, que seja mais a nossa cara. A dias que venho pensando em pedi-la em casamento e acho que esse é o nosso melhor momento. Sim. Eu finalmente estou preparado para fazer isso e quero muito fazer isso. Escolho um par de alianças em ouro branco. Um solitário cravejado com pequenas pedras pra ela e uma simples pra mim. Passo alguns poucos segundos admirando a peça delicada em minha mão e com um suspiro, entrego a joia a vendedor
Estou dirigindo para o nosso lugar especial e confesso que a minha concentração aqui é quase zero. Os sintomas são... Coração batendo acelerado, mãos suando demasiado e respiração retida nos pulmões e para piorar, tem o seu perfume impregnado no ambiente que está me deixando louco. O trânsito está um pouco lento e isso só piora a minha situação. Olho rapidamente para minha morena, que parece pensativa e distante. Tem algo está perturbando a minha menina e eu só queria saber, por que ela não se abre comigo? O que vou fazer essa noite também está me deixando dando desconfortável. Eu sei que estou preparado e eu sei que é isso o que eu quero, mas e ela? É isso o que ela quer? Ela está preparada para esse momento? Sinceramente eu não sei, mas preciso me arriscar. Escuto seu suspiro audível e desperto a olhando rapidamente outra vez.— Você está tão distante — comento. Ela parece não me ouvir. Decido deixar o clima mais leve para nós dois. —Terra chamando Mônica! — chamo sua atenção para m
Mônica SampaioMarcos está especialmente nervoso hoje. Na verdade, ele está esquisito, parece esconder algo. Ele toma uma taça de vinho tão rápido quanto um copo d'água. Enquanto comemos e conversamos, o observo por um tempo. É algo bem sutil e eu posso até dizer, quase imperceptível, mas como ele mesmo vive me dizendo, eu o conheço como a palma da minha mão. Ele respira fundo algumas vezes e o seu olhar as vezes foge do meu, em outras vezes tamborila os dedos no tampo da mesa e quando me olha, parece que quer dizer algo. Na minha inquietude, resolvo perguntar logo de uma vez.— Você parece nervoso — comento.— Impressão sua querida, mais vinho? — oferece e eu faço não com a cabeça.— Prefiro uma água se não se importa.— Água? Notei que quase não tocou na sua bebida — diz olhando rapidamente a taça quase intocada — É... tá... Tudo bem? Como foi o seu dia? — pergunta com fingido desdém, mas eu posso sentir que tem um pouco de nervosismo em sua voz... Dou de ombros. Se ele soubesse.—
— Tenho uma surpresa para você também. — É agora o momento certo para lhe contar. Estou com medo, cheia de receios, mas eu sei, que é algo que eu preciso lhe contar. Marcos para os beijos cálidos em minha pele e se afasta, abrindo um sorriso lindo de menino, me olhando com aquele olhar travesso e me beija rapidamente. Ele aguarda que eu continue e eu suspiro nervosa.— Onde está? — Inquire especulativo.Me afasto um pouco mais do meu noivo e sobre o seu olhar curioso, pego a minha bolsa de mão que ficou largada no chão e com as mãos um pouco trêmulas, eu tiro de dentro o papel branco dobrado ao meio e lhe estendo, ficando séria. Marcos encara o papel em minha mão por um tempo, questão de segundos, eu acho, mas que para parecia uma eternidade. Então os seus olhos voltam a encarar os meus e com um sorriso que eu não sei descrever, ele pega o papel da minha mão e o abre com ansiedade. Estou com os nervos à flor do pano. Enquanto ele ler o papel, em pé na minha frente, um turbilhão de pen
Marcos AlbuquerqueDepois de pedir a mulher da minha vida em casamento e de receber a notícia que mudou a minha vida para melhor, não paro mais de sorrir. Bobo né? Eu sei. Sou mesmo um bobo apaixonado. Um pai bobão que sonha com a chegada do meu moleque. É isso mesmo. Já tenho certeza absoluta de que é um menino e estou tão ansioso que sempre que pego o meu notebook, só consigo acessar sites de compras para bebês. Já comprei umas dez revistas de pais & filhos, eu quero estar pronto para quando ele chegar. Sem falar que a Mônica vive empanturrada de comida. Claro que sim. Não quero que o meu menino sinta fome em momento algum. Não mesmo!— Ai meu Deus, não vejo a hora de pegar a minha bebê nos braços. — Mônica fala assim que sai do carro me tirando dos meus pensamentos malucos. Estamos indo para o aeroporto. Entrando nele na verdade para aguardar a chegada de Isabelly, Juliana e a tia Lupi que estão vindo passar o Natal conosco e quando as avistamos adentrando no imenso salão do aerop
A Ana e a Mônica eu até entendo, mas a Gisele? A família está grande. Muito grande. Antes éramos apenas eu, meus pais, meu irmão e a família dele e Luís e seus pais, agora acrescentamos a Ana e os gêmeos, a Mônica e a sua pequena família. De onde estou, observo todos animados, conversando e rindo, se confraternizando... A minha Amanda agora brinca com a Belly e com os gêmeos, não é mais a única pequena da família. Um sorriso enorme toma conta do meu rosto. Estou feliz pra cacete! Estou muito feliz mesmo! Antes os natais eram festas rotineiras para mim, eu me forçava a participar de cada festa por causa dos meus pais, era um saco me reunir com a família, mas agora tudo está diferente. Eu sinto um prazer imenso em estar aqui, com toda a minha família...Algumas horas depois, nos acomodamos a mesa e antes de começarmos o jantar, fazemos a rotineira oração de agradecimento. Coisas da minha mãe, ela diz que em 365 dias temos muito para agradecer a Deus. Bom, em particular, eu tenho muito o