— Tenho uma surpresa para você também. — É agora o momento certo para lhe contar. Estou com medo, cheia de receios, mas eu sei, que é algo que eu preciso lhe contar. Marcos para os beijos cálidos em minha pele e se afasta, abrindo um sorriso lindo de menino, me olhando com aquele olhar travesso e me beija rapidamente. Ele aguarda que eu continue e eu suspiro nervosa.— Onde está? — Inquire especulativo.Me afasto um pouco mais do meu noivo e sobre o seu olhar curioso, pego a minha bolsa de mão que ficou largada no chão e com as mãos um pouco trêmulas, eu tiro de dentro o papel branco dobrado ao meio e lhe estendo, ficando séria. Marcos encara o papel em minha mão por um tempo, questão de segundos, eu acho, mas que para parecia uma eternidade. Então os seus olhos voltam a encarar os meus e com um sorriso que eu não sei descrever, ele pega o papel da minha mão e o abre com ansiedade. Estou com os nervos à flor do pano. Enquanto ele ler o papel, em pé na minha frente, um turbilhão de pen
Marcos AlbuquerqueDepois de pedir a mulher da minha vida em casamento e de receber a notícia que mudou a minha vida para melhor, não paro mais de sorrir. Bobo né? Eu sei. Sou mesmo um bobo apaixonado. Um pai bobão que sonha com a chegada do meu moleque. É isso mesmo. Já tenho certeza absoluta de que é um menino e estou tão ansioso que sempre que pego o meu notebook, só consigo acessar sites de compras para bebês. Já comprei umas dez revistas de pais & filhos, eu quero estar pronto para quando ele chegar. Sem falar que a Mônica vive empanturrada de comida. Claro que sim. Não quero que o meu menino sinta fome em momento algum. Não mesmo!— Ai meu Deus, não vejo a hora de pegar a minha bebê nos braços. — Mônica fala assim que sai do carro me tirando dos meus pensamentos malucos. Estamos indo para o aeroporto. Entrando nele na verdade para aguardar a chegada de Isabelly, Juliana e a tia Lupi que estão vindo passar o Natal conosco e quando as avistamos adentrando no imenso salão do aerop
A Ana e a Mônica eu até entendo, mas a Gisele? A família está grande. Muito grande. Antes éramos apenas eu, meus pais, meu irmão e a família dele e Luís e seus pais, agora acrescentamos a Ana e os gêmeos, a Mônica e a sua pequena família. De onde estou, observo todos animados, conversando e rindo, se confraternizando... A minha Amanda agora brinca com a Belly e com os gêmeos, não é mais a única pequena da família. Um sorriso enorme toma conta do meu rosto. Estou feliz pra cacete! Estou muito feliz mesmo! Antes os natais eram festas rotineiras para mim, eu me forçava a participar de cada festa por causa dos meus pais, era um saco me reunir com a família, mas agora tudo está diferente. Eu sinto um prazer imenso em estar aqui, com toda a minha família...Algumas horas depois, nos acomodamos a mesa e antes de começarmos o jantar, fazemos a rotineira oração de agradecimento. Coisas da minha mãe, ela diz que em 365 dias temos muito para agradecer a Deus. Bom, em particular, eu tenho muito o
Mônica SampaioMinha semana foi uma loucura atrás da outra. A Ana e a Gisele me fizeram experimentar pelo menos uns dez vestidos de noiva, coroas, véus e grinaldas, sapatos e joias durante um dia inteiro. Foi muito exaustivo! Me senti como uma boneca nas mãos delas. Tira isso, põe aquilo, vai pra lá, vem pra cá, gira, para, ficou, talvez e assim foi até finalmente as duas entrarem em comum acordo. Mas valeu a pena. Escolhemos um vestido longo, branco e rendado, do tipo tomara que caia, com uma faixa larga e prateada na cintura. Quando o vi abraçado ao meu corpo, diante do espelho de corpo inteiro da loja, me apaixonei! Ele é simplesmente lindo e ficou perfeito no meu corpo. Ao invés de uma coroa, optamos por um arranjo floral branco, que combinou perfeitamente com o vestido, assim como um colar feito com o mesmo tecido. Tudo escolhido por mim e aprovado pelas madrinhas, claro. O dia seguinte foi dedicado inteiro a um SPA, o que eu achei um exagero, mas não contestei. Não gosto de muit
— Obrigada Laura!— Eu já vou indo para a igreja querida. Alberto está lá embaixo te esperando. — Ela diz e eu apenas faço sim com a cabeça em concordância, mas antes de sair do quarto ela a torna a me abraçar e deixa um beijo no meu rosto. Quando chego finalmente a igreja, já estou para lá de nervosa. As mãos estão suando frio, a garganta está seca e o coração batendo a mil. Seu Alberto segura em meu braço e me lança um olhar que me encoraja a seguir em frente. A igreja está lotada. Há os amigos do meu ex trabalho, alguns poucos familiares meus e do Marcos também, amigos do trabalho dele e entre outras pessoas importantes que ainda não conheço. Algumas até conheço, outros eu nunca vi na vida. Daqui da porta, olho para o meu futuro marido no altar. Ele sorri feliz para mim e ao contrário de mim, Marcos parece bem à vontade no altar me esperando. Ando pela nave da igreja pequena, que mais parece não ter fim e quando chego perto de Marcos, recebo um beijo paterno do seu Alberto. Ele me
Mônica SampaioRedonda... É exatamente assim que eu estou me sentindo nesse momento. Redonda e pesada. Iago é um garoto muito calmo, muito tranquilo. Tão tranquilo que eu já completei nove meses e três dias e nada. Marcos não tem ido trabalhar desde que completei meus nove meses de gestação. Ele não quer perder nenhum minuto da chegada do nosso filho. Sinto nosso bebê mexer e depois sinto uma pequena pontada incômoda e faço uma careta. Marcos está logo em cima de mim.— Está sentindo alguma coisa, o bebê já quer nascer? — Ele pergunta numa afobação só.— Não, meu amor, nosso bebê apenas se mexeu e incomodou um pouco, só isso — digo calmamente. Ele relaxa um pouco, beija a minha barriga e me beija em seguida. Isabelly está com tia Lupi e com a Juliana fazendo um passeio pela cidade. Isso mesmo. Minha tia se mudou para o Rio logo depois do meu casamento e vendeu tudo o que tinha em Maceió, para ficar aqui definitivamente. Ela comprou um apartamento bem próximo da minha casa, assim poder
— Obrigado, morena, ele é lindo! — diz, sorrindo em meio às lágrimas— Eu te amo, garotão! — sussurro cansada e sonolenta.— Eu te amo mais! — Marcos fala com a voz embargada por causa do choro.*** Não sei exatamente quanto tempo levou até que os médicos terminassem os seus procedimentos, mas eu acordei em um quarto de hospital, que mais parecia um miniapartamento luxuoso. Marcos estava acomodado confortavelmente em uma poltrona, admirando o bebê que parece resmungar algo. Ele ergue a cabeça encontrando o meu olhar e sorri.— Acho que alguém está com fome — diz baixinho. Ele pega o Iago no colo e acaricia o rosto minúsculo com a ponta do nariz, de uma forma lenta e delicada.— Tá com fome, papai? — pergunta para o nosso filho de um jeito tão meigo que me derrete. Ele me entrega o bebê com cuidado e me ajuda a expor o seio para alimentá-lo e atenciosamente, se senta ao meu lado, enquanto amamento nosso bebê. Alguém bate na porta e em seguida ela se abre e adeus sossego. O quarto é in
Felicidade não se compra.Marcos AlbuquerqueNão sei descrever pra vocês o tamanho da minha felicidade. Se eu soubesse que me casar, ter uma mulher e filhos me proporcionaria a felicidade que eu tenho hoje, já teria me casado a muito mais tempo. Bobagem pensar que dá pra ser feliz sozinho. Quando vi o Iago nascer e chorar a todos pulmões nos meus braços, como se gritasse aos quatro ventos "cara eu estou aqui, cheguei no pedaço!" o meu pobre coração quase saltou pela boca. Segurar aquele grãozinho em meus braços me fez transbordar com um amor... Como posso dizer? Grandioso, puro, soberano, divino. É quase que inexplicável o que eu sinto por ele, pela Belly. O mais interessante nisso tudo, é que não há diferenças porque eu os amo por igual. Eu sou pai! Cacete, eu sou pai! Pai de um garoto forte e sadio e de uma linda princesinha.Ver meus filhos. Participar da vida deles de perto. Vê-los crescer debaixo dos meus olhos me enche de satisfação de orgulho. Sou um pai do tipo coruja, possess