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— Mônica, não quero que se arrisque mais. Você é apenas uma advogada e não um detetive, tão pouco uma policial, deixe isso pra eles — me repreende com um tom baixo e exasperado. Provavelmente para não acordar o Marcos. Dou uma olhadinha rápida na direção da cama e constato que ainda está dormindo. Então encaro a minha chefe.

— Eu só quero que o peguem logo. Não me sinto segura com ele solto por aí — resmungo pra ela no mesmo tom.

— Meu amor? — Marcos me chama e a conversa é encerrada. — Pensei que não vinha mais. Você demorou a voltar. — Ele se senta na cama fazendo uma careta de dor e eu vou até ele, deixando Gisele para trás. O beijo levemente na sua boca e faço um carinho em seu rosto.

— Como está se sentindo hoje, querido?

— Eu estou bem! Só não aguento mais essa cama. Quero voltar para o meu trabalho, para minha casa e para minha mulher — resmunga me fazendo rir.

— E você vai meu amor, não vai demorar muito, prometo. — O beijo novamente.

— Eu já vou indo. — Gisele fala e eu lanço
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