Ainda no mesmo dia...Marcos AlbuquerqueDepois de fazê-la comer alguma coisa a convenço a deitar-se ao meu lado na cama do hospital. Não demora muito e ela adormece nos meus braços e é exatamente como eu havia previsto, ela não havia dormido direito. Esse caso maldito está tirando a sua estabilidade emocional e a sua paz. Mônica é uma advogada que trabalha muito além da sua mesa e isso me preocupa muito, porque ela corre muitos riscos para defender o seu cliente. Fecho meus olhos para tentar relaxar um pouco. Já estou cansado de hospitais, de camas de hospitais. Eu preciso sair daqui. Não aguento mais tudo isso. Meus pensamentos me levam para o dia do seu resgate. Me lembro de alguém gritar, "corram para os carros agora!" Me lembro de voltar para o local onde a deixei desacordada e de pegá-la em meus braços e de seguir para um dos carros. Caralho! O filho da puta atirou em mim! Me lembro de ouvir o primeiro disparo, de sentir o meu peito queimar na hora. Eu olhei para a direção de on
As duas da tarde estou fora daquela maldita cama, daquele maldito hospital e de volta ao meu doce, doce lar e para a minha surpresa, a minha família já está me aguardando, Luís e Ana também.— Ele chegou! — Minha mãe diz ao abrir a porta. Eu saio dos braços da Mônica e abraço a minha mãe, beijando carinhosamente o topo da sua cabeça e logo estou no centro da minha sala, rodeado por todos eles.— Sente-se aqui, filho. — Meu pai pede apontando o sofá atrás dele. Gisele sai da cozinha com lanche e suco para todos. A tarde foi alegre e divertida, regada a sucos de laranja, já que eu não podia beber e muita conversa boa. Em algum momento me sinto cansado e peço licença a todos para ir para meu quarto. O pessoal entende e se despedem. Enfim estamos sós. Penso mais animado. Deus do céu! Pensei que eles nunca iriam embora. Seguro a mão da Mônica, assim que ela fecha aporta e volta a sala e seguimos juntos para as escadas.— Posso te pedir uma coisa? — falo quando me deito cuidadosamente na ca
Alguns meses...Mônica Sampaio.— Doutora Mônica, temos novidades. — Capitão Rogério fala assim que atendo o telefone. Eu puxo a respiração bem devagarinho, enchendo os meus pulmões de esperanças.— Até que enfim! Pode falar capitão.— Sophia resolveu fazer um acordo conosco. Em troca ela entrega Lancaster, e os outros pontos de tráfico e de prostituição.— O que ela quer em troca? — pergunto. Me sinto empolgada com a notícia. Agora sinto o vento soprar ao nosso favor.— Redução de pena, nova identidade e prisão fora do estado.— Você pode fazer isso?— Está brincando? Faço isso de olhos vendados. Ela só quer garantir a sua própria vida e nós queremos o chefão, então tudo certo! Só temos um problema. — Reviro os olhos. É claro que temos. Penso irônica.— Qual? — Não acredito nisso.— Para tirarmos o rato da toca, precisamos de uma ratoeira e do queijo.— O que isso quer dizer?— Sophia falou que ele quer a Mariana. Parece que ele tem uma obsessão pela garota e, — Ele hesita. — Ele que
— Não aguentava mais essa distância entre nós, minha menina — sussurra sôfrego. A respiração pesada, a boca em todos os lugares. Ele dá uma sequência abrasadora de mordidinhas na minha pele que... Puta merda! Estou completamente derretida, esparramada, enlouquecida.— Que saudades dessa pele macia! — rosna dando leves chupadas, como se degustasse o meu sabor.— Aaah! — Não seguro o gemido que estava preso em minha garganta. Solto um gemido alto, agarrando os seus cabelos, o puxando mais para mim, quando Marcos une as nossas bocas, em um beijo avassalador, devorador, dominador... Meu Deus! Como eu amo esse homem! Em um minuto somos apenas mãos, bocas, respirações descompassadas e um desejo cru dominando a nós dois sem nenhum pudor. Eu o quero e ele me quer e não há nada que se possa fazer para mudar isso.— Que tal irmos para o nosso quarto, minha morena gostosa? — pede. Na verdade, ele grunhe a indagação e eu não tenha a menor condição de falar agora... Não mesmo.— Uhum! — consigo di
Mônica Sampaio— Foi preso nesta madruga um dos homens mais procurados em todo o Brasil. Alessandro Lancaster, era procurado por vários crimes. A meses a polícia federal tem investigado o Alessandro e um grupo grande de traficantes de pessoas. Além do crime de tráfico de pessoas, Lancaster é acusado de tráfico de drogas, aliciamento de menores, estupro, sequestro entre outros crimes. — A voz da jornalista ecoa pela enorme sala de TV. Eu escuto o noticiário com uma emoção contida.— Está em todos os jornais. — Marcos fala ao me ver descendo as escadas. — Vem assistir comigo — pede. Eu caminho em sua direção e me sento ao seu lado no grande sofá macio em formato de L e olho para tela de 45 polegadas no exato momento da divulgação da imagem do Lancaster algemado e sendo encaminhado para dentro da delegacia federal do Rio de Janeiro.— Alessandro Lancaster, foi pego em seu esconderijo que ficava no subterrâneo da casa onde a advogada Mônica Sampaio foi feita refém por três dias. O mesmo l
— Você estava sem calcinha esse tempo todo safada? — resmunga me fazendo morder meu lábio inferior para não rir e assinto um sim com a cabeça. — Ah dona Mônica Sampaio, isso não vai ficar assim. Você vai me pagar. Quer me matar do coração mulher? — rosna entre dentes e toma posse da minha boca com a sua. A sua mão sai da minha bunda, direto para minha intimidade e seus dedos me penetram ávidos, me roubando a capacidade de pensar qualquer palavra para rebater o seu comentário. Os dedos brincam, fazendo um movimento de vai e vem, me deixando louca de tesão. Ele geme gostoso na minha boca, aumentando consideravelmente o ritmo das estocadas dentro de mim e logo me sinto ferver, pulsar com as sensações que começam a se formar em meu baixo ventre. Solto um grito enlouquecido quando o orgasmo toma conta do meu corpo me fazendo explodir em seus dedos maravilhosos.— Você é uma delícia morena! Não consigo me ver mais sem você. Não mais. Eu te amo! — Enquanto fala, o sinto me penetrar e... Sant
Mônica SampaioPassamos os próximos dias inteirinhos trancados no quarto do Marcos. Sério, fizemos de tudo lá dentro. Tomamos café da manhã, almoçamos e lanchamos na cama mesmo. Ele não queria sair de perto de mim um só instante e eu não queria largá-lo também. Foram dias inteiros de muito amor e de muito chamego. Nunca pensei que iria me acostumar algum dia com uma vida de casada. Eu sei, eu sei. Não somos casados, ainda. Mas não custa nada me iludir um pouco, não é? — E então? — pergunto assim, do nada. Marcos me olha sem entender a pergunta. — No que você estava pensando hoje de manhã? — Ele se deita de lado com a cabeça apoiada em seu braço e olhando para mim, ajeita uma mexa de cabelo caída no meu rosto e a põe atrás da minha orelha. Marcos parece pensar nas palavras certas. Ele respira profundamente e bem baixinho. Os olhos claros, parecem intensos e prendem os meus de forma que eu não consigo desviar os meus que anseiam pelas palavras que parecem não sair nunca. — Não quero q
— Mas que merda! — xingo baixinho inconformada. — Não acredito que me esqueci de tomar meus comprimidos! — falo com tom de lamento. De repente tudo parece girar a minha volta. As seções intermináveis de sexo, o fato de Marcos não ter usado camisinha. Meu Deus! Seguro a toalha com força no meu corpo e me sentindo trêmula, corro de volta para o quarto e pego minha a bolsa para tirar a minha tabela e verifico o meu período fértil. Meu mundo desaba bem ali aos meus pés e um gelo intenso e repentino se arrasta pelos meus pés tomando conta do meu corpo inteiro quando percebo que estou no período fértil já a alguns dias.— Aconteceu alguma coisa? — Ana indaga cautelosa, percebendo o meu estado. Só então percebo que ela ainda está no quarto. Com as mãos trêmulas, mostro minha tabela para a minha amiga. Ela me lança um olhar especulativo. —O que é isso?—Minha tabela de... A- Ana os meus comprimidos... e- eu me esqueci de tomá-los. Meu Deus! A cartela está pela metade. Você sabe o que isso si