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Durante o comam...

Marcos Albuquerque

Sinto o meu corpo inteiro cansado e dolorido, estou sonolento e o meu corpo simplesmente não corresponde as minhas expectativas, quero abrir os meus olhos, mas as minhas pálpebras estão pesadas demais. Eu me esforço, mas simplesmente não consigo. Ouço algumas vozes ao meu redor, parecem conhecidas, mas não sei distinguir de quem são. Não entendo o que dizem, são palavras sussurradas e distantes. Estou tão cansado, muito cansado. O meu corpo reclama, não luta. Então me entrego a sensação de paz e de tranquilidade e a escuridão logo me abraça e as vozes vão sumindo aos poucos, até que não as escuto mais.

***

Algumas semanas depois...

Final do comam.

Não sei exatamente onde estou ou porque me sinto preso, amarrado, sem poder me mexer. Ao longe sons de bipes me chamam a atenção, mas não faço ideia do que seja. Há uma escuridão incomoda e eu me sinto só. Quero chamar por alguém. Pedir que me tirem daqui. Seja lá de onde for, mas a minha voz não sai. E
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