— Querida, o que está fazendo?
Ele disse e beijou a minha bochecha. — Não é a hora de agradecer e você me pedir em noivado? Falei e olhei para ele que sorriu. — Me desculpa,eu esqueci. Claro que esqueceu, o filho da puta estava comendo a filha da mulher do meu pai. Sorri falsamente assim como eles tem feito comigo a muito tempo. — Quero chamar também a minha família, papai, Helga e minhas irmãs. Eles se entre olharam, não estava no ensaio essa parte. Todos subiram, minhas três irmãs idiotas cochichavam uma para a outra. — Izzy, o que está acontecendo? — Nada, só quero que vocês vejam minha felicidade. Disse e fiz questão do microfone está na minha mão e todos ouvissem. — Vamos querido, continue. Jonas me olhou com sua cara de bastardo idiota e eu sorri como a idiota que fui durante todo esse tempo, por falar em tempo, quanto tempo eles estão ficando, quanto tempo sou a corna. Nem escutei o que ele disse, só fiquei pensando em como matar ele só isso. São quinze anos de amargura no meu peito, quinze anos onde todos me dizem para ser boazinha, ser assim, ser daquela forma, estou cansada. Ele se ajoelha e abre a caixa de jóias onde está o anel que eu comprei com meu dinheiro, Jonas está montando sua empresa de revenda de tecidos e está dependendo da reunião que terá na sexta-feira com o senhor Beneditt. — O... Faço um som com a boca, fingindo espanto, lembro do dia que ele disse: " Querida, poderia comprar a aliança, assim que fechar com a AB eu compro a aliança mais cara da loja para você". Eu mereço qualquer coisa mesmo, a idiota que estava desesperada para sair da casa do pai. — Amor, pai e toda minha família presente, senhor Hunter, senhora Hunter. Olhei para meus sogros, tinha pena da senhora Hunter que sempre me tratou bem, mas preciso acabar com tudo isso. — Fiz um vídeo, que tenho certeza que vocês vão amar, eu fiquei emotiva na hora que fiz, então me desculpem se não ficar com a imagem tão boa. Sai e fui até onde estava o meu laptop com imagens minha e dele rodando no telão, retirei ele e peguei meu celular, conectei e coloquei no volume máximo. O salão foi preenchido com gritos orgasmicos, meu pai olhou para mim e para Layla, Jonas ficou estático e a vaca se escondeu atrás da mãe, como sempre fazia. Assim que ele disse que estava esperando minha indicação na AB eu falei. — Lindo vídeo não é, foi feito a cerca de trinta minutos atrás, bem ali em cima, no quarto de descanso, querido eu queria saber a quanto tempo isso vem acontecendo. Eles me encararam, ninguém disse nada, eu tirei meu celular, peguei meu laptop e andei para frente. Mas antes que eu confrontar mais ainda senti minha bochecha queimar e muitos oooos foram feitos, olhei para Helga que tinha os olhos vermelhos de raiva. — Por que expor minha menina, deveria ter conversado a sós, com a família. Sorri olhando para ela. — Eu deveria perdoar uma vagabunda que se enfia nas calças do noivo de outras pessoas, é assim que você como mãe ensina suas filhas. Ela vinha para me bater novamente e meu pai falou: — Já chega, izobelle Cunis você passou de todos os limites, eu sempre .... — Sempre o quê, sempre nada, você nunca fez nada por mim, desde que mamãe morreu e esse povo enfiou na minha casa, minha vida é um inferno, eu tinha um quarto, tive que ceder, eu tinha roupas, tive que ceder, trabalhei em três es empregos para pagar minha faculdade enquanto a delas eram pagas por você, me lembro do que a mamãe me disse antes de morrer, seja obediente ao seu pai, e eu fui, mas me lembro do que ela te disse, cuide da Izzy, cuide da Izzy, você não cuidou, eu passei dos limites, se lembre que o noivo era meu e não dela. Eu gritava pelo salão, nesse momento eu já não tinha muito controle de mim. — Izzy... O canalha disse vindo na minha direção. — Não encosta em mim, Jonas pode esquecer a reunião com o senhor Beneditt, eu jamais vou te apresentar para ele. Sua expressão mudou e ele ficou com raiva e veio até mim, pegou meu braços e me sacudiu, mas ele se esqueceu de uma coisa. — Sua vagabunda.... Foi isso que ele disse antes que eu chutei suas bolas e ele caiu no chão gritando, aprendi um pouco de defesa pessoal, trabalhei em clubes noturno e sabia como me livrar de homens idiotas. Cuspi nele que gemia, Layla correu para ajudar o amado. — Olha que lindo, esse é o amor, quero que vocês sejam muito felizes, mas podem ter certeza, tudo que eu puder fazer para não deixar vocês serem felizes eu vou fazer. Me virei para as pessoas e abaixei a cabeça. — Obrigado, obrigada a todos que vieram para ver esse grande espetáculo, aproveitem os cones e bebes, por minha conta, ah papai, Helga roubou todo o dinheiro que você disse que usou para pagar isso daqui. Disse descendo do palco e passando por todos que me olhavam, alguns com pena, outros acharam graça, peguei uma garrafa de champanhe e uma de vodka e sai batendo a porta atrás de mim. Andei até meu carro, joguei tudo lá e entrei, comecei a dirigir sem saber para onde ir, chorava com a desgraça da minha vida, tinha que ir para casa para pegar o que me restava, roupas, joias, a caixa que minha mãe deixou, eu não tinha muita coisa porque sempre economizei para comprar tudo, caralho, agora pensando bem, segunda feira eu e Jonas íamos comprar uma casa, eu ia parcelar até minha terceira geração. Dirigi por Withevallen, as ruas, as praças, as pessoas, acho que eu estava tão no automático que parei de frente ao prédio que tanto conheço como a palma da minha mão. Olhei para Simão, segurança do prédio, eu tinha que passar por ele e não queria que ele me veja assim. Subi as escadas de segurança até o terraço, eu estava usando um vestido branco, com uma fenda lateral, havia tirado meus saltos no carro, peguei minhas duas garrafas e subi, por sei lá quantos degraus, assim que cheguei ao terraço o vento balançou meus cabelos e me fez arrepiar com frio.Sentei em duto de ar e suspirei, olhei para o céu e lágrimas desciam pelo meu rosto.Eu só queria ser feliz, será que é pedir muito.— Mãe, sinto tanta sua falta.Falei e abracei meu corpo, eu chorava tanto que meu corpo tremia, eu sentia frio, mas o frio não era por causa do vento e sim do meu coração, chorei por nem sei quanto tempo, olhei para a lua e ela estava cheia e brilhante, tão cheia que parecia que eu poderia tocar, estiquei minha mão e sorri quando passei a mão, claro que não encostei na lua, mas ela estava tão cheia.Virei meu rosto e peguei a garrafa de tequila, bebi sentindo o teor do álcool queimar por dentro, parecia brasa quando descia pela minha garganta, sei que amanhã Simão irá me encontrar aqui e me levará para um hospital, então quero me embriagar ao ponto de esquecer tudo hoje.Chorei me lembrando da minha mãe, ela saberia me ajudar, ela saberia tudo e me acalmaria.— Porque me deixou mamãe, porquê.. Funguei enxugando minhas lágrimas.Não estou triste porque Jo
Olho para o avião pousando em Mysticfalls, a cidade havia crescido bastante em um ano.— Alfa, os carros estão prontos.Olho para Condor meu Delta e braço esquerdo.Assim que a porta do avião abre sinto o cheiro do ar, estavamos entrando em meados do outono então ventava um vento norte de onde vinha o frio em breve.Saio do avião e desço as escadas, alguns tripulantes do avião me olham, as mulheres esticam o pescoço para me ver e enlouquecer com minha beleza, reviro os olhos para elas. QUEM SOU?Me chamo Alfa Alexander Beneditt tenho trezentos anos, sou líder da matilha Moonwalker a maior e mais importante matilha do norte desse planeta, sozinho gerencio novecentas sub matilhas espalhadas por minha alcatéia, sou CEO da metade das empresas de grande porte do país e por isso estou aqui hoje, uma das minhas empresas estará passando a gestão para novos diretores e a cada um ano eu velho acompanhar de perto como está.Entro no carro junto com mais seis membros da matilha e partimos para o
— Jay vai ficar puto quando souber que o senhor vai a boate.Sorrio sabendo que é verdade, Jay detesta perder dinheiro e estou animado para fazer ele me pagar vinte mil.O jantar ocorre tranquilo como sempre, estarei no vale por uma semana, organizando, visitando e conhecendo novos maquinários, uma grande vantagem de ter trezentos anos é que passamos a conhecer de tudo um pouco e Withevallen é um ponto estratégico para comercialização dos meus produtos, o grande rio que corta o estado passa por aqui e com isso meus produtos tem livre acesso ao porto de onde sai com mais facilidade para ser exportado para o mundo.— Meu Alfa, temos amanhã uma visita a fábrica cinco, há novos maquinários e pessoas para o senhor conhecer.Condor fala e balanço a cabeça em afirmativo.— Nos encontramos aqui às seis.Ele afirma e continuamos nosso jantar em silêncio, após, ele sai e eu vou até meu escritório, desde a guerra eu nunca consegui dormir uma noite inteira então trabalho e trabalho a maior parte
" Vai Jonas,mais forte"..." Xi querida, alguém pode ouvir"...Essa sou eu, vendo a cena mais aterrorizante da minha vida.Eu Izobelle Cunis, tenho vinte e quatro anos, bem, nunca me considerei feia, pelo contrário, tenho um metro e setenta e cinco de altura, sessenta e noventa quilos, cabelos pretos e olhos castanhos, mas aqui neste momento, estava vendo meu noivo Jonas e minha meia irmã Layla transando no meu jantar de noivado, no salão a baixo de nós, está cheio de pessoas comemorando minha felicidade, eu estava a procura de Jonas quando cheguei até aqui, trazida pelos sons.Engulo a bile que amargava a minha boca, claro como nunca prestei atenção nisso.Idiota que sou, olhando para o passado, que passado nada, olhando para até vinte minutos atrás eu podia ter visto a troca de olhares, como eles saíram de fininho, como Layla me tratava tanto na presença dele, quanto na ausência.Peguei meu telefone e filmei o restante da traição dos dois, eu estava tremendo então tenho certeza que