Capítulo 3

Alina

Eu saí correndo depois do que vi. Meu estômago revirou e eu só queria sumir. Quando chego ao carro dos meus pais percebo que não tenho como ir embora sem eles. Até que escuto a voz da minha mãe atrás de mim perguntando:

— Minha filha? Aonde vai? E por que está chorando?

— Mãe, não vou me casar com aquele homem canalha. Eu quero ir embora. Vou voltar para a Rússia.

— Do que você está falando? Quem você pensa que é para me dizer que não vai casar? Me dê apenas um bom motivo.

— Ele estava quase transando no jardim com uma mulher loira. Eu vi. E ele me viu e continuou o ato sem pudor algum.

— É normal esse tipo de coisa nas despedidas de solteiro, minha filha. Ele vai ser fiel a você depois do casamento.

— A despedida de solteiro dele é hoje? É aqui? Ah, então me desculpe. Estou no lugar errado. — Eu me viro e caminho para frente do portão e minha mãe fala:

— Onde pensa que vai? Essa festa de noivado ainda não acabou e vocês precisam colocar as alianças.

— O que está acontecendo aqui? O Bernardo já está esperando ela para trocarem as alianças. — A mãe dele fala.

— Não vou me casar com o seu filho, tia. Ele estava no seu jardim quase transando com uma mulher loira. Eu não vou colocar meu destino nas mãos de um traidor infiel.

— O que está acontecendo? Estava esperando vocês lá dentro. — ele vem com seu olhar cínico.

— Você é muito cínico. Você é como lúcifer, um belo rosto, mas a sua alma é ruim. Canalha traidor.

— Bernardo... Você estava com alguém no jardim?

— Mãe, eu nem fui ao jardim essa noite. Como poderia trair essa linda mulher à minha frente? — Eu vou até ele decidida e lhe dar um tapa na cara, depois que foi falo:

— Você está mentindo. E eu não quero me casar com você.

Bernardo chega no ouvido e sussurra:

— Prove que estou mentindo. E esse tapa pode ter certeza que vou devolver quando estiver te fudendo em nossa cama, querida futura esposa. — Eu o esbofeteio novamente — O que eu te fiz, Alina? Eu só tentei me desculpar por qualquer mal entendido e você me agride novamente?

— Chega, Alina. — Meu pai fala — Entre agora mesmo, mas antes se desculpe por bater em seu noivo.

— Nem que o senhor me obrigue. Não vou pedir nada. 

Eu entro de volta na casa já que não me deixam sair... Ao entrar na casa sou puxada pela minha mãe até um quarto e trancada lá, depois vejo a mãe do Bernardo empurrar ele e falar:

— Vocês tem uma hora para conversarem e se entenderem. Voltarei aqui para ver como está indo a conversa em meia hora.

Ela sai e ele logo deixa a sua máscara cair para mim dizendo:

— Sim... Você viu certo. Aquela é a minha gostosa e atraente namorada que teve que ir embora por sua causa. Odiei você ter ido atrás de mim para ver o que eu estava fazendo. E só para você saber, eu não vou deixar ela.

— Eu mal te conheci e você já é a maior decepção da minha vida. Eu não quero me casar com você.

— Eu também não quero me casar com você. — Acabo olhando para ela que está andando de um lado para o outro e ela tem um corpo muito atraente, seu vestido preto de cetim deixa seus seios muito evidentes e seu belo traseiro me deixa excitado e eu falo: — Você poderia parar de andar e sentar em um canto já que ficaremos aqui por uma hora?

Irritada e frustrada por não querer olhar para ele ou ouvir a voz dele eu respondo:

— Me obrigue. — Resposta errada. Ele me pega e me j**a na cama e por mais que eu lute seu corpo enorme se encaixa no meio das minhas pernas e eu o sinto, seu enorme pau que quase estava em outra mulher está duro e encostado onde eu não quero — Sai ou eu grito e falo que está tentando me estuprar.

— Sabe que não seria uma má ideia. Até por que você acha mesmo que alguém vai te ouvir? Se a gente fizer qualquer coisa agora eles ficarão até felizes já que querem tanto um herdeiro que venha de nós dois.

— Sai... Eu... Não quero você. Eu tenho nojo de você, eu nunca vou me entregar para você.

— E disse à virgem que vai se casar comigo em poucos dias... Você vai ser minha já que sua preciosa virgindade foi guardada para mim. Quer saber, acho que você nunca teve a sensação de nada dentro de você não é?

— O que... O que está fazendo? Pare, agora. 

Ele segura meus pulsos acima da minha cabeça e com um enorme sorriso no rosto puxa meu vestido para cima e empurra minha calcinha para o lado enquanto fala:

— Você se depila? Nem me conhece e já está no caminho certo. Sua "amiguinha" é tão pequena, parece gotosa, vamos ver como ela reage ao meu toque.

— Seu desgraçado. Para. 

Ele me alisa e depois enfia um dedo em mim e aquilo me deixa um pouco estranha, meu corpo reage e sinto doer um pouco, mas ele fala:

— Você é realmente virgem... Nossa você está tão apertada que está me instigando, está molhada também. Acho que precisa de algo maior aí dentro.

E quando ele retira seu dedo de dentro de mim, eu sinto um alívio, mas entro em pânico quando vejo que ele vai abrir a calça dele. Eu agradeço a Deus quando escuto minha mãe bater na porta e dizer:

— Espero que estejam indo bem aí. A Eva já vai vir abrir a porta.

— Vamos ao que interessa. — Ele fala ao chupar o dedo que enfiou dentro de mim — Se você estragar meus planos conto para todos que você não é mais virgem, e pode ter certeza que vão acreditar em mim. Já que tudo está a meu favor.

— Você não quer essa droga tanto quanto eu. Por que insistir em algo que nenhum dos dois quer?

— Por que? Porque vou amar tirar sua virgindade já que foi guardada especialmente para mim e depois te ajudo a se divorciar e ser feliz.

— Não perca seu tempo. Não vou te dar nada. — Ele como sempre atrevido fala:

— Se não fosse pela sua mãe bater na porta, eu estaria dentro de você agora, então não me teste e nem duvide de mim.

Ele se afasta depois de dizer isso... E a tia abre a porta. Ela me vê sentada na cama e dá um sorriso ao perguntar:

— Acho que vocês chegaram a um acordo, não é?

— As alianças precisam ser trocadas na frente dos convidados. Então vamos logo. — Ele fala calmo.

Bernardo sai do quarto e eu sinto vontade de vomitar.

— Podem ir na frente, preciso usar o banheiro. 

Eles vão e eu me levanto, coloco minha calcinha no lugar já que ele a enrolou na minha virilha, tento me recompor, vou até o banheiro e deixo sair tudo o que está em minha garganta preso. 

Lavo minha boca e retoco o meu batom, me olho no espelho e não reconheço a imagem refletida ali. Ao chegar na sala ele vem até mim e me puxa pela cintura e eu aviso:

— Tira a mão de mim, Bernardo.

— Vamos trocar alianças agora, querida noiva.

— Deixa de ser falso. — Ele me olha nos olhos e sorri para mim... Nem parece o mesmo homem que estava lá em cima quase abusando ou melhor abusando de mim. Ele coloca a aliança no meu dedo me puxa para ele e sussurra em meu ouvido:

— Preparada para a noite de núpcias, minha apertada virgenzinha? Porque eu estou.

Eu coloco a aliança no dedo dele e puxo ele pela gravata para que possa me ouvir bem.

— Espero que esteja preparado para ficar sem o seu pau, Bernardo.

— Sua ameaça só me deixou mais tentado a fazer o que eu quero.

— Agora vamos ao que interessa, o casamento será em dez dias. — A mãe dele fala.

Ele e eu olhamos para ela e falamos juntos:

— Dez dias?

A diferença é que ele está dizendo com um sorriso demoníaco nos lábios e olhos, já eu com desespero e angústia.

— Mãe, pode ser daqui há um mês ou até seis?

— Por mim podemos casar amanhã mesmo. 

Ele olha para mim e aproveita a sua mão na minha cintura e aperta. Mas eu tiro a sua mão dali e vou em direção a minha mãe, ele deve estar amando me infernizar. Está muito divertido para ele.

— Alina, você já sabia que o casamento iria acontecer. Será daqui dez dias. — Minha mãe fala.

— Bernardo, temos que redecorar sua mansão. Aquilo lá não está adequado para um casal. 

— Faça o que quiser... Mãe. — Isso parece que o incomodou eu acabei sorrindo.

— Eu quero ir embora. Mãe, pai, podemos ir agora?

— Meu anjo... Vocês vão dormir aqui essa noite. — Tia Eva fala.

— Não. Por favor, vamos embora?

— Você ouviu a Eva. Não seja mal educada.

Olho para Bernardo e vejo um sorriso de cheshire se abrir em seu rosto. Ele não vai entrar no meu quarto.

— Tia Eva, estou um pouco cansada, pode me acompanhar até o quarto que irei dormir?

— Bernardo, leve a Alina até o quarto que preparei para ela.

— Claro, mãe.

Eu peço para Deus e quem me atende é o diabo. Que ódio. Ele coloca a mão levemente nas minhas costas para me conduzir como se eu fosse o seu bem precioso e ele fosse um cavalheiro. Tudo mentira. Quando chegamos no quarto ele me empurra para dentro.

— Seu idiota.

— Tenho algo importante para resolver agora, não tranque a porta do seu quarto. Quero brincar com você essa noite.

— Vai sonhando. 

Ele sai rindo... Eu procuro por todo o quarto até encontrar uma chave e quando coloco na fechadura não acredito, trancou. Fico feliz e decido tomar um banho.

Procuro pelo quarto uma roupa para dormir e só encontro uma blusa grande, eu tive que lavar minha calcinha e pensei que iria encontrar roupas aqui já que a tia Eva preparou o quarto para mim, mas só tem essa blusa.

Esquece... Visto a blusa e deito na cama, estou tão cansada que durmo logo. Acordo não sei exatamente quanto tempo depois, mas lá embaixo está tudo silencioso, menos pelo barulho que vem da porta do meu quarto. Até que ele diz algo e meu coração gela.

— Eu te avisei para não trancar a porta.

Fico em silêncio na esperança dele pensar que estou dormindo, mas quando escuto o clique da chave na porta, meu coração gela. Eu puxo os travesseiros ao ver a porta se abrir e ele usando apenas uma calça de moletom entra no quarto. 

Vejo ele fechar a porta e trancar ela j**ando a chave em cima de um móvel que parece um guarda roupa, eu olho para onde deixei a outra chave, mas ele a pega antes de mim e j**a lá também.

— Sai daqui. Vou gritar para todos ouvirem.

— Pode gritar. Você está no meu quarto e ele é aprova de som. Pode gritar até perder a voz. Eu disse para você que queria brincar com você.

— Por que está sendo tão babaca comigo? Te conheço a menos de 24 horas e já te odeio como nunca odiei ninguém.

— Por quê? Por sua causa não posso viver a minha vida do jeito que eu quero! E agora diz para mim: quem deve pagar?

— Também estou nessa obrigada. Já disse que não quero me casar com você. 

Eu me levanto e tento correr até a porta, mas ele me segura pelas cintura e me j**a na cama com uma facilidade que parece que sou feita de papel. Ele vê que estou nua embaixo da blusa e se fascina mais uma vez ao ver minha intimidade.

— Está pronta para mim, amor? Olha, vou te contar uma coisa, eu até não gosto de você, mas tenho que admitir que você é muito gostosa. Quero saber qual é o seu gosto, provei pouco no meu dedo.

Ele vai até o armário e pega uma corda e eu pergunto:

— O que você vai fazer? — Ele segura minhas duas mãos e amarra, prendendo acima da minha cabeça na cabeceira da cama. Começo a me debater e ele segura minhas pernas abertas firmemente e fala:

— Aprecie a amostra grátis que vou te dar já que isso não vai voltar a acontecer. — Ele passou sua língua na minha intimidade e eu me contorci com o toque, com o prazer — Você despertou esse interesse em mim, só não conte para minha namorada... Ela é ciumenta.

Ele beija e chupa minha intimidade, eu juro que eu não queria gozar, mas ficou impossível com o que ele estava fazendo. Para não dar a ele o prazer de me ouvir gemer, eu mordi meu braço.

— Por que não me deixou ouvir seu gemido? Agora vou ter que te punir. Sua levada.

Ele tira seu enorme pau ereto da sua calça e começa a esfregar em minha intimidade, mas não entra em mim. Acabo deixando meu corpo sentir todas as sensações, ao lembrar do que Alice me disse. Eu gozo novamente, mas ele também e acaba espelhando sêmen por toda a minha barriga... Eu olho para ele e pergunto:

— Satisfeito?

— Vou estar quando pegar de você o que me foi prometido. — Ao dizer isso ele enfiou um dedo em mim novamente e me sente apertada de novo instigando ainda mais sua vontade. Mas retirou seu dedo e se levanta falando para mim: — Sua vida não será feliz ao meu lado, mas vai ser um prazer tirar sua virgindade. 

Ele vai para o banheiro tomar um banho e eu fico na cama. Quando ele finalmente sai do banheiro eu corro até lá e tranco a porta, tomo meu banho e saio de lá pensando que ele já foi, mas ele está lá na cama deitado e eu pergunto: 

— Você não vai embora?

— Vai você! Esse é o meu quarto, já disse.

— Vou mesmo. — Ando até a porta, mas quando tento abrir está trancada — Está trancada e o lugar onde você jogou a chave eu não alcanço.

— Está trancada sim... E eu não estou com vontade de abrir.

— Então fica com essa cama idiota. Eu vou deitar nesse sofá. — Vou até o armário e pego um cobertor, mas ele me segura por trás e me leva para a cama — O que você está fazendo?

— Você vai dormir comigo. Eu mando e você obedece.

— Você é um grande babaca. — Eu deito quase encostando a cara na parede e ele me puxa me colando no corpo dele e me apertando ali. A única coisa que penso é: Amanhece logo, por favor. Sem olhar para ele eu falo: — Não quero ver a sua cara até o dia desse maldito casamento.

— Vou pensar no seu caso. Estou gostando muito do jeito que você reage a mim... É interessante.

Eu não respondo e fecho meus olhos. Quando amanhece eu me assusto com a situação. Estou deitada no peito dele e ele está abraçado comigo. Parecemos mesmo um casal. E quando eu tento sair ele me puxa e fala:

— Fica, amor, quero dormir mais um pouco… Isabela. — Eu o empurro com força e ele abre os olhos e me vê ressentida por ter me chamado de Isabela — Pode ir. Vou abrir a porta para você.

Eu corro até o banheiro e pego minhas coisas, quando saio do banheiro e tento passar por ele para sair o mesmo me segura pelos braços bem firme, me coloca na ponta dos pés e me beija. Eu acabo mordendo ele para que me solte e ele ri. Eu odeio ele, mas também odeio meus pais por me obrigar a casar com ele.

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