Alina
Estou irritada, mal humorada e aquele idiota invade meu quarto e fala:
— De nada — Ele se jogo na minha cama e eu lanço um olhar irritado — Te salvei das duas loucas te obrigarem a ouvir um discurso longo por você ter fugido do restaurante e é assim que me agradece?
— Vai para o inferno, Bernardo! Se estou nessa situação é por sua culpa. Já que não consegue deixar de ser infiel em lugar público.
— Está com ciúmes, querida noiva? Faça comigo melhor do que ela e talvez eu fique só com você.
— Ciúmes? Só se tem ciúmes de pessoas que amamos e eu odeio você. Sai do meu quarto, agora serei obrigada a trocar a minha roupa de cama por sua culpa. — Estou de costas para ele, já que não quero olhar para sua cara, ele me pega e me j**a na cama me prendendo embaixo dele — Já pedi para sair.
— Repete o que disse sobre a roupa de cama. Repete olhando na minha cara. Por que vai trocar a roupa de cama?
— Porque você sujou colocando esse seu corpo imundo. Quer que eu repita em voz alta?
— Sabe que você acabou de acender em mim a vontade de sujar seu corpo limpo com meu corpo imundo. — Ele se esfrega em mim, eu tento sair do seu aperto e não percebo que estou me esfregando ainda mais nele e só para me irritar ainda mais ele provoca — Se continuar assim vai me fazer gozar sem nem entrar em você.
— Você pode, por favor, ir embora e me dar pelo menos um dia sem ouvir sua voz ou ver a droga da sua cara?
— Para sua sorte ganhei dois dias para a minha despedida de solteiro. Então mais tarde estarei viajando com a minha namorada para um curta lua de mel, mas fique tranquila vou guardar energia para a nossa lua de mel. — Ele olha nos meus olhos e dá um beijo nos meus lábios, mesmo eu tentando tirar ele daqui ainda consigo sentir sua língua enquanto a minha tenta escapar da dele a todo custo, até que eu mordo a língua dele — Espero que pare com isso depois do casamento.
— Espero que você pare de me obrigar a algo que não quero depois do casamento. Afinal esse é apenas um casamento de aparências, não é mesmo?
— Depois que eu tiver de você o que é meu te deixo em paz. Claro que não poderá me trair.
— Hipocrisia, não? Já que você tem uma "namorada" mesmo casando comigo.
— Você fica tão fofa com ciúmes. — Ele fala saindo de cima de mim.
— Não é... Quer saber, pense o que quiser. Eu não ligo. — Ele sai dando gargalhada — Babaca.
Depois que ele sai e eu troco a minha roupa de cama já que ficou com o perfume dele. Tomo um banho também para tentar esquecer o que ele fez comigo.
Depois do banho ligo para Alice, meu pai trouxe minha mala que está com meu diário e tenho muito o que escrever nele. Depois de dois toques Alice atende dizendo:
— “Você tem noção do quanto me deixou preocupada? Você viu a quantidade de ligação e mensagens que eu... Se explique agora.”
— “Minha vida está um inferno.” — Começo a chorar assim que eu falo isso para ela que diz para mim:
— “Amiga? Amiga não chora. Por favor... Eu vou chorar também. Se acalma e me explica o que está acontecendo.”
Respiro fundo e conto para ela tudo o que aconteceu comigo desde o dia em que voltei até agora.
— “E foi isso.”
— “Volta. Pode vim que aqui damos um jeito para que você tenha um emprego e um lugar para ficar. Nem conheço ele e já o odeio profundamente.”
— “Não posso. Meus documentos e passaporte estão com meus pais, uma medida deles para que eu não fuja. Eles foram bem espertos. Juro que na primeira oportunidade que eu tiver de fugir depois desse casamento, eu vou.”
— “Eles não podem pegar seus documentos assim. Te obrigando a algo que você não quer.”
— “Eu sei... O pior não é nem isso. Eles querem herdeiros. Querem que eu engravide se possível na "lua de mel". Aquele tarado, pervertido só quer tirar minha virgindade porque ele sabe que fui prometida a ele.”
— “Mas depois que vocês estiverem sozinhos acho que não vai dar para você se manter assim por muito tempo, ele vai usar maneiras para te seduzir e conseguir o que quer.”
— “Vou dormir em um quarto que seja só meu e vou trancar ele todas as noites para que ele não entre.”
— “Mas na lua de mel vocês dormirão no mesmo quarto. Isso não vai dar certo. Droga, amiga, acho que vou até aí para te ajudar a fugir disso tudo.”
— “Até entendo sua aflição já que estou aqui sentindo na pele tudo à minha volta, mas não venha até aqui. Se eu precisar de ajuda na lua de mel te aviso.”
— “Só não deixa ele te machucar mais. Eu te amo, amiga.”
— “Eu te amo. Diga para a tia Yulia que eu a amo. Não quero ligar para ela, vai perceber que estou triste e não quero que ela se preocupe comigo.”
— “Vou falar com ela... Sabe que não gosto de mentir para ela, né?”
— “Eu sei... Te ligo quando essa loucura acabar. Tchau.”
Ela desliga e logo deixo tudo à minha volta para dormir um pouco, é o que eu mais faço recentemente. Acho que é porque eu desejo que tudo não passe de um pesadelo idiota
AlinaMe arrependi de ter dormido, parece que dormir só me aproximou mais desse dia que eu tanto queria evitar.— Vamos logo, Alina. Você sabe que o dia de hoje é importante. Que olheiras são essas? — Minha mãe pergunta.— Calma, amiga. A noiva usa maquiagem, esqueceu? — Tia Eva fala e só quero ter um minuto de paz.— Vocês podem me deixar ir ao banheiro pelo menos? Nem café da manhã eu tomei ainda.— Café da manhã? Você no máximo pode tomar um iogurte natural. — Minha mãe fala.— Não seja tão dura com ela. Você também pode comer alguns morangos. Vou mandar alguém trazer para você. Amiga, que tal o cabelo dela solto em ondas com a coroa mais o véu? — Tia Eva não se importa assim como minha mãe.— Ótima ideia! Mas vamos tapar o rosto dela?Elas começam a conversar e mexer em mim como se eu fosse uma boneca viva que está ali somente para elas brincarem. Até que chega o iogurte e os morangos e eu pergunto para elas:— Posso pelo menos me sentar para comer?— Aiii... Seja rápida, Alina. T
AlinaQuando me afasto para respirar minha mãe vem tirar minha paz.— Alina? Onde vai? Precisa cortar o bolo. Daqui a pouco vocês precisam estar no aeroporto para a saída de lua de mel. — Como irei viajar sem meus documentos? A senhora pegou de mim e agora sou uma pessoa adulta que não pode usar a identidade sem pedir permissão para a mãe.— Seus documentos estão com seu marido. Não venha com esse drama agora.— Sou sua filha e você julga minha vida como uma peça dramática de teatro. Estou cansada de você falar para mim a palavra "drama". Quer saber? Sou casada agora, não tenho que te ouvir mais.Caminho na direção de Bernardo e o puxo pelo braço e ele pergunta:— O que está fazendo?— Vamos partir logo esse bolo ou você vai passar a lua de mel na cadeia tentando me tirar de lá.— Diz para mim que é um fetiche e que você não quer matar alguém?— Corta logo a droga do bolo, Bernardo. Ele segura a faca junto comigo e partimos o bolo, ele até tira um pedaço e me dá, o pessoal vibra a n
Bernardo Volto para o quarto depois que o bar do resort fecha e fico irritado, pois não bebi a quantidade que eu queria, já que queria estar mais bêbado do que já estou. Ao entrar vejo que ela não está na cama, mas sim no sofá, e aquilo me irrita. Por que ela não quer dormir comigo? Sou tão abominável assim? Vou até ela e puxo o lençol e o cobertor que estão cobrindo seu corpo. Quando vejo o que ela está usando minha boca saliva e meu corpo quer o dela. Seu sono está pesado e acho que deve ser o cansaço, aliso sua intimidade por cima da sua peça íntima e ela apenas se move um pouco deixando seu corpo ainda mais convidativo e eu não resisto.***************************************************AlinaAcordo com ele em cima de mim, na verdade ele está me chupando e aquilo me deixou excitada, mas não posso permitir que continue. Jogo meu corpo para o chão e tempo fugir dele engatinhando, mas ele vem e se joga em cima de mim me prendendo no chão depois me virando para ele enquanto pergun
Bernardo Estou terminando de fechar a nossa estadia no hotel e ainda muito irritado por não conseguir de Alina o que tanto quero, ela passou a noite fora depois de me pegar com Isabela no nosso quarto. Quando me viro vejo um homem abraçar ela e algo em mim me leva até lá tão rápido que mal percebo que soquei o homem e ele já está no chão. Ela está furiosa e pergunta:— Tá ficando maluco? Por que fez isso com ele?— Foi com ele que passou a noite? A maldita noite que era para ser nossa.— Quem é você para cobrar algo dela? Estava com a amante na viagem de lua de mel. Na cama que era para ser dela. — O homem se mete e aquilo me irrita.— Se você abrir sua boca para falar mais uma palavra eu vou te dar outro soco e esse vai te deixar no chão de vez. E você, Alina, contando da nossa vida para estranhos.— O estranho e o marido do estranho me trataram muito melhor do que você.— Marido? — Vejo outro homem se aproximar de nós e ele está furioso.— O que houve com o seu rosto, Apolo? Por q
BernardoVolto até meu quarto e pego a chave, assoviando pelo corredor finalmente chego onde quero. Com cuidado e sem fazer barulho abri a porta com cuidado.O quarto tem pouquíssima iluminação, mas dá para ver ela deitada na cama, está com a camisola que a vi usando e do jeito que está deitada suas coxas estão expostas, mas para por aí.Levanto sua camisola com cuidado, passo meus dedos em sua barriga. Meu corpo aquece e liga como um carro. Respiro fundo. Me deito sobre ela e beijo seu pescoço, ela desperta bem irritada.— O que você está fazendo? Como entrou no meu quarto? É melhor sair de cima de mim.— Estamos sozinhos. Não importa como eu entrei. Eu quero você. Se entrega para mim, Alina. Você vai gostar e muito.— Me entrego para qualquer um, menos você. Você foi a pessoa mais cruel que já conheci na minha vida. Se não consegue ser um homem decente, por que se casou comigo?— Acho que pelo mesmo motivo que você se casou comigo. Já estamos casados mesmo, você deveria cumprir seu
AlinaEstou distraída arrumando as rosas pela casa e sou surpreendida por Bernardo, me abraçando por trás e beijando meu pescoço. — Chegou mais cedo do que ontem. — falo soltando as rosas no vaso.— Sim... Queria te ver. Então pensei: vou terminar logo tudo por aqui para ficar com quem realmente quero. E aqui estou eu. Você parece nervosa, aconteceu alguma coisa?— Nada demais... Só que temos que ir para a casa dos seus pais! E não saímos daqui para ver ninguém desde que voltamos. Sinceramente, até prefiro assim.— Eu entendo. Mas temos que ir. Qual seria o motivo para você não querer ir? Seja sincera como sempre.— Vou lembrar de tudo o que você fez comigo naquela casa e não sei se estou pronta para isso, já que você anda se esforçando bastante para me conquistar.— Ok! Não iremos até lá. Eles virão aqui. Resolvido, não sabemos cozinhar, mas se quiser tentar.— Quem disse que não sei cozinhar? Se quiser uma aula é só me acompanhar. E obrigada por entender. Só não sei se eles vão ace
AlinaO jantar foi repleto de perguntas que nem eu e nem o Bernardo queríamos responder. Nossos pais apenas sorriam, mas nossas mães atacavam nós dois como se fossemos animais premium reprodutores.— Vocês estão casados há dois meses, não é possível que não tenha alguém no forninho. — Minha mãe fala indignada.— Seu pai foi mais rápido do que você, Bernardo.— Eu pensei que esse jantar seria para uma leve harmonia em família. Mas me enganei. Vocês estão aqui para saber quantas vezes a gente faz amor e se fizemos direito para que venha logo um herdeiro. É o que somos para vocês? Apenas dois reprodutores? — Bernardo pergunta irritado.— Acho que já está na hora da sobremesa. Comemos e somos obrigados a ouvir mais um pouco da conversa dos nossos pais. Por final Bernardo me arrasta para o quarto dele. — Você foi rude com eles lá embaixo, mas mereceram e muito.— Se eles não tem limites nós colocamos um. — Ele olha para a cama e depois para mim — Como pode ver, dá para dormir quatro pess
Bernardo Descemos porque nossas mães são sem noção e insistem em nos irritar... Olho para Alina que está simplesmente perfeita nessa luz da manhã e minha vontade era estar no quarto com ela, mas aqui estou eu sentado tomando café da manhã e ainda mais irritado com as perguntas das duas doidas.— Achei estranho ver suas coisas em outro quarto, Alina. — Minha mãe fala desconfiada— Não mintam para nós. Vocês estão mesmo juntos ou estão nos enganando? — Minha sogra pergunta.— Vocês viram com seus próprios olhos que estávamos dormindo juntos e de forma íntima. Não sei o motivo de tantas perguntas. Está ficando invasivo demais. — Meu amor se irrita.— Concordo com ela. Já nos obrigaram a casar, quando era bem claro que não queríamos, mas agora estamos muito bem juntos, beleza. E agora isso? Vocês estão passando dos limites.— Meu filho, elas criaram muitas expectativas em vocês e querem muito um neto para bajular e mimar. — Meu pai fala.— Não as entendam mal, são apenas ansiosas. — Meu