Depois de provar para ela que eu não iria a lugar algum, decidimos sair do quarto e ir até a casa na ilha. Meu padrinho deixou um pequeno bote para que nós conseguíssemos ir até a ilha, já que o iate não estava tão perto para que fossemos nadando.Remei o bote até chegar na areia e o coloquei ao lado dos outros. Ao longe avistamos algumas pessoas deitadas na areia, bebendo e rindo. Algumas estavam na água, aproveitando o tempo ensolarado que estava. Ajudo ela a pegar as bolsas dentro do bote e caminhamos até a entrada lateral da casa. O vestido rosa claro dela balança conforme ela anda. A ausência de alças deixa a mostra a marca do biquíni. E isso é terrivelmente sexy.Sexy pra caralho.Sinto meu amigo entre as pernas dando sinal de vida.Meu Deus. Havia me esquecido do efeito que ela tem sobre mim.Perto dela pareço a droga de um adolescente cheio de hormônios.Me coloco um pouco atrás dela e arrumo o volume entre minhas pernas, tentando fazer com que ninguém perceba a merda da ere
Caminho até ela, ainda com as palavras do meu tio ecoando em minha mente. Cecília está encarando o celular, tem o lábio preso entre os dentes e apoia o peso do corpo na perna direita. Seu pé bate ansiosamente no chão, fazendo um pequeno barulho, demonstrando que ela está nervosa com algo.Ou ansiosa.Ela não percebe eu me aproximando, até que eu pare a poucos centímetros dela.Assim que seus olhos encontraram os meus, eu senti.Sinto tudo de uma única vez.É como me olhar num espelho.Sinto o ar faltar em meus pulmões, meu coração bate descontroladamente, minhas mãos suam e parece que minhas pernas viraram geleias.Eu amo essa mulher.Verdadeiramente.Incondicionalmente.Com todo o meu maldito coração.E pela maneira que seus olhos estão presos aos meus, o sentimento é mútuo.Infelizmente — ou felizmente, — estamos no meio de várias pessoas, se não fosse isso, já teria despido cada pedaço de roupa dela.E feito amor com ela, como nunca consegui fazer com mais ninguém.— Con-conseguiu
A luz da lua adentra o quarto, iluminando as costas dele. Theo dorme tranquilamente, de barriga para baixo e com os braços enfiados debaixo do travesseiro. Como sempre foi.Tem certas coisas que não mudam nunca.Não consigo evitar o sorriso que se expande em meu rosto.Passo os dedos delicadamente pelas suas costas, sentindo sua pele se arrepiar sob o meu toque. Um pequeno gemido escapou de seus lábios, com uma respiração profunda e abafada.Prendi o lábio inferior entre os dentes, sentindo todo o meu corpo aumentar de temperatura. Desci os dedos por toda a extensão de sua coluna e ele se remexeu na cama. O lençol está embolado entre suas pernas, deixando sua bunda à mostra.E que bunda! Está ainda mais rígida do que a 10 anos atrás. Passo os dedos delicadamente por ela, fazendo sua pele se arrepiar ainda mais. Olho para o seu corpo, admirando cada pedaço de pele dele. Já consigo sentir minha calcinha umedecendo e o bico dos meus seios forçando contra o tecido de algodão da camis
Não consigo parar de olhá-la e ela sabe disso, pois nesse exato momento tem seus olhos nos meus, me provocando somente com a forma que me encara.Decidimos descer para socializar com o pessoal, mas está difícil pra cacete prestar atenção em qualquer pessoa nessa sala, que não seja ela.— E a Betina, como anda cara? — alguém pergunta, me fazendo voltar a atenção para a roda de pessoas.Mesmo a contragosto.Um cara que não me recordo o nome, me encara, esperando a minha resposta.É Carlos? Cláudio? Ah, dane-se, não vou me forçar a tentar lembrar de algo que sei que não consigo.Dou de ombro, bebendo minha long neck.— Está bem — falo, tentando soar casual.Num gesto involuntário, rodeio a aliança entre meu dedo, voltando a cogitar em tirá-la.Até quando fingirei que ainda permaneço casado?E para qual finalidade estou fazendo isso?As perguntas giram em minha mente, me deixando tonto.Invento uma desculpa e me afasto da roda de pessoas que estão mais interessadas em saber da minha vida
Tentei focar a atenção na conversa aleatória que acontecia ao meu redor. Mas os olhos dele, sempre me atraem de volta. Por mais que eu tentasse evitar encará-lo, era impossível não sentir a intensidade que ele me despi, a distância. — Será que dá para vocês pararem com os olhares pornográficos a distância? — Vitor falou, chamando minha atenção para ele.Revirei os olhos, deixando um riso escapar de meus lábios. Bebi um longo gole da minha caipirinha, a fim de tentar diminuir o calor que fervia meu corpo.— Está tão quente assim? — sussurrei, me abanando com a mão livre.Dessa vez foi o Vitor que revirou os olhos.— Sei bem onde você está sentindo esse calor todo — Ele estreitou os olhos, me provocando.— Ainda sou sua chefe — falei, tentando soar séria.Mas a gargalhada que ele dá ao jogar a cabeça para trás, me desarma e acabo rindo com ele.— Preciso mudar de equipe — Bufei, revirando os olhos novamente — Nenhum de vocês me leva a sério aqui.Vitor coloca a mão no meu ombro, me faz
Percebo os curiosos de plantão nos encarando assim que separo meus lábios dos dela.Mas pela primeira vez em anos, eu não ligo para o que vão pensar e só torço para que ela também não se importe com isso.Esfrego meu nariz no dela, a fazendo sorrir largamente.Deus, como amo essa mulher.— Eu te amo, moranguinho — sussurro, ainda com os lábios próximos dos dela.Ela sorri e eu sugo seu lábio inferior, mordendo levemente e provocando um longo gemido dela. Sinto meu pau latejar na calça e isso faz com que um rosnado escape de minha boca, intensificando novamente o nosso beijo.— Cacete… — gemo, contra seus lábios, a fazendo rir — É humanamente impossível ficar com as mãos longe de você.Ela apenas sorri ainda mais, mas percebo as fagulhas de excitação brilhando em seus olhos e sei que basta somente uma oportunidade para ela demonstrar isso.Então resolvi lhe dar essa oportunidade.Me afasto dela, ela me encara confusa, observando enquanto puxo a camiseta pela cabeça e empurro a bermuda
A luz da lua entra pelas persianas entreabertas e ilumina o lado da cama em que ela está deitada. Ela está nua, o lençol formou um enorme emaranhado entre suas pernas e cinturas. Seus seios redondos e arrebitados se movem devagar, acompanhando sua respiração calma.Ela me confidenciou na noite anterior que havia feito uma mastectomia com prótese, ou seja, os seios estavam siliconados. Balanço a cabeça me lembrando da sua timidez ao falar sobre. Não me importei nenhum pouco com isso. Meu amor por ela nunca foi por conta apenas da sua beleza exterior, claro que foi o que me chamou mais a atenção a princípio. Mas quando a conheci de verdade, seu interior me encantou bem mais.Me fazendo assim, amá-la.Então não me importa se ela fez cirurgia dos pés à cabeça — não que ela precise disso — para mim a única coisa que importa é ela estar bem consigo mesma.Se colocar silicone a fez feliz, então eu também estou feliz. A observo dormir, por mais alguns minutos antes de finalmente sair da cama
O resto do dia passou, sem mais contato direto entre mim e o Theo. Meus amigos trataram de me deixar bem ocupada o resto do dia.E de manter meu copo sempre abastecido. No fim da tarde eu já havia bebido uns quatro copos de caipirinha e mais alguns shots de tequila com eles. O iate seguia até o píer, que seria onde ficaremos. Mesmo, eu e ele não tendo mais tempo para ficar juntos, isso não impedia que a gente se provocasse com olhares. Sempre que precisava pegar bebida, fazia questão de passar ao seu lado, exibindo o biquíni branco de amarração para ele. Não precisava olhar para trás para saber que ele tinha os olhos em mim. A forma como meu corpo queimava, já me provava isso.Theo tira a bermuda de algodão, exibindo uma perfeita sunga boxer, que envolve sua bunda com perfeição, quase me fazendo babar por ela e para piorar a sunga é vermelha.O contraste perfeito contra sua pele branca.— Já disse que deveria ser crime esse homem andar pela terra? — Vitor sussurra, se abanando com a