Milena Fernandes Não consigo respirar enquanto estou em cima do palco sendo anunciada a terceira a ser leiloada na noite, Melissa avisou antes que eu subisse no palco que tentaria dar o primeiro lance alto porque escutou alguns clientes falando entre si que só tinham garotas com o rostinho muito de menininha e não queriam pagar por elas. Me sentia nervosa enquanto José dava o primeiro lance e eu tentava a todo custo identificar alguém na penumbra do salão, estava muito escuro para ver qualquer um que fosse e no único homem que a luz batia, dava pra ver que estava acompanhado por Gabriela e certamente não faria mais nenhum lance. Quase cai dura quando alguém muito próximo ofereceu quinhentos mil por mim, meus olhos pareciam que iam saltar de tão chocada que fiquei e o segundo homem tentou ofertar seiscentos mil, mas não parou por aí, o mesmo que estava perto demais escondido pela escuridão disse em alto e bom tom. — Um milhão! — quase desmaiei ao ouvir sua voz. Minhas pernas tremera
Leandro Caio (LC) Eu encarava aquela filha da püta com tanta intensidade que parecia que iria explodir a qualquer momento. Foi tão rápido que poderia passar despercebido por outro, mas por mim, nunca aconteceria. Em nenhum momento falei meu nome, somente o vulgo e a desgraçada pareceu tão inocente quando deu a entender que não sabia quem eu era, que fui na onda. Mas agora parecia tão assustada que travou no meio do cômodo encarando o chão sem mover um músculo sequer. Preocupado com ela, levantei vestindo a cueca novamente e caminhei até ficarmos cara a cara. — Morena? Olha aqui. — a chamei estralando os dedos em seu rosto e até que me obedeceu ficando com a respiração irregular — Relaxa, fica suave e respira fundo. — orientei meio perdido, nunca tinha acontecido algo assim na minha presença. — Eu... Eu preciso... — começou a se mover lentamente indicando que queria sair do quarto e a segurei pelos braços. — O caralhø que tu sai daqui! — resmunguei a virando de frente pra mim —
Milena Fernandes Eu queria mostrar o que tinha aprendido com as meninas, sem pressão e sem toda autoridade dele. O seu gosto meio salgado me deixou desnorteada por segundos até a curiosidade de lamber ele todo, passei a língua experimentando toda a textura macia e rígida do seu membro, quando estava na cabecinha rosada o coloquei todo na boca ao meu limite. A parte que faltava do seu paü onde não conseguia engolir, o masturbavä lentamente assim como movimentava meus lábios. Seus gemidos eram roucos e ele mal parava com os olhos abertos, a vergonha de antes tinha sumido e deu lugar a confiança.Mentir sobre o nome dele foi a única alternativa que tive e quase chorei ao perceber que poderia me matar a qualquer momento, ele não é uma pessoa confiável e pareceu não gostar quando o chamei de Leandro. Sua reação após o climão que ficou, foi inesperada, mas eu gostei de como lidou com tudo. Sua mão tentou vir para os meus cabelos e tive que me afastar, não queria ser forçada a estar lhe da
Leandro Caio (LC) Deitado na cama espero a morena voltar do banheiro. Posso ter sido rude com ela, mas eu não queria correr o risco de ela se apegar pelo sexo intenso que fizemos. Ela tinha me deixado extasiado com cada toque, cada beijo e cada olhar, tudo me fascinou e eu não sabia como reagir a isso. Meus pensamentos eram ao todo, ruins. Se ela não aceitasse minha proposta assim que saísse do banheiro, eu iria dar um jeito de mudar isso. Tainá será somente minha e isso não está em discussão. Veja a porta abrir em um clique, ajeito minha postura na cama e largo o celular na mesa de cabeceira, agora ela veste um roupão e vem até mim com seus passos desajeitados, seus olhos estão vermelhos como se tivesse chorado, não sei o porquê me sinto mal por isso. Ela chega até mim e se senta ao meu lado na cama, como se esperasse alguma ordem, eu não faço absolutamente nada aguardando que fale algo, mas nada acontece. — Tá de boa? — questiono preocupado. — Sim, o que quer fazer agora? Já
Milena Fernandes Era engraçado saber que deixei ele sozinho após uma noite comigo, onde acabou dormindo agarrado em mim como se precisasse de um carinho ou até mesmo do conforto que meu corpo quente o proporcionava. Não tive coragem de permanecer até ele acordar, enviei inúmeras mensagens para Melissa em plena madrugada a questionando se poderia ir embora, foi após a décima mensagem que ela me ligou e eu corri para o banheiro falando em sussuros. Contei que já tinha transadø com ele e quis saber se poderia ir embora já que o leilão só falava sobre a virgindade, não de uma noite inteira regada a sexø. Rindo horrores sabendo da reação dele ao acordar, ela concordou que eu pegasse minhas coisas e fosse embora, mas somente as sete da manhã. Passei o restante da madrugada torcendo para que ele dormisse até mais tarde e não acordasse em nenhum momento, minhas orações foram atendidas e exatamente as sete em ponto, sai daquele quarto. A boate estava bem movimentada com os funcionários o
Leandro Caio (LC) Subi o morro indo direto pra boca, nem passei em casa para tirar esse terno quente do corpo tamanha raiva que sentia de Melissa. Coreano deveria estar pela boca nesse horário já que hoje cedo tinha deixado responsável por algumas mina que chegariam com uma carga de coca, não era grande coisa, mas era de pouco que preenchia as biqueiras enquanto não vinha a parte maior. Desci da moto atraindo o olhar de todos ao redor, os caras falavam de mim e era possível escutar os cochichos, minha raiva não deixou que eu me importasse com os filhos da püta e fui direto para entrada onde GG estava. — GG, viu o Coreano? — pergunto com rispidez. — Sei não patrão, veio aqui faz uma hora e desceu com o Marreta avisando que iam pra um corre. — os dois filhos da püta sabiam que logo eu viria pra cá e ia atrás deles. — Beleza GG, passa a visão pra geral que se alguém ver um dos dois é pra mandar me procurar ou me passa a localização deles que vou atrás. — aviso dando um toque em s
Leandro Caio (LC) Correndo com a bandoleira no peito, o fuzil engatilhado pra atirar em qualquer cu azul que aparecer em minha frente eu descia o morro ao lado do Coreano. Só consegui escutar pelo rádio os olheiros avisando que era os bota subindo com o filha da püta do delegado da civil. Cheio de ódio desci a parada com o primeiro fuzil que encontrei, cada menor que tava despreparado correu pra boca pegando sua arma e assim todo mundo se espalhou, não tinham chegado nem na metade do morro quando comecei a ver sinal deles. Um dos bota apareceu no meu campo de visão querendo avançar mais e só consegui puxar o braço do Coreano levando comigo para o beco, coloquei a cara pra fora com o fuzil apontado na direção do desgraçado e a rajada de tiro subiu atingindo do peito até a cabeça, estragando o rosto dele para o velório. Dei uma risada me enfiando no beco novamente e a cara do filho da mãe que me acompanhava era de incredulidade. — Pørra, nem vi o filho da püta e tu já foi na ignor
Milena Fernandes Assim que a porta fechou a expressão no rosto de LC mudou completamente, antes seu olhar era curioso sobre mim e agora, estava escuro, cheio de fúria. Comecei a suar frio com o arrepio que subiu a minha coluna quando me encarou, engoli em seco a saliva grossa que insistiu em descer rasgando. Me vi nervosa, num beco sem saída com um monstro me perseguindo, só que dessa vez, era real. Leandro estava ali, pronto para me estrangular tamanha a raiva que brotava em seus olhos. Fiquei em silêncio esperando qualquer sinal de agressividade, gritos ou até mesmo um tiro com a arma que carregava pendurada e que causava um rebuliço em minhas entranhas. — Você é a irmã da Mirela, né não? — foi o primeiro questionamento que me fez e congelei. A imagem da minha irmã morta em meus braços veio em mente, o choro dos meus pais quando souberam que não tinham mais sua filha viva e a dor dilacerante que senti por todo aquele tempo vieram me atropelando. Meu rosto mudou, endureci a pos