O impulso de Alberto falou mais alto, quando ele viu, ele já tinha acertado um soco bem no nariz de Tomaz. -Ordinário, ladrão, eu vou te matar. - Alberto se preparava para dar mais um soco , mas foi impedido por Fernando. -Alberto se controla. -Você vai me pagar pelo o que está fazendo com a minha empresa… me solta .. deixa eu ensinar esse crápula uma lição… me solta Fernando. Tomaz a ver todo o descontrole de Alberto começou a gargalhar compulsivamente. -Isso é só o começo irmãozinho. -Canalha.. não me chame de irmão. Você não é nada meu … você é um bastardo…. - Alberto berrava enquanto Fernando tentava arrastar ele para fora do bar. -Vamos depressa, vamos sair daqui. - Fernando com muito custo empurrava Alberto em direção ao carro no estacionamento. Tomaz apenas observava com um sorriso malicioso. -Você vai me pagar por esse soco Alberto Aranttes. … Já no apartamento de Alberto. -Cara você podia ter se controlado.- Fernando repreendia Alberto. -Mas você viu,
E depois de desabafar tudo com Fernando, o assunto voltou para o nome de Clara. -É uma atrevida isso sim. -Eu te disse, ela é minha assistente e leva muitos anos comigo, eu sei o quanto ela é determinada e destemida. -E agora? Não sei o que eu faço. -Você??? - Fernando está realmente incrédulo.- você não sabe o que fazer? Mas até ontem no bar você disse que ela era só uma mulher comum e que só com o estalar dos seus dedos você…. -Esta bem, esta bem, eu vacilei mesmo, não devia ter falado aquelas coisas sobre ela.- Alberto interrompeu. -E então? Você irá almoçar com ela? -Ela aceitou. -Aceitou??- Fernando achava que Alberto estava mentindo. Isso era um bom sinal. Apesar de tudo as intenções de Alberto era primeiramente se aproximar dela, depois ele via como falaria sobre o casamento para ela. Só de pensar na palavra “casamento” Alberto já queria andar para trás e desistir. Mas nas circunstâncias que ele se encontrava ele não poderia fazer isso. … Enquanto i
Ah Pronto! Por alguma razão ele não sabia onde enfiar a cara. "Caramba, dizer isso para ela foi realmente muito difícil." "Não sei como tive coragem." Sentiu envergonhado por vê como ela o encarava. Mas agora ele não podia voltar atrás. Já tinha falado o que precisava. Sem contar que havia muitas coisas em jogo, então sentimentos de orgulho e ego ferido estavam fora de cogitação, e isto porque ele ao menos tinha que tentar. Já Clara realmente pensou. “Eu sabia!” Suas suspeitas se confirmaram. Mas o que ela não contava era com o tipo de ajuda que ele iria pedir. "- e preciso que… que… você seja minha esposa." Ela quase pediu para que ele repetisse, mas ela entendeu muito bem. -O senhor está louco?- Perguntou ela quebrando o gelo. -Enlouqueceu é? -Não, estou em meu perfeito juízo. - Alberto tomou coragem. - Se você aceitar eu irei te recompensar com uma quantia razoável, isso não será nenhum problema para mim. Agora o que eu preciso é que você pense bem se está disposta
Clara saiu desesperada, esqueceu completamente do desentendimento com o seu chefe e de sua repentina demissão. Ela só conseguia pensar em sua mãe e em seu pai desesperado.-Clarinha o que aconteceu? Eu vi você pass.. -Samanta a chamou assim que a viu correndo.-Agora não Sami, tenho que ir urgentemente para o hospital, minha mãe passou muito mal e meu pai está desesperado. - Clara a interrompeu abruptamente.-O quê?! Meu Deus. Mas você não pode dirigir nesse estado, eu vou com você. - Samanta se dispôs.-Não melhor não, você pode se complicar e outra que eu nem trabalho mais aqui. - disse rapidamente saindo.-O quê ? Como que é isso?-Olha depois eu te explico, eu tenho que ir.- Clara correu deixando Samanta para trás. ….. -Você explicou a situação para ela? Fernando caminhava apressadamente ao lado de Alberto em direção a sala de Clara.Ao chegar notaram a sala vazia.-Ela não está aqui.-Sr. Alberto, Sr Fernando, a srt. Clara acabou de descer no elevador. Eu a vi.Antonieta, u
-De quê?- Samanta quase se engasgou com a própria saliva.. -O tratamento custa quatrocentos mil reais e não sei de onde vou levantar todo esse dinheiro. -Meu Deus… - Samanta não tinha palavras para confortar a amiga. -Sami eu vou desligar, depois eu te ligo, eu ainda estou tentando localizar Bina, ela ainda não sabe, preciso dar a notícia. -Sim , claro eu entendo… Clarinha saiba que em que eu puder ajudar você pode contar comigo, tudo bem? -Tudo bem. -Isso é só uma fase, vocês vão superar isso é sua mãe se curará.- Samanta confortava a amiga, pois a entendia perfeitamente bem. Ora ela também perdeu a sua mãe, e sabia o que era a falta de uma mãe. Assim que Samanta desligou, Fernando surgiu surpreendentemente por trás dela e perguntou -Falava com Clara? -Sim senhor. - Samanta se recuperava do susto e respondia ao mesmo tempo. -E aí? Tem notícias? Ela disse alguma coisa? -Más notícias senhor. - Samanta abaixou a cabeça. E o telefone da recepção tocou. - Com licença Sr. Fern
Quando Clara se deu conta o dia já amanhecia. Estava sentada em uma poltrona quebrada e assim que mexeu sentiu uma dor bem forte na coluna.Sentia como se tivesse sido espancada.Ao se levantar notou que o seu pai ainda dormia.Pegou o seu telefone para ver que horas eram e percebeu que estava desligado.Sem carga. Droga. Tentou arrumar um carregador emprestado para o seu telefone e conseguiu um que carregava lentamente. Depois de alguns minutos ela conseguiu ligar o celular, que não parava de tocar e vibrar com tantas notificações. Ela abaixou o volume do telefone e aguardou alguns momentos até acabar as notificações. -Dezesseis chamadas perdidas !!! Vamos ver , vamos ver , só a Samanta me ligou nove vezes -Clara não pode evitar de sorrir. - Fernando me ligou uma. Quando ela viu que tinha duas chamadas de Alberto pensou. “Crápula, como tem coragem de me ligar?” Depois ela percebeu que tinha quatro ligações de Sabrina. “Ah muito bem mocinha, vamos ver agora onde é
Quando Clara despertou , já passava das oito horas. A primeira coisa que fez foi ligar para o hospital para saber de seus pais. Ao ver que tudo estava na mesma, ela se levantou e começou a se arrumar. Estava pronta, passou uma maquiagem para disfarçar o rosto inchado de tanto chorar, soltou o cabelo e vestiu um vestido tom de nude com preto rodado bem elegante. Ao chegar na cozinha deu de cara com Sabrina. -Bom dia moça? Está melhor? -Oi Clara, me desculpa por ontem. Minha cabeça dói muito.-Sabrina aparentava ter sido surrada, estava descabelada e exalava um forte cheiro de álcool.-Cadê a mamãe e o papai? Cheguei e até agora não os vi. -A mamãe e o papai estão internados no hospital Central Sede desde ontem. Nossa mãe está com um diagnóstico seríssimo e se não tratar ela pode morrer. E o nosso pai passou mal , por sua culpa, -Clara deu ênfase na palavra culpa. - Ele estava preocupado e aflito e você na gandaia bebendo. Eu vim para descansar só hoje, pois como a minha queri
-Não Claro que não.. - Clara negou ao mesmo tempo com a cabeça. -E então? -Então é que não era isso que eu sonhava para a minha vida. -Eu também não sonhava que minha empresa iria enfrentar essa crise tão grave e aqui estamos nós, temos razões diferentes porém objetivos iguais e a prioridade agora seria resolvermos nossos problemas. - Alberto se sentia impotente. Qualquer outra mulher daria pulos de alegria com o seu pedido de casamento. Mas Clara, esta mulher parada a sua frente relutava e arrumava desculpas para não fazê-lo. Clara permaneceu calada. Alberto vendo que ela não tinha nenhuma intenção de pronunciar o simples "sim” e seguia relutante em aceitar, ele deu um ultimato. -Muito bem senhorita Clara Mendez, me dê a sua mão em casamento e hoje mesmo o dinheiro estará disponível para você. Caso contrário não haverá acordo nenhum. Clara hesitou por alguns segundos. Isso é uma chantagem audaciosa. No final, sem opções ela acabou concordando. -Sim, tudo bem, eu aceito ser