-Transfira todo o dinheiro da sua offshore para mim, e só depois disso você sai daqui. -Fique com o dinheiro mas deixe todos nós irmos embora, deixa o meu marido vivo, por favor. -Adoraria. - Tomaz ria diabólicamente.- Mas não, a minha proposta é essa e acabou, e ande rápido com isso antes que eu perca a minha paciência e decida que ninguém saira daqui. -Faça o que ele manda Clara. -Alberto , não, por favor. - Clara estava desesperada. Um tiro foi disparado para o alto. -Anda de pressa. -Clara faça o que ele esta pedindo.-Alberto mandou. E Clara começou a fazer. Tomaz não tinha intenção de matar Clara, muito pelo contrário, a intenção dele era que o filho que eles esperavam nascesse, porém que nascesse sem o pai presente. Também planejava roubar todo o dinheiro da Companhia Aranttes e Sotto e fugiria para outro lugar. Essa seria a sua vingança. Enquanto Clara fazia as transferências. Diego amarrava Alberto. -Eu sempre te odiei. Eu deveria ter feito isso antes
Enquanto a polícia fazia as buscas, só o que se viam era Diego e Cleiton sairem algemados da casa. -Canalhas , tomara que apodreçam atrás das grades. - era perceptível a revolta de Samanta. Clara estava tão desolada que acabou desmaiando. Ela não aguentou ver o seu marido ali em estado gravíssimo a caminho do hospital. Mas ela e Samanta foram amparadas por uma equipe de psicólogos contratada de emergência por Fernando. -Aguenta amigo … - Fernando foi junto, pois o seu tipo sanguíneo era o mesmo de Alberto, caso fosse necessário uma transfusão de sangue. … Enquanto todos se viravam para salvar a vida de Alberto. Tomaz e Mara escaparam. Tentavam fugir do país. Mas havia um problema. Mara não iria deixar a traição baixo. -Você pensa ser muito esperto Tomaz, mas agora eu vou lhe dizer umas coisinhas. Eu estou disposta a perder o Alberto. Prefiro ele morto do que com aquela vadia. Mas você não cumpriu o trato. Não é confiável. -Se você quiser ficar então que fique e se dane…..-
-Eu estou bem, só um pouco transtornada ainda, hoje foi muita informação. -Ou você está bem ou você está transtornada. - Ele achava engraçado a forma que ela falava. -Você quer que eu vá para aí, você está sozinha? -Não, não, meu pai está aqui comigo. Chegamos em casa agora. Não se preocupe. Eu estou vendo aqui no noticiário e parece que Mara e o Sr Tomaz não tiveram um bom final. -Como? -Depois você pesquisa, está em todos os sites de notícias e na televisão. Tomaz e Mara não estão mais vivos. Fernando ficou desnorteado. -Eu não sabia disso. -Óbvio que não, você provavelmente estava mais preocupado em salvar a vida de Alberto que não iria olhar isso. Bem, eu detesto desejar o mal para alguém, mas o final dos dois foi merecido. Pois no fim das contas eles queriam matar não só o Alberto mas sim a minha amiga e se bestar até eu também. -Olhe meu bem, não se altere isso já passou. Assim que o Alberto for transferido para o quarto eu vou para aí está bem? -Não se preocupe, eu ta
Alberto ficou internado por quinze dias e depois que recebeu alta foi para casa, onde ficou se recuperando. Clara já estava com dois meses e meio de gestação. E a filha de Mara, Olívia, foi adotada pela avó paterna Tânia. Alberto se responsabilizou em pagar uma pensão para que Olivia pudesse viver confortável. Afinal, ela era a sua sobrinha. E deu-lhe o sobrenome que o seu pai tanto almejou. Aranttes. Na cabeça de Alberto aquilo era só um sobrenome, mas vendo até onde Tomaz foi capaz de chegar pelo simples fato de não ter tido o sobrenome do pai, ele resolveu que Olívia teria. Não queria ver uma criança crescer sofrendo sendo órfã, sem sobrenome e sem família. Sua esposa o apoiou incondicionalmente. -Não quero que ela passe pelo que o pai dela passou, ela é só uma criança. -Você está certo, meu amor , e eu te apoio em tudo. -Acho que agora eu estou bem recuperado, já posso voltar para a empresa. -Clara lançou um olhar reprovativo para ele. -É brincadeira meu amor… não q
Naquela noite toda a família estava reunida. Comemoravam a cura de dona Bárbara com muita alegria e entusiasmo. A barriga de Clara era tão grande e pesada que ela tinha até dificuldades para andar. Estava no seu nono mês de gestação e mal podia esperar para que Alex nascesse. -Me alegra profundamente ver você feliz, aguardando a chegada do Alex.-Samanta acariciava a barriga. -É verdade eu mal posso esperar para carregar o meu baby nos meus braços. E pelo visto ele muito em breve terá um companheirinho para brincar. Samanta levantou lançando uma expressão interrogativa e confusa. -Você já quer outro bebê? -Sim, o seu. Virá quando? - Clara estava brincando, mas Samanta ignorou. -Não diga isso nem de brincadeira. -Porque? Você e Fernando estão juntos, dá para ver que vocês se amam. E ele falou com o Alberto que quer muito se casar e ter um filho com você, mas você anda colocando obstáculos. -Ah não é que… hmmm … - Samanta se embaralhava toda.- Bem, eu não sei se estou preparada
-Como vou fazer pra me livrar desse problema?- A pergunta de Alberto vagou no ar e ecoou por aquela enorme sala de escritório. -É meu caro, dessa vez, você vai ter que pensar rápido. - Fernando respondeu depois de alguns minutos. -Eu tenho que encontrar uma solução urgentemente, e regularizar tudo, caso contrário, esse contrato vai me prejudicar. Alberto estava enfrentando um grande dilema, ou cumpria esse comtrato ou pagava uma multa milionária, e na pior das hipóteses ele teria que liquidar a sua empresa. Mas essa última, não era nem cogitada, não era uma opção. Ele jamais se desfaria da sua amada empresa. -Eu tenho certeza que Tomaz está por trás disso tudo. - fez uma pausa e sentou na cadeira e continuou.- Tudo isso , só porque eu e nenhum dos sócios cedemos aos seus caprichos. -É, mas agora ele conseguiu te encurralar. - Fernando se levantou e caminhou até a outra parede do escritório, para pegar uma bebida. - E pior, como é que iríamos imaginar que ele teria coragem d
Durante a tarde tudo ocorreu bem, Clara realizou todas as tarefas acumuladas e ainda adiantou alguns trabalhos para o dia seguinte. Já estava quase dando a sua hora de sair e quando já aprontava a bolsa ela escuta passos “-Será que é ele ?”- pensou ela , e ao se virar para sair , se esbarra em alguém. “-Sim é ele.”- Clara queria sair antes que ele chegasse , pois estava com medo de justamente topar de frente com o Sr. Alberto. -Você já está saindo? - Alberto perguntou Ela respondeu diretamente. -Sim Senhor, como o senhor ficou o dia todo fora em reunião, pensei que não voltaria para a empresa mais.- disse ela arrumando a sua mesa e pegando a bolsa e colocando no ombro. sem olhar para ele e continuou- Olha deixei todas as pastas , e as cópias revisadas na mesa do senhor. Tenha uma boa noite e até amanhã. Com licença , por favor. Ao ver que Clara parecia tensa e querendo ir embora o mais rápido possível, evitando contato visual , Alberto não se moveu do lugar e não deu passag
-Oi meu amor você já chegou? Dona Bárbara saia da cozinha ao avistar Clara trocando as sandálias na porta de casa.-Sim mamãe. - Clara se aproximou abraçou-a e beijou-a -É como foi o dia de trabalho? -Completamente cansativo. - disse Clara se desmoronando em cima do sofá - Estou exausta.-Tanto trabalho?-Trabalho e pressão do meu chefe.-Porque? Está tudo bem? Dona Bárbara disse trazendo uns biscoitinhos de polvilho que ela tinha acabado de preparar. -Bem.. mamãe.. eu acho que as coisas não vão bem com a empresa. - Clara se levantou e sentou no sofá - Huuum esses biscoitinhos estão com uma cara boa. - Clara rapidamente se levantou e foi lavar as mãos. Em um minuto ela já tinha voltado e sentado no mesmo lugar do sofá. Enquanto dona Bárbara voltava da cozinha com duas garrafas, uma de café e outra de chá, Clara já mordia o primeiro biscoitinho. -Hummm…. Mamãe, está maravilhoso , como sempre. Coloca chá para mim, preciso ficar bem calminha e sem estresse -Então minha filha, q