Assim que Clara entrou no quarto os olhos de Barbara se encheram de lágrimas. Seu pai que estava sentado ao lado dela se levantou para observar o homem diferente que entrou também. -Filha… -Oii mamãe .. não faça esforço - Clara a impediu de tentar se levantar - Como você está? Está se sentindo bem? -Oh minha filha, estou melhor agora com a minha família pertinho de mim, só faltava você. - Barbara parou de falar e fitou o bonito rapaz atrás de Clara. Clara percebeu que eles o olhavam intrigados. -Papai e mamãe esse é o Alberto. Ele é meu… Clara mal conseguiu falar e Alberto a interrompeu rapidamente estendendo as mãos para Arthur. -Olá Sr e Sra Méndez, sou Alberto Aranttes o namorado de sua filha Clara. Eles ficaram boquiabertos se entreolhando. -Filha , o que significa isso? Porque nunca nos disse nada? - Arthur olhava para Clara com uma expressão interrogativa. -Papai eu estava esperando o momento adequado, as coisas foram acontecendo naturalmente, porém com o acú
Clara tinha sido pega de surpresa. Ninguém falou que ela teria que viajar e com ele, seu noivo. -Bahamas, é o nosso paraíso fiscal escolhido, você vai comigo. -Só nós dois? .-Clara começou a corar. -É. - Alberto logo tratou de explicar -Mas calma você vai gostar de lá, não precisa ter medo.- Ele fez uma pausa e colocou as duas mãos em seus bolsos. -Olha Clara, eu preciso resolver isso rápido, os Cortesi estão me pressionando, você me entende? -Sim , claro senhor… - ela se corrigiu - digo Alberto. -Ja conversei com o Fernando e ele já está providenciando tudo! … e você tem passaporte? -Tenho sim. -Ótimo , melhor ainda . Poupa o nosso tempo. Quando voltarmos dessa viagem, aí já será o nosso casamento. Tudo estava acontecendo muito rápido e Clara sentia uma onda de adrenalina aumentava no interior dela. Por um momento ela se sentiu lisonjeada por está casando com um bom partido, atraente e que ainda fora totalmente atencioso com a sua família. Mas depois uma angústia
No dia seguinte a família Méndez estava em clima de comemoração. Dona Barbara receberia alta do hospital. Clara estava com um sorriso de orelha a orelha. Ao chegarem e se acomodarem em casa , ouviram o barulho da campainha e Clara foi atender. -Ah oi?! É você?- O sorriso de Clara se desfez no momento em que viu Alberto parado ali na frente dela, e seu coração acelerou. - O que faz aqui? -Como o que faço aqui? - Alberto deu de ombros já entrando e avistando todos reunidos na salda e sentados no sofá. - Vim ver a minha amada noiva e ver como está a minha querida sogra. - se dirigiu até eles. -Bom Dia? Espero não estar interrompendo! Mas eu só passei aqui para ver de perto como a senhora estava.- Alberto olhou sorridente para Bárbara se aproximando dela e tomando as suas mãos. Todos esboçaram um enorme sorriso quando avistaram Alberto, que foi recíproco também. -Oh! Meu filho venha cá. Você não está interrompendo nada, sinta-se em sua casa, por favor. E eu estou melhor agora qu
A postura de Alberto fez com que ganhasse a simpatia e confiança de seus futuros sogros. Ele emitia uma imagem cuidadora, protetora, provedora e emanava muita segurança e isso influenciou para que a mentira soasse convincente. Ele planejava dar a notícia do casamento assim que voltasse. Primeiro ele queria resolver a questão da abertura de uma nova firma em nome de Clara. -Eu sei que minha filha estará em boas mãos. - Sr Arthur concordou, mal sabendo que estava entregando o cordeiro para o lobo. -O senhor pode confiar em mim, eu amo a sua filha e jamais permitiria que qualquer coisa a acontecesse. Será uma viagem rápida, em três dias estaremos retornando. Clara trazia o café que preparava enquanto os outros conversavam na sala. -Aqui está um cafezinho pronto na hora.- Clara se aproximou com a bandeja servindo Alberto primero e logo em seguida seus pais. -Seu café está delicioso. - Alberto elogiou olhando para Clara com um olhar sedutor, lambendo os lábios. Essa ação fez com que
O vôo durara treze horas e por volta dàs três da manhã Clara e Alberto já pisavam em solo Bahamense. A viagem foi tranquila, tiveram algumas conexões como normalmente ocorrem. Clara tinha ajustado a poltrona para dormir enquanto Alberto lia e relia papeis e mais papeis, checando um monte de documentos. Ao saírem do aeroporto um carro os aguardava para levá-los ao hotel. Na recepção do hotel Clara ficou sabendo que Alberto só havia reservado um enorme quarto duplo de casal. A conversa com Samanta veio em sua mente. “Samanta tinha razão.” Pensou ela. -Mas onde eu vou dormir?-Clara perguntou desconfortável. -Comigo.- A resposta de Alberto soava ambigua. -Como assim? Não foi isso que você prometeu.- -Calma, lá tem duas alas, duas camas e dois banheiros, se você está preocupada por isso, não precisa, vamos subir que eu vou te mostrar.- Ao ouvir isso Cara ficou mais tranquila. Seguiram o funcionário que levava as malas para o elevador. Ao entrar na suite, Clara se deu conta que Albe
-Hi, good morning mr.Aranttes!(Oi, bom dia Sr Aranttes!.)-Hi Justin, this is Clara Méndez. She is the one who is going to open a firm.(Oi Justin, está é a Clara Méndez. É ela quem vai abrir uma empresa.)-Vem Clara vamos entrar, é ele quem vai começar os trâmites da abertura da sua empresa.Clara e Alberto sabiam falar o inglês e praticamente ficaram boa parte do dia conversando com Justin.Tiraram dúvidas e assinaram acordos. Tax havens preserve the secrecy of all banking operations, data on partners and owners, in addition to having various tax benefits. In this case, businesspeople who want to improve the economic results of their companies and exclude tax expenses, look for these countries, as they offer these conditions. Therefore, when a businessman opens an offshore company, he attracts more profits, business expansion and obtains a lower tax burden. (Os paraísos fiscais preservam o sigilo de todas as operações bancárias, dados dos sócios e proprietários, além de possuíre
Quando Clara despertou, rapidamente notou que não estava no sofá. Seu coração acelerou. Alberto me carregou e me colocou aqui?Só poderia ser ele.Levantou-se e olhou as horas , eram sete e quinze.Deu uma espreguiçada e foi tomar um banho.Depois que banhou, se arrumou, foi para a copa e fez o café da manhã.Esperou por Alberto.Já eram oito e meia. E nada.“Ué? Será que ele ainda está dormindo?’Clara se aproximou do quarto de Alberto para conferir se ele estava lá E ao chegar lá viu que não tinha ninguém. -Onde será que ele foi?- Clara dizia procurando por ele no closet ao lado.-Está me espionando?- A voz saia da porta do banheiro.Clara se virou repentinamente.Ele estava só de toalha. E molhado.Vendo aquela cena Clara se pôs a ficar corada. -Pensou que eu tinha saído?-Pensei. -Eu não iria te deixar sozinha.-Você promete? -Prometo.-O café da manhã já está pronto, a hora que você quiser eu te sirvo. -Me serve é? - A provocação era sedutora. Clara saiu do quarto rapida
Ao desembarcar no aeroporto, Clara seguia Alberto até a saída, ambos fizeram todo o percurso da viagem em silêncio. “Será que ele está bravo comigo por ontem?” Pensava consigo mesma. Do lado externo do aeroporto um motorista de aplicativo já os aguardava. O motorista ajudou Alberto a colocar as malas no porta malas do carro enquanto Clara já se instalava no banco de trás do veículo. E assim fizeram o caminho de volta para casa. O motorista era muito carismático e simpático e a cada minuto puxava um assunto com Alberto, que respondia monossílabo “Sim”, “É”, “Ok”, “Não”. E isso fazia com que o clima da viagem ficasse pesado. Clara , que estava no banco de trás do carro, notava que Alberto a encarava constantemente pelo retrovisor da porta do passageiro, e isso deixou ela ainda mais ansiosa. "O que será que ele deve esta pensando?" Ela sabia que tinha algo de errado com ele. Mas não sabia exatamente o que era. Ou sabia? … Ao estacionar em frente a casa de Clara, ela o per