O vôo durara treze horas e por volta dàs três da manhã Clara e Alberto já pisavam em solo Bahamense. A viagem foi tranquila, tiveram algumas conexões como normalmente ocorrem. Clara tinha ajustado a poltrona para dormir enquanto Alberto lia e relia papeis e mais papeis, checando um monte de documentos. Ao saírem do aeroporto um carro os aguardava para levá-los ao hotel. Na recepção do hotel Clara ficou sabendo que Alberto só havia reservado um enorme quarto duplo de casal. A conversa com Samanta veio em sua mente. “Samanta tinha razão.” Pensou ela. -Mas onde eu vou dormir?-Clara perguntou desconfortável. -Comigo.- A resposta de Alberto soava ambigua. -Como assim? Não foi isso que você prometeu.- -Calma, lá tem duas alas, duas camas e dois banheiros, se você está preocupada por isso, não precisa, vamos subir que eu vou te mostrar.- Ao ouvir isso Cara ficou mais tranquila. Seguiram o funcionário que levava as malas para o elevador. Ao entrar na suite, Clara se deu conta que Albe
-Hi, good morning mr.Aranttes!(Oi, bom dia Sr Aranttes!.)-Hi Justin, this is Clara Méndez. She is the one who is going to open a firm.(Oi Justin, está é a Clara Méndez. É ela quem vai abrir uma empresa.)-Vem Clara vamos entrar, é ele quem vai começar os trâmites da abertura da sua empresa.Clara e Alberto sabiam falar o inglês e praticamente ficaram boa parte do dia conversando com Justin.Tiraram dúvidas e assinaram acordos. Tax havens preserve the secrecy of all banking operations, data on partners and owners, in addition to having various tax benefits. In this case, businesspeople who want to improve the economic results of their companies and exclude tax expenses, look for these countries, as they offer these conditions. Therefore, when a businessman opens an offshore company, he attracts more profits, business expansion and obtains a lower tax burden. (Os paraísos fiscais preservam o sigilo de todas as operações bancárias, dados dos sócios e proprietários, além de possuíre
Quando Clara despertou, rapidamente notou que não estava no sofá. Seu coração acelerou. Alberto me carregou e me colocou aqui?Só poderia ser ele.Levantou-se e olhou as horas , eram sete e quinze.Deu uma espreguiçada e foi tomar um banho.Depois que banhou, se arrumou, foi para a copa e fez o café da manhã.Esperou por Alberto.Já eram oito e meia. E nada.“Ué? Será que ele ainda está dormindo?’Clara se aproximou do quarto de Alberto para conferir se ele estava lá E ao chegar lá viu que não tinha ninguém. -Onde será que ele foi?- Clara dizia procurando por ele no closet ao lado.-Está me espionando?- A voz saia da porta do banheiro.Clara se virou repentinamente.Ele estava só de toalha. E molhado.Vendo aquela cena Clara se pôs a ficar corada. -Pensou que eu tinha saído?-Pensei. -Eu não iria te deixar sozinha.-Você promete? -Prometo.-O café da manhã já está pronto, a hora que você quiser eu te sirvo. -Me serve é? - A provocação era sedutora. Clara saiu do quarto rapida
Ao desembarcar no aeroporto, Clara seguia Alberto até a saída, ambos fizeram todo o percurso da viagem em silêncio. “Será que ele está bravo comigo por ontem?” Pensava consigo mesma. Do lado externo do aeroporto um motorista de aplicativo já os aguardava. O motorista ajudou Alberto a colocar as malas no porta malas do carro enquanto Clara já se instalava no banco de trás do veículo. E assim fizeram o caminho de volta para casa. O motorista era muito carismático e simpático e a cada minuto puxava um assunto com Alberto, que respondia monossílabo “Sim”, “É”, “Ok”, “Não”. E isso fazia com que o clima da viagem ficasse pesado. Clara , que estava no banco de trás do carro, notava que Alberto a encarava constantemente pelo retrovisor da porta do passageiro, e isso deixou ela ainda mais ansiosa. "O que será que ele deve esta pensando?" Ela sabia que tinha algo de errado com ele. Mas não sabia exatamente o que era. Ou sabia? … Ao estacionar em frente a casa de Clara, ela o per
Alberto despertou por volta de uma hora da manhã. Depois da conversa com a sua mãe, ele subiu, se banhou e adormeceu. Havia cochilado um sono profundo. Ele viu as chamadas de Clara e se lembrou que havia prometido que iria na casa dela. Então ele pegou o celular e enviou uma massagem no w******p dela. “Oi! Eu acabei dormindo profundamente. Me perdoe por faltar.” Assim que enviou a mensagem, devolveu o celular para a cabeceira e voltou a dormir. … Pela manhã Clara já estava de pé se arrumando. Assim que viu a mensagem de Alberto, pulou da cama. Seu sorriso voltava para seu rosto. Está ansiosa para vê-lo. Então resolveu se arrumar toda para quando ele chegasse a visse que ela estava linda para ele. Enquanto terminava de se arrumar. Seu telefone tocou. Era uma chamada de Alberto. Clara prontamente respondeu. -Oi?- a voz era receptiva. -Oi! Eu vi que você me ligou ontem, me desculpe é que eu estav…- Alberto tentou se justificar. -Tudo bem! Tudo bem!Eu só queria saber c
Alberto subiu as escadas, ele queria pegar Clara no flagra. “Eu nem sei do que sou capaz se ela estiver me enganando.” A medida que ele se aproximava escutava cochichos e ao ficar parado bem em frente o quarto de Clara, reconheceu aquela outra voz. Samanta. Era Samanta. Respirava aliviado. Ele não pode evitar de ouvir a conversa delas. -Quer dizer que não rolou?-Samanta estava boquiaberta. -Fala baixo.- Clara assentiu. -Mas você contou para ele que você é uma embalagem nova? ... Digo que ainda é virgem?- Samanta viu Clara corar. -Não tive coragem , fiquei com vergonha. -Vergonha por quê? Isso não é coisa de outro mundo. Ele tem o direito de saber. - Fez uma careta. -Que direito de saber o quê! Eu nem vou dormir com ele. - Clara tentava se esquivar -Não vai? Como? Se vai se casar mais cedo ou mais tarde, isso vai acontecer, não tem para onde você correr. - Samanta ainda indagava. "Então ela era virgem? "Que estranho!" "Não melhor, que exótico." A revelação deixou Alber
Os pais de Clara se sentiam orgulhosos pela filha. Arthur se encaixou entre eles e os abraçou. Bárbara e Samanta limpavam as suas lágrimas de emoção. Sabrina sentiu uma pontada de ciúmes, mas parabenizou a irmã. -Apesar de achar uma decisão bastante antecipada, eu estou imensamente feliz por vocês dois. Não tenho dúvidas que você ama a minha filha, por amor a ela que o Sr salvou a nossa família - Uma lágrima caia pelo rosto de Arthur. Os pais de Clara eram muito inocentes e simples, jamais passava pela cabeça deles o motivo principal para que Alberto ajudasse Clara. Óbvio que agora ela a olhava com outro olhos, mas inicialmente ele tinha outras intenções. Alberto e Clara se entreolharam com o semblante de culpa. Eles sabiam que a ilusão do casal Brito era uma mentira inventada. -Parabéns Clarinha, eu desejo toda a felicidade do mundo para vocês, por sei que merecem.- O cumplimento de Samanta era genuino, e Clara não viu nenhum sinal de brincadeira ou ironia. -Obrigada amiga…
Aquela semana passou voando. E finalmente era domingo. O tão esperado dia de selar as alianças chegara. Clara estava radiante em seu vestido de noiva. Um lindo vestido que emanava delicadeza, confiança e imponência. -Clara, Clarinha, o Alberto que se cuide, porque se qualquer um tiver assim é bem provável que te roubem dele. - Samanta falava com sinceridade. A única coisa que Clara fazia era se olhar no espelho. Como deve estar o meu futuro marido? -Cheguei com um acessório que estava faltando. - Dona Bárbara entrou naquele quarto segurando um pingente âmbar báltico. Era um pingente bem diferente do que Clara carregava, ela não lembrava que sua mãe tinha esse presente guardado. - Agora sim você está uma noiva completíssima. - Bárbara falava após colocar o pingente em Clara. -Mamãe ele é muito lindo. - Clara falava olhando o pingente admirada. -Agora ele é seu. -Mas mamãe… -Esse pingente é diferente do outro que te dei quando você nasceu. Esse foi a minha mãe que me de