Aquela semana passou voando. E finalmente era domingo. O tão esperado dia de selar as alianças chegara. Clara estava radiante em seu vestido de noiva. Um lindo vestido que emanava delicadeza, confiança e imponência. -Clara, Clarinha, o Alberto que se cuide, porque se qualquer um tiver assim é bem provável que te roubem dele. - Samanta falava com sinceridade. A única coisa que Clara fazia era se olhar no espelho. Como deve estar o meu futuro marido? -Cheguei com um acessório que estava faltando. - Dona Bárbara entrou naquele quarto segurando um pingente âmbar báltico. Era um pingente bem diferente do que Clara carregava, ela não lembrava que sua mãe tinha esse presente guardado. - Agora sim você está uma noiva completíssima. - Bárbara falava após colocar o pingente em Clara. -Mamãe ele é muito lindo. - Clara falava olhando o pingente admirada. -Agora ele é seu. -Mas mamãe… -Esse pingente é diferente do outro que te dei quando você nasceu. Esse foi a minha mãe que me de
Na primeira valsa, Alberto não desgrudava os olhos de sua esposa. Como ela estava linda. Parecia uma princesa. Transmitia inocência e delicadeza. E isso o cativava de um jeito. “Não sei como nunca reparei o quanto ela é bonita.” “Mas o importante é que agora você é minha.” Pensava consigo mesmo, enquanto seguiam os passos da dança. A festa tinha sido emocionante. Os recém casados estavam sorridentes de orelha a orelha. Dançavam, tiravam fotos, cantavam, brindavam e comiam. Tudo tinha sido minuciosamente pensado por Alberto e sua mãe. No final da festa, Sabrina se aproximou de Clara e lhe entregou uma caixa pequena, embrulhada em um papel presente vermelho. -O quê é? -É o seu presente de casamento. - O olhar de Sabrina era travesso. -Bina, Bina , eu te conheço. - Clara parecia desconfiada. -Isso é uma brincadeira sua? -Claro que não. - Sabrina se defendeu. - Então agora a sua irmã não pode te dar nenhum presente? É para vocês dois , espero que seja útil, então aceite. C
Era manhã de segunda-feira, Alberto ainda dormia quando Clara despertou. Olhou para o lado e viu que aquele homem dormia profundamente ao seu lado.Como ele é lindo.Clara só podia pensar o quão tinha sido maravilhosa a sua noite de núpcias.Eu não quero que esse sonho acabe. Assim que ela se levantou e foi tomar um banho, Alberto despertando alguns minutos depois, deu falta de sua amada. Girou a cabeça pelo enorme quarto a buscando e finalmente o seu olhar posou sob a mancha de sangue nos lençóis.Esboçou um sorriso satisfatório. “Eu fui o primeiro.” -Clara, cadê você.- Ele se levantou a procurando, sentindo um alívio quando ao chegar no banheiro a viu nua debaixo do chuveiro por meio do box. - Acordou cedo. - diz ele enquanto entrava também no box. -Acordei quase que agora. - Clara respondeu em voz decrescente assim que percebeu o membro ereto encostando em sua bund4. -Gostosa!!- ele virou ela de frente a beijando intensamente enquanto as suas mãos se deslizavam por seu c
-Então quer dizer que o Fernando se declarou para você? -Cara estava muito surpresa com a amiga. -Não foi bem uma declaração, mas sim. -E você o que você falou para ele -Que era comprometida, ué. -Mas e se você não fosse comprometida, qual decisão você tomaria? -Eu não sei realmente eu não sei, estou confusa.- Samanta não tinha parado para pensar. -Samanta eu não quero me meter em sua vida, porém sabemos que o Maurício mal das caras. Você quase nem vê ele durante a semana. Sem contar que na minha humilde opinião ele só te suga e não te proporciona nada. -Estou surpresa de escutar isso de você hein Clara. -Bom eu aprendi com você. Se fosse de qualquer outro eu não falaria nada, mas como se trata do Sr Fernando eu acho que você não tem nem muito o que pensar. -Hummm, mas de toda forma entre nós não pode acontecer nada. Eu não faço o tipo dele, eu sou muito simples, eu não tenho como me encaixar no mundo dele. -Mas no início era você que me falava que se você pudess
Depois de um dia longo e corrido. Clara e Alberto chegam no apartamento. -Amanhã, antes de ir para empresa eu pretendo passar na casa dos meus pais, pois quero ver como está a minha mãe. -Tudo certo amanhã eu te acompanho também.- Alberto disse voluntariamente. -Está com fome?. - mudou de assunto. -Ah eu estou sim. -Então vou pedir alguma coisa para nós. Gosta de espaguete? -Adoro. -Então vou pedir dois para nós. Enquanto Alberto fazia o pedido, Clara foi para o quarto para se acomodar, ela observou o presente que recebeu de Sabrina, pegou a caixa e resolveu abrir. Ao abrir a caixa ela se deparou com uma lingerie de cor preta. Eu sabia que era algo do tipo. Bina, Bina. Clara nunca tinha usado uma lingerie, e a escondeu debaixo da almofada para que Alberto não visse. “Que vergonha, eu não vou usar isso não.” Entrou no banheiro e foi tomar banho. Poucos minutos ele entra no quarto e percebe que ela está no banho , ele olha para o chão e vê o embrulho vermelho. “Que se
Algumas semanas se passaram e tudo na empresa caminhava bem dentro das possibilidades. A empresa se recuperava mesmo enfrentando o processo do Cortesi. Clara e Alberto e todos os outros funcionários seguiam trabalhando incansavelmente no cumprimento dos contratos. -Alberto! Você está aí? Alberto podia ver Clara brincando com as mãos entre a porta. -Você chegou , estava te esperando. - ele sorria enquanto ela entrava. -Eu estava no financeiro imprimindo os extratos para entregar para o Fernando. -E você já acabou? -Huummmm, já sim. E por quê? -Então já podemos ir , pois eu tenho uma surpresa para você. -Humm , mais uma surpresa?- A energia de Clara era brincalhona. - Deixe-me adivinhar… é um jantar? -Também, mas não é. -Também? humm então acertei 50%. Então. É uma viagem? -Não. -É um perfume? -Não. -É uma jóia? -Não. -É um buquê de …. - Alberto no mesmo instante a silenciou com um beijo.- Deixa de ficar tentando adivinhar, eu não quero que você acerte senão não
Uma hora depois Samanta vai até a sala de Clara -Clarinha posso entrar? - Samanta bateu na porta -Claro que sim, entra Sami. -O senhor Fernando me pediu para buscar o orçamento que o Resort Taylan fez com você. -Ah sim eu já estou terminando aqui. -Já está indo embora? -Na verdade não eu prefiro trabalhar aqui na empresa, como a minha mãe está em casa eu prefiro deixar ela descansar à vontade. Você sabe né quando eu estou lá ela sempre fica preocupada se eu comi se eu deixei de comer, então eu prefiro não dar preocupação e trabalho para ela em casa. -E como vai a saúde dela? -Menina a minha mãe está respondendo super bem ao tratamento, então em relação a isso eu estou muito tranquila e confiante na cura dela. -Ai que benção Clara eu fico tão feliz.- Samanta não pode evitar de perguntar. -E a sua irmã? -Minha irmã precisa de tomar responsabilidade. Até onde eu sei ela estava procurando emprego, mas cá entre nós, sabemos que não vai dar em nada porque ela não gosta de trab
Alberto chegou na casa de seus sogros por volta das sete e meia da noite. -Boa noite. -Boa noite meu filho entre .- Dona Bárbara recebeu com um abraço caloroso. -Alberto como vai meu filho? - Arthur se aproximou também o abraçando. -Eu estou bem.- Alberto respondeu avistando Clara -Oi meu amor? Alberto se aproximou de Clara para beijá-la, mas notou que o seu semblante não era o mesmo que ele viu pela última vez. -Está tudo bem meu amor? -Sim, sim ! Está tudo bem sim eu só estou com um pouco de dor de cabeça. -Você já se medicou ou tomou algum remédio, alguma coisa? Você quer ir para o hospital? -Não, não é necessário já está passando, a minha mãe me deu uma dipirona. Bárbara também notou que a filha estava estranha. O jantar foi servido, e todos se acomodaram na mesa. Jantaram, conversaram, brincaram e brindaram. -Um brinde A união de nossa família.- Heloísa levantou o brinde. -A união de nossa família.- repetiram. Clara estava visivelmente incomodada. Ela levantou-