Alberto chegou na casa de seus sogros por volta das sete e meia da noite. -Boa noite. -Boa noite meu filho entre .- Dona Bárbara recebeu com um abraço caloroso. -Alberto como vai meu filho? - Arthur se aproximou também o abraçando. -Eu estou bem.- Alberto respondeu avistando Clara -Oi meu amor? Alberto se aproximou de Clara para beijá-la, mas notou que o seu semblante não era o mesmo que ele viu pela última vez. -Está tudo bem meu amor? -Sim, sim ! Está tudo bem sim eu só estou com um pouco de dor de cabeça. -Você já se medicou ou tomou algum remédio, alguma coisa? Você quer ir para o hospital? -Não, não é necessário já está passando, a minha mãe me deu uma dipirona. Bárbara também notou que a filha estava estranha. O jantar foi servido, e todos se acomodaram na mesa. Jantaram, conversaram, brincaram e brindaram. -Um brinde A união de nossa família.- Heloísa levantou o brinde. -A união de nossa família.- repetiram. Clara estava visivelmente incomodada. Ela levantou-
Quando Alberto despertou o Clara já havia saído. Viu que ela havia deixado o café da manhã pronto. Decidiu se arrumar e seguiu em direção à empresa. “É hoje que eu resolvo essa m****.” Chegando na empresa se dirigiu até a sala de Clara -Você vai continuar assim comigo? Clara não deu de resposta Alberto vendo que a sua esposa não lhe respondera saiu bateu na porta de grosseria. Fernando o viu no corredor e se aproximou -Aconteceu alguma coisa amigo ? -Não não aconteceu nada. -Alberto foi tão grosseiro que Fernando considerou que aquele momento não era ideal para puxar um assunto. Então, vendo Alberto se afastar ele entrou na sala de Clara. -Está tudo bem, Clara com vocês? -Bom dia Fernando sim, entre a gente está tudo bem.- Mentia na cara de pau. -Não parece! Alberto está uma fera hoje. -Pois é . - respondeu com a voz seca e sem emoção. A manhã se passou. E Alberto e Clara estavam insuportáveis Samanta e Fernando estavam praticamente intermediando as suas conve
Assim que chegou o resultados dos exames de Clara, o médico entrou no quarto -Senhor e senhora Aranttes, eu tenho aqui o resultado dos exames.- O médico fez uma pausa abrindo o envelope.- Bom de acordo com os exames de sangue a paciente se encontra gestante de um mês. Meus parabéns vocês serão futuros pais. Clara e Alberto olharam de boca aberta para o médico. -Mas como isso pode ser possível só estamos casados há um pouco mais de um mês ? - Clara estava visivelmente em choque. -Então em um mês vocês fizeram milagre. -Eu não estou entendendo doutor.- -Eu conheço muitos casais que mesmo casados possuem uma dificuldade enorme para gerar um filho , não é o caso de vocês. Clara continuava espantada e Alberto já tinha aceitado a ideia e já estava todo feliz. -Viu meu amor mais que nunca você tem que acreditar em mim. Assim que o médico saiu do quarto, Alberto abraçou e beijou Clara. -Eu já estava feliz com a nossa vida de casados e agora com essa notícia de um filho é impossíve
-Leonardo Almeida , prazer em conhece-los senhor e senhora Aranttes, eu sou o advogado representante da ação processual levantada por Caetano Cortesi, do Grupo Cortesi. -Leonardo Almeida, esse nome não é estranho. - Clara parecia reconhece-lo. - Me responde uma coisa, você se formou na universidade do Sul de Campos? -Sim senhora, espera … - Leonardo recobrava a memória. - Clara Brito? É você? A administradora do curso de administração? -Que bom te rever, e pelo visto atualmente você está bem , pegando até caso de alto grau de complexidade. -Na verdade os Cortesi são clientes do meu pai que também era advogado, como o meu pai se aposentou, passou o caso para mim e está me auxiliando no processo.-Leonardo estava a sorrisos.- Sabe como é né, ainda sou iniciante. Quem não estava gostando nadinha da conversa do amigos de infância era Alberto. “Esse cara atua como se fosse um grande amigo da minha mulher. Que descortês.” Fernando entrou na sala de reunião, viu os três e notou o se
-Viu como o doutor Almeida foi muito mais preciso e perspicaz na resolução desse caso? Agora está tudo resolvido Alberto, não há necessidade de você ficar histérico. Agora me fala de você. Você estava carrancudo desse jeito era por conta da situação da empresa ou por que Clara estava dando demasiada atenção para o ex colega de faculdade? -Ah, cala a boca e não fala besteira. -Alberto, Alberto você pode tentar enganar qualquer um menos a mim meu irmãozinho, eu te conheço sei que você ficou incomodado.-Fernando sorria zombando, sabia claramente o que ele estava sentindo. Ciúmes. Alberto não estava mais com receio de perder a empresa. Seu receio era outro, perder a sua esposa. …. -Ai Clarinha eu fico tão feliz que tudo tenha se resolvido para empresa. No final, se o senhor Leonardo Almeida tivesse vindo antes a relação sua com Alberto não teria se desenvolvido. -É verdade Sami. Pelo menos tenho que agradecer ao Leonardo por ele ter se atrasado. Sabe eu amo muito o Alberto eu não
-Será que vai dar certo esse plano? -Tenho quase certeza que vai. -Fernando tratava de passar confiança e otimismo.-Então vamos começar. Eles entram atuando. Fernando agarra Samanta de costas. -Meu amor , que tal a gente ir relaxar em algum lugar fora daqui? Que tal um lugar mais aconchegante? -Boa ideia, estamos trabalhando muito para pagar esse processo, que tal darmos uma folguinha. -Vamos almoçar no Casa Norte e depois eu te levarei para um lugar especial. E assim eles se beijam. -Então vamos meu bem, tenho uma surpresa para você, só para você e mais ninguém. -Humm eu amo surpresas. Eles se beijam novamente, riem e saem da sala. A caminho do restaurante combinado eles notam um carro como se os tivessem seguindo. -Aquele carro parece que está atrás da gente. -Fica de olho e atenta, pois pode ser só impressão nossa. Ao chegarem na entrada do restaurante eles estacionam o carro. O outro carro estaciona um pouco distante ficando parado e sem descer ninguém.
Em minutos Fernando estacionou de frente para a companhia. -Deivison você fez o que eu te pedi? -Sim senhor. -Pode me mostrar? -Claro. Fernando acompanhou o Deivison e passou pela sala e chamou Samanta Antes que ela pudesse protestar ele se adiantou -Vem siga me … 2 horas depois Samanta chegou diante de Natália. -Natália o Senhor Fernando deseja falar contigo. -E você sabe por qual motivo? -Não sei, não me interessa. - Samanta a encarava com um semblante de raiva. “Que sínica… Oh que vontade de descer a mão nela.” Natália se levantou um pouco nervosa e seguiu Samanta até onde Fernando estava, e ao chegar lá foi recepcionada por ele. -Senhorita Natália que prazer te ver, por favor acomode-se. - Fernando apontou para uma cadeira. -A Salama… desculpe a Samanta me disse que o senhor queria falar comigo? -Sim claro, mas antes eu gostaria que a senhorita tivesse mais respeito ao se referir a senhorita Samanta, por gentileza. -Fernando obiviamenre entendeu o bullying c
-Ah muito bem a amante put4 chegou.-Mara meça suas palavras. -Alberto gritou -Como você pode ficar do lado dessa vaca, sabendo perfeitamente que ela acabou com o nosso relacionamento. Vem filha, olha eu trouxe a nossa filha para você vê ela, ela é uma criança que merece conviver com o pai.Clara ao ver aquela menininha de 3 aninhos na sua frente entrou chorando para o edifício. Alberto já ia atrás dela mas se deparou com Fernando e Samanta chegando na portaria.Samanta viu Clara passando chorando e foi atrás dela, porém não a alcançou , pois sua amiga correu e se escondeu. Ela desceu correndo para o refeitório e pegou uma sacola que continha sal grosso. Voltou correndo para onde as discussões acaloradas aconteciam e partiu em direção de Mariana e Mara jogando sal grosso em cima das duas. -O que você tá fazendo sua louca -Estou benzendo a portaria deste lugar. Porque o cheiro de murrinha é perceptível de longe. Toda aquela confusão se acabou no momento em que Alberto gritou.