-Ah muito bem a amante put4 chegou.-Mara meça suas palavras. -Alberto gritou -Como você pode ficar do lado dessa vaca, sabendo perfeitamente que ela acabou com o nosso relacionamento. Vem filha, olha eu trouxe a nossa filha para você vê ela, ela é uma criança que merece conviver com o pai.Clara ao ver aquela menininha de 3 aninhos na sua frente entrou chorando para o edifício. Alberto já ia atrás dela mas se deparou com Fernando e Samanta chegando na portaria.Samanta viu Clara passando chorando e foi atrás dela, porém não a alcançou , pois sua amiga correu e se escondeu. Ela desceu correndo para o refeitório e pegou uma sacola que continha sal grosso. Voltou correndo para onde as discussões acaloradas aconteciam e partiu em direção de Mariana e Mara jogando sal grosso em cima das duas. -O que você tá fazendo sua louca -Estou benzendo a portaria deste lugar. Porque o cheiro de murrinha é perceptível de longe. Toda aquela confusão se acabou no momento em que Alberto gritou.
Samanta volta novamente batendo no portão de Clara. -Clara , abre, abre … abre aqui. Do lado de dentro da casa saem Clara, Barbara e Sabrina. -O que está acontecendo Samanta? Está louca? -Um dos capangas do Sr Tomaz saiu correndo de dentro de sua casa. Eu o vi, ele entrou no carro preto que foi para aquela direção. -Você tem certeza Samanta? -Eu vi quando ele entrou com a Sabrina. Eu vi, ele saiu com alguma coisa na mão que parecia ser o seu notebook. -Como? Mas com…-Cara ficou perplexa. -Oh céus….- Bárbara também não acreditava. E todos os olhares delas se voltam para Sabrina. … -Eu estou disposto a fazer o exame de DNA e comprovar que Mara está mentindo.- Alberto desabafava com Fernando.-Quero resolver essa situação de uma vez por todas porque isso está acabando com o meu relacionamento com a minha mulher. E como você pode ver, se aquela louca teve coragem de implantar uma escuta aqui na empresa, então ela pode ser capaz de coisas muito piores, e eu não quero que o meu f
Tomaz vasculha todo o notebook de Clara e descobre várias informações confidenciais, porém não consegue acessar os bancos pois são protegidos por senha e verificação facial.-Droga! Provavelmente essa Capital Âmbar retém todo o dinheiro da companhia dos Aranttes.Tomaz estava furioso. Todas as suas tentativas para prejudicar Alberto falhavam. O plano fracassado de Mara falhará, agora a sua carta na manga seria falsificar o exame de DNA da sua filha bastarda. Porém o seu foco era simplesmente falir a empresa de seu irmão e Olívia sendo filha ou não de Alberto não mudaria nada.“Maldita hora que eu fui confiar naquela burra.”Pensava consigo mesmo a respeito de Mara.A loucura e o ódio gratuito o consumia.Seria ele capaz de chegar aos extremos para atingir o seu irmão?-Vou te ferir onde mais dói, Alberto Aranttes.…..Ao chegar na rua da casa de Clara, Alberto e Fernando avistaram uma viatura da polícia estacionada em frente a casa dela.Sr Arthur conversava com os policiais do lado
Já passava das nove e meia da manhã quando Clara despertou. Meu Deus, a reunião. Se levantou as pressas para se arrumar. A reunião estava marcada para às dez e ela tinha que estar presente. “Tudo bem, é só hoje e não voltarei mais lá.” Pensava consigo mesma. Não suportava a ideia de ver o seu marido pela última vez. Sim! Clara pensara bem, e estava disposta a renuncia-lo em troca de uma gestação mais tranquila. Já tinha acertado tudo. Nomearia Samanta como a sua representante e se afastaria da empresa, pediria o divórcio e deixaria tudo para trás. Agora que o projeto MiranteMar estava sob acordo , não haveria mais necessidade de continuar com esse teatro. Ela queria se enganar. Sabia perfeitamente que não era teatro, que Alberto a amava e ela o amava também. Mas por amor e para proteger o seu bebê ela estava disposta a sair de cena. Antes de sair de casa pediu a benção de sua mãe. Disse para ela que havia tomado uma decisão, mas que conversaria com a sua família mais tar
-Sr Aranttes, não é o que o senhor pensa, a sua esposa estava apenas me fazendo companhia enquanto o senhor atendia o meu cliente em sua sala. - Leonardo se levantou da cadeira, se preparando para sair. -Ah sim, fazendo companhia? Que bela companhia, vocês sozinhos em uma sala. -Alberto, por favor, tenha mais respeito.- Clara fazia questão de mostrar que não estava invisível. Ele lançou um olhar de “depois conversamos.” para ela. Ao perceber que o clima continuaria tenso , Leonardo resolveu ir embora. Ele virou-se e se despediu de Clara. -Lamento muito pela situação embaraçosa senhor Aranttes , por favor me perdoe. -Sou eu quem lamenta, Leonardo, e peço desculpas por isso. Alberto sentiu-se como um palhaço. Sua esposa estava o expondo ao ridículo. Parecia que fazia intencionalmente. -Sr Almeida é melhor que voltemos para a nossa empresa, tenho negócios a tratar. - Caetano percebeu toda a situação e chamou Leonardo. -Sim, também acho prudente, até logo Sr e Sra Aranttes, e m
Passaram-se vinte minutos e nada de abrirem o elevador. -Meu Deus, o será que esse pessoal tanto arruma? - Alberto já começava a ficar impaciente. - E você está bem?- ele nota que Clara está um pouco sonolenta. -Sim, eu só quero sair daqui… -Calma meu amor, eles já vão abrir a porta. Ele a envolve em um abraço a segurando para que ela não caísse. De repente as portas do elevador se abrem e as luzes acendem. -Vocês estão bem? - Fernando estava bem na porta. -Demoraram. O que aconteceu. -Os trilhos das portas estavam desalinhados. -Mas a manutenção está em dia. -Sim, mas isso pode acontecer. O importante é que já resolveram o problema e que vocês estão bem. -Vou levar minha mulher para casa e já retorno. Aliás, você pode liberar Samanta para fazer companhia a ela? -Dividir a minha Samanta?-Fernando brincou. -Estou falando sério, não quero que Clara fique sozinha. -Esta bem, me desculpe. Eu vou chamá-la. -Aguardo no carro. … Ao deixar as duas no apartamento, Alberto volt
-Você!? Claro! Não sei porque estou surpresa. Clara era óbvia, ela sabia de todas as armações de Tomaz contra Alberto. -Você, você é o ladrão que eu vi saindo da casa de Clara aquele dia. - Samanta se virou para Clara. - Clara , foi ele quem roubou o seu notebook aquele dia. -A culpa foi toda da sua irmã, aliás bem sonsa ela.- Cleiton se adiantou. Clara encarou Tomaz. -O que quer de nós? -De vocês nada, mas de quem eu quero, logo , logo vocês vão saber. -Deixa o meu marido em paz. -Porque tanta obsessão com o seu irmão, seu louco, você vai se…... - De repente um estalo. Samanta mal terminou de falar e a sua bochecha ficava vermelha e dolorida. -Aiii.-ela gemeu. -Cala boca sua intrometida. - Tomaz odiava ser ofendido. - Claiton. -Sim senhor. -Amordasse a boca dessa infeliz. Que ela permaneça calada. -Sami, você está bem? - Clara se assustou mais ainda com o tapa que ele deu no rosto de sua amiga, ali ela sabia que tinha que ser totalmente cautelosa ao se referir a Tomaz, e
Do outro lado da linha ele reconhecia aquela voz. Sim , era ela. Mara. -O que você quer, eu não quero falar com você.- Alberto era ríspido e já ia desligar o telefone na cara dela. -Não quer nem falar sobre Clara? -O quê? Clara? Você? Você está nisso também? -Achou o que eu deixaria baixo o que fizeram comigo aquele dia na porta da empresa? Toda aquela humilhação vai ser descontada , eu te garanto Alberto Aranttes. -O que? Não! Deixa a minha mulher em paz. De repente surge uma voz masculina a qual Alberto também reconheceu perfeitamente bem. -Olá meu irmãozinho? Como vai? -Tomaz? -A sua esposa é muito prudente, provavelmente está com medo de mim, e você meu caro, também deveria ter medo, pois eu posso fazer muito mal a ela e ao seu bebê. -Não se meta com a minha mulher e o meu filho… Uma risada ecoava naquela ligação. -Me diga logo, o que você quer para deixar a minha mulher e o meu filho em paz? -Esta disposto a negociar a vida da sua mulher? -O que você quer Tomaz