-Leonardo Almeida , prazer em conhece-los senhor e senhora Aranttes, eu sou o advogado representante da ação processual levantada por Caetano Cortesi, do Grupo Cortesi. -Leonardo Almeida, esse nome não é estranho. - Clara parecia reconhece-lo. - Me responde uma coisa, você se formou na universidade do Sul de Campos? -Sim senhora, espera … - Leonardo recobrava a memória. - Clara Brito? É você? A administradora do curso de administração? -Que bom te rever, e pelo visto atualmente você está bem , pegando até caso de alto grau de complexidade. -Na verdade os Cortesi são clientes do meu pai que também era advogado, como o meu pai se aposentou, passou o caso para mim e está me auxiliando no processo.-Leonardo estava a sorrisos.- Sabe como é né, ainda sou iniciante. Quem não estava gostando nadinha da conversa do amigos de infância era Alberto. “Esse cara atua como se fosse um grande amigo da minha mulher. Que descortês.” Fernando entrou na sala de reunião, viu os três e notou o se
-Viu como o doutor Almeida foi muito mais preciso e perspicaz na resolução desse caso? Agora está tudo resolvido Alberto, não há necessidade de você ficar histérico. Agora me fala de você. Você estava carrancudo desse jeito era por conta da situação da empresa ou por que Clara estava dando demasiada atenção para o ex colega de faculdade? -Ah, cala a boca e não fala besteira. -Alberto, Alberto você pode tentar enganar qualquer um menos a mim meu irmãozinho, eu te conheço sei que você ficou incomodado.-Fernando sorria zombando, sabia claramente o que ele estava sentindo. Ciúmes. Alberto não estava mais com receio de perder a empresa. Seu receio era outro, perder a sua esposa. …. -Ai Clarinha eu fico tão feliz que tudo tenha se resolvido para empresa. No final, se o senhor Leonardo Almeida tivesse vindo antes a relação sua com Alberto não teria se desenvolvido. -É verdade Sami. Pelo menos tenho que agradecer ao Leonardo por ele ter se atrasado. Sabe eu amo muito o Alberto eu não
-Será que vai dar certo esse plano? -Tenho quase certeza que vai. -Fernando tratava de passar confiança e otimismo.-Então vamos começar. Eles entram atuando. Fernando agarra Samanta de costas. -Meu amor , que tal a gente ir relaxar em algum lugar fora daqui? Que tal um lugar mais aconchegante? -Boa ideia, estamos trabalhando muito para pagar esse processo, que tal darmos uma folguinha. -Vamos almoçar no Casa Norte e depois eu te levarei para um lugar especial. E assim eles se beijam. -Então vamos meu bem, tenho uma surpresa para você, só para você e mais ninguém. -Humm eu amo surpresas. Eles se beijam novamente, riem e saem da sala. A caminho do restaurante combinado eles notam um carro como se os tivessem seguindo. -Aquele carro parece que está atrás da gente. -Fica de olho e atenta, pois pode ser só impressão nossa. Ao chegarem na entrada do restaurante eles estacionam o carro. O outro carro estaciona um pouco distante ficando parado e sem descer ninguém.
Em minutos Fernando estacionou de frente para a companhia. -Deivison você fez o que eu te pedi? -Sim senhor. -Pode me mostrar? -Claro. Fernando acompanhou o Deivison e passou pela sala e chamou Samanta Antes que ela pudesse protestar ele se adiantou -Vem siga me … 2 horas depois Samanta chegou diante de Natália. -Natália o Senhor Fernando deseja falar contigo. -E você sabe por qual motivo? -Não sei, não me interessa. - Samanta a encarava com um semblante de raiva. “Que sínica… Oh que vontade de descer a mão nela.” Natália se levantou um pouco nervosa e seguiu Samanta até onde Fernando estava, e ao chegar lá foi recepcionada por ele. -Senhorita Natália que prazer te ver, por favor acomode-se. - Fernando apontou para uma cadeira. -A Salama… desculpe a Samanta me disse que o senhor queria falar comigo? -Sim claro, mas antes eu gostaria que a senhorita tivesse mais respeito ao se referir a senhorita Samanta, por gentileza. -Fernando obiviamenre entendeu o bullying c
-Ah muito bem a amante put4 chegou.-Mara meça suas palavras. -Alberto gritou -Como você pode ficar do lado dessa vaca, sabendo perfeitamente que ela acabou com o nosso relacionamento. Vem filha, olha eu trouxe a nossa filha para você vê ela, ela é uma criança que merece conviver com o pai.Clara ao ver aquela menininha de 3 aninhos na sua frente entrou chorando para o edifício. Alberto já ia atrás dela mas se deparou com Fernando e Samanta chegando na portaria.Samanta viu Clara passando chorando e foi atrás dela, porém não a alcançou , pois sua amiga correu e se escondeu. Ela desceu correndo para o refeitório e pegou uma sacola que continha sal grosso. Voltou correndo para onde as discussões acaloradas aconteciam e partiu em direção de Mariana e Mara jogando sal grosso em cima das duas. -O que você tá fazendo sua louca -Estou benzendo a portaria deste lugar. Porque o cheiro de murrinha é perceptível de longe. Toda aquela confusão se acabou no momento em que Alberto gritou.
Samanta volta novamente batendo no portão de Clara. -Clara , abre, abre … abre aqui. Do lado de dentro da casa saem Clara, Barbara e Sabrina. -O que está acontecendo Samanta? Está louca? -Um dos capangas do Sr Tomaz saiu correndo de dentro de sua casa. Eu o vi, ele entrou no carro preto que foi para aquela direção. -Você tem certeza Samanta? -Eu vi quando ele entrou com a Sabrina. Eu vi, ele saiu com alguma coisa na mão que parecia ser o seu notebook. -Como? Mas com…-Cara ficou perplexa. -Oh céus….- Bárbara também não acreditava. E todos os olhares delas se voltam para Sabrina. … -Eu estou disposto a fazer o exame de DNA e comprovar que Mara está mentindo.- Alberto desabafava com Fernando.-Quero resolver essa situação de uma vez por todas porque isso está acabando com o meu relacionamento com a minha mulher. E como você pode ver, se aquela louca teve coragem de implantar uma escuta aqui na empresa, então ela pode ser capaz de coisas muito piores, e eu não quero que o meu f
Tomaz vasculha todo o notebook de Clara e descobre várias informações confidenciais, porém não consegue acessar os bancos pois são protegidos por senha e verificação facial.-Droga! Provavelmente essa Capital Âmbar retém todo o dinheiro da companhia dos Aranttes.Tomaz estava furioso. Todas as suas tentativas para prejudicar Alberto falhavam. O plano fracassado de Mara falhará, agora a sua carta na manga seria falsificar o exame de DNA da sua filha bastarda. Porém o seu foco era simplesmente falir a empresa de seu irmão e Olívia sendo filha ou não de Alberto não mudaria nada.“Maldita hora que eu fui confiar naquela burra.”Pensava consigo mesmo a respeito de Mara.A loucura e o ódio gratuito o consumia.Seria ele capaz de chegar aos extremos para atingir o seu irmão?-Vou te ferir onde mais dói, Alberto Aranttes.…..Ao chegar na rua da casa de Clara, Alberto e Fernando avistaram uma viatura da polícia estacionada em frente a casa dela.Sr Arthur conversava com os policiais do lado
Já passava das nove e meia da manhã quando Clara despertou. Meu Deus, a reunião. Se levantou as pressas para se arrumar. A reunião estava marcada para às dez e ela tinha que estar presente. “Tudo bem, é só hoje e não voltarei mais lá.” Pensava consigo mesma. Não suportava a ideia de ver o seu marido pela última vez. Sim! Clara pensara bem, e estava disposta a renuncia-lo em troca de uma gestação mais tranquila. Já tinha acertado tudo. Nomearia Samanta como a sua representante e se afastaria da empresa, pediria o divórcio e deixaria tudo para trás. Agora que o projeto MiranteMar estava sob acordo , não haveria mais necessidade de continuar com esse teatro. Ela queria se enganar. Sabia perfeitamente que não era teatro, que Alberto a amava e ela o amava também. Mas por amor e para proteger o seu bebê ela estava disposta a sair de cena. Antes de sair de casa pediu a benção de sua mãe. Disse para ela que havia tomado uma decisão, mas que conversaria com a sua família mais tar