-Será que vai dar certo esse plano? -Tenho quase certeza que vai. -Fernando tratava de passar confiança e otimismo.-Então vamos começar. Eles entram atuando. Fernando agarra Samanta de costas. -Meu amor , que tal a gente ir relaxar em algum lugar fora daqui? Que tal um lugar mais aconchegante? -Boa ideia, estamos trabalhando muito para pagar esse processo, que tal darmos uma folguinha. -Vamos almoçar no Casa Norte e depois eu te levarei para um lugar especial. E assim eles se beijam. -Então vamos meu bem, tenho uma surpresa para você, só para você e mais ninguém. -Humm eu amo surpresas. Eles se beijam novamente, riem e saem da sala. A caminho do restaurante combinado eles notam um carro como se os tivessem seguindo. -Aquele carro parece que está atrás da gente. -Fica de olho e atenta, pois pode ser só impressão nossa. Ao chegarem na entrada do restaurante eles estacionam o carro. O outro carro estaciona um pouco distante ficando parado e sem descer ninguém.
Em minutos Fernando estacionou de frente para a companhia. -Deivison você fez o que eu te pedi? -Sim senhor. -Pode me mostrar? -Claro. Fernando acompanhou o Deivison e passou pela sala e chamou Samanta Antes que ela pudesse protestar ele se adiantou -Vem siga me … 2 horas depois Samanta chegou diante de Natália. -Natália o Senhor Fernando deseja falar contigo. -E você sabe por qual motivo? -Não sei, não me interessa. - Samanta a encarava com um semblante de raiva. “Que sínica… Oh que vontade de descer a mão nela.” Natália se levantou um pouco nervosa e seguiu Samanta até onde Fernando estava, e ao chegar lá foi recepcionada por ele. -Senhorita Natália que prazer te ver, por favor acomode-se. - Fernando apontou para uma cadeira. -A Salama… desculpe a Samanta me disse que o senhor queria falar comigo? -Sim claro, mas antes eu gostaria que a senhorita tivesse mais respeito ao se referir a senhorita Samanta, por gentileza. -Fernando obiviamenre entendeu o bullying c
-Ah muito bem a amante put4 chegou.-Mara meça suas palavras. -Alberto gritou -Como você pode ficar do lado dessa vaca, sabendo perfeitamente que ela acabou com o nosso relacionamento. Vem filha, olha eu trouxe a nossa filha para você vê ela, ela é uma criança que merece conviver com o pai.Clara ao ver aquela menininha de 3 aninhos na sua frente entrou chorando para o edifício. Alberto já ia atrás dela mas se deparou com Fernando e Samanta chegando na portaria.Samanta viu Clara passando chorando e foi atrás dela, porém não a alcançou , pois sua amiga correu e se escondeu. Ela desceu correndo para o refeitório e pegou uma sacola que continha sal grosso. Voltou correndo para onde as discussões acaloradas aconteciam e partiu em direção de Mariana e Mara jogando sal grosso em cima das duas. -O que você tá fazendo sua louca -Estou benzendo a portaria deste lugar. Porque o cheiro de murrinha é perceptível de longe. Toda aquela confusão se acabou no momento em que Alberto gritou.
Samanta volta novamente batendo no portão de Clara. -Clara , abre, abre … abre aqui. Do lado de dentro da casa saem Clara, Barbara e Sabrina. -O que está acontecendo Samanta? Está louca? -Um dos capangas do Sr Tomaz saiu correndo de dentro de sua casa. Eu o vi, ele entrou no carro preto que foi para aquela direção. -Você tem certeza Samanta? -Eu vi quando ele entrou com a Sabrina. Eu vi, ele saiu com alguma coisa na mão que parecia ser o seu notebook. -Como? Mas com…-Cara ficou perplexa. -Oh céus….- Bárbara também não acreditava. E todos os olhares delas se voltam para Sabrina. … -Eu estou disposto a fazer o exame de DNA e comprovar que Mara está mentindo.- Alberto desabafava com Fernando.-Quero resolver essa situação de uma vez por todas porque isso está acabando com o meu relacionamento com a minha mulher. E como você pode ver, se aquela louca teve coragem de implantar uma escuta aqui na empresa, então ela pode ser capaz de coisas muito piores, e eu não quero que o meu f
Tomaz vasculha todo o notebook de Clara e descobre várias informações confidenciais, porém não consegue acessar os bancos pois são protegidos por senha e verificação facial.-Droga! Provavelmente essa Capital Âmbar retém todo o dinheiro da companhia dos Aranttes.Tomaz estava furioso. Todas as suas tentativas para prejudicar Alberto falhavam. O plano fracassado de Mara falhará, agora a sua carta na manga seria falsificar o exame de DNA da sua filha bastarda. Porém o seu foco era simplesmente falir a empresa de seu irmão e Olívia sendo filha ou não de Alberto não mudaria nada.“Maldita hora que eu fui confiar naquela burra.”Pensava consigo mesmo a respeito de Mara.A loucura e o ódio gratuito o consumia.Seria ele capaz de chegar aos extremos para atingir o seu irmão?-Vou te ferir onde mais dói, Alberto Aranttes.…..Ao chegar na rua da casa de Clara, Alberto e Fernando avistaram uma viatura da polícia estacionada em frente a casa dela.Sr Arthur conversava com os policiais do lado
Já passava das nove e meia da manhã quando Clara despertou. Meu Deus, a reunião. Se levantou as pressas para se arrumar. A reunião estava marcada para às dez e ela tinha que estar presente. “Tudo bem, é só hoje e não voltarei mais lá.” Pensava consigo mesma. Não suportava a ideia de ver o seu marido pela última vez. Sim! Clara pensara bem, e estava disposta a renuncia-lo em troca de uma gestação mais tranquila. Já tinha acertado tudo. Nomearia Samanta como a sua representante e se afastaria da empresa, pediria o divórcio e deixaria tudo para trás. Agora que o projeto MiranteMar estava sob acordo , não haveria mais necessidade de continuar com esse teatro. Ela queria se enganar. Sabia perfeitamente que não era teatro, que Alberto a amava e ela o amava também. Mas por amor e para proteger o seu bebê ela estava disposta a sair de cena. Antes de sair de casa pediu a benção de sua mãe. Disse para ela que havia tomado uma decisão, mas que conversaria com a sua família mais tar
-Sr Aranttes, não é o que o senhor pensa, a sua esposa estava apenas me fazendo companhia enquanto o senhor atendia o meu cliente em sua sala. - Leonardo se levantou da cadeira, se preparando para sair. -Ah sim, fazendo companhia? Que bela companhia, vocês sozinhos em uma sala. -Alberto, por favor, tenha mais respeito.- Clara fazia questão de mostrar que não estava invisível. Ele lançou um olhar de “depois conversamos.” para ela. Ao perceber que o clima continuaria tenso , Leonardo resolveu ir embora. Ele virou-se e se despediu de Clara. -Lamento muito pela situação embaraçosa senhor Aranttes , por favor me perdoe. -Sou eu quem lamenta, Leonardo, e peço desculpas por isso. Alberto sentiu-se como um palhaço. Sua esposa estava o expondo ao ridículo. Parecia que fazia intencionalmente. -Sr Almeida é melhor que voltemos para a nossa empresa, tenho negócios a tratar. - Caetano percebeu toda a situação e chamou Leonardo. -Sim, também acho prudente, até logo Sr e Sra Aranttes, e m
Passaram-se vinte minutos e nada de abrirem o elevador. -Meu Deus, o será que esse pessoal tanto arruma? - Alberto já começava a ficar impaciente. - E você está bem?- ele nota que Clara está um pouco sonolenta. -Sim, eu só quero sair daqui… -Calma meu amor, eles já vão abrir a porta. Ele a envolve em um abraço a segurando para que ela não caísse. De repente as portas do elevador se abrem e as luzes acendem. -Vocês estão bem? - Fernando estava bem na porta. -Demoraram. O que aconteceu. -Os trilhos das portas estavam desalinhados. -Mas a manutenção está em dia. -Sim, mas isso pode acontecer. O importante é que já resolveram o problema e que vocês estão bem. -Vou levar minha mulher para casa e já retorno. Aliás, você pode liberar Samanta para fazer companhia a ela? -Dividir a minha Samanta?-Fernando brincou. -Estou falando sério, não quero que Clara fique sozinha. -Esta bem, me desculpe. Eu vou chamá-la. -Aguardo no carro. … Ao deixar as duas no apartamento, Alberto volt