Prepare-se

— Finalmente o herói acordou — o homem, que acabou de entrar, diz com deboche.

— Herói? Estou mais para um prisioneiro de guerra, não acha? — respondi, também debochando. Mas a minha vontade é encher o filho da puta de porrada.

— Olha só, ainda quer parecer brincalhão — aproxima-se, me acertando um soco.

— Ahhh! — o grito da Jules ecoa pela sala— Não faz isso, por favor! — implora chorando.

— Gostou do tratamento que os prisioneiros de guerra recebem? — pergunta, ao me ver cuspir o sangue que saiu do corte que fez na minha boca.

— Não! Eu prefiro ficar na posição de algoz — respondi calmamente e o homem arqueia a sobrancelha.

— É — encarou-me, ainda rindo — bem que falaram que você é engraçadinho, mas sabe, eu adoro os engraçadinhos, é mais legal depois que tiramos o sorrisinho — assim que termina de falar, desfere mais um soco. Sinto minha cabeça, que mal parou de doer, latejar, fico tonto e quase perco a consciência, mas ao ouvir o choro da Jules e sua voz desesperada, mantenh
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