Consolo

— A senhora tá brava? — Pergunto fungando.

— Não, Jules, eu não estou brava, estou preocupada. — Me encara com olhos tristes — eu fico mal por ver você sofrer assim e não por correr o risco de perder dinheiro. Eu não quero te ver cair novamente, Jules, e se o preço de continuar aqui nessa casa e nessa vida for sua saúde, eu desejo ser pobre o resto da vida — sua voz embarga — chega de sofrer, minha filha.

— Mas é tudo que o papai deixou, mãe? Essa empresa era o sonho dele, a vida dele e eu não posso perder assim, mãe! Eu devo isso a ele! — Digo com a voz levemente alterada. A lembrança do meu pai e de tudo que passamos faz meu peito contrair.

— Jules, você não precisa morrer por isso — diz com tristeza. — Eu não vou aguentar perder você também, não depois de tudo que passamos e tudo que você superou. Olha pra mim — segura meu rosto entre as mãos — eu não vou aguentar passar por tudo aquilo de novo, Jules, você precisa seguir em frente e se tiver que entregar a presidência da empr
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