Uma das suas mãos deixa a minha cintura e sobe até o meu pescoço, segurando firme, enquanto sua língua entra na minha boca intensificando o beijo. A porta do elevador abre e ele pára o beijo, arrastando-me para fora, sem me dar tempo de me equilibrar direito. — Ei! Você está louco?! — Puxo meu braço e acabo me desequilibrando ainda mais por causa dos saltos, resultado: eu quase caí de bunda no chão — Seu filho da pu… — Não termina essa frase — interrompe meu xingamento tapando minha boca com uma das mãos, enquanto me segura com a outra, impedindo que eu caia. Sua cara está pior do que antes.— Ou o quê? Você acha que é quem para sair por aí arrastando as pessoas sem o mínimo de cuidado? Eu quase caí! — Reclamo quando ele libera minha boca e o maldito ri. — Eu não tenho culpa se você não sabe andar direito com esses sapatos — debocha, olhando para os meus pés. Aprumo meu corpo e tiro sua mão da minha cintura. — Pois para o seu governo, eu sei andar muito bem e com muita elegância —
— Você é muito lindo — digo, beijando-o, mas, dessa vez, é ele quem está no controle. Sinto suas mãos passando pelas minhas costas e o fecho do vestido é aberto, em seguida ele desce escorregando pelo meu corpo. Aquela boca deliciosa toma um dos meus seios, enquanto a minha boceta volta a receber uma carícia deliciosa. — Ahhh! Isso… é… ahh… — gemi, sentindo meu corpo inteiro tensionar chegando perto de um orgasmo. Ele deixa um seio e passa para o outro, que também está implorando por carícia, prende o bico entre os dentes e puxa levemente, fazendo-me gemer alto. Quando vê que estou chegando ao ápice, ele pára seus movimentos com os dedos e desce beijando meu corpo até chegar à virilha, afasta as minhas pernas e começa a me chupar com intensidade; seus lábios sugam tão forte quanto estava nos beijos, e isso dá um tesão danado. Ele coloca uma das minhas pernas sobre o ombro e usa as mãos para abrir minhas partes dando livre acesso à sua língua, que invade o espaço lambendo com maestr
SAMUEL ADAMS Olho-a deitada tranquilamente, com a cabeça no meu peito, a minha vontade de estrangulá-la é grande, mas a vontade de acariciar seus cabelos, beijar cada parte do seu rosto, seu corpo e repetir tudo que fizemos agora pouco é maior. Eu odeio a Jules, isso é um fato, mas infelizmente eu não posso negar que sinto um tesão do caralho por ela. Respiro fundo passando as mãos pelos cabelos. Não posso fraquejar agora, não posso perder o foco do que eu preciso fazer, e preciso terminar o mais rápido possível com essa porra toda. — Você não vai conseguir sair dessa, Jules Montez, mesmo que trepar com você seja bom, eu não vou parar até você cair. Você merece isso — penso, enquanto acaricio seus cabelos e ouço ela suspirar. Estamos jogados no sofá da sala depois de uma foda bem feita, olho as marcas roxas espalhadas pelo seu corpo e meu pau fica duro outra vez, essa maldita é muito gostosa e seu corpo completa o meu de uma forma que está cada vez mais difícil resistir. Essa porr
— Sim, vamos ver se ela consegue realmente fazer alguém investir na empresa. — Ok. Vou lá trabalhar. Ah, e é melhor você passar um remédio nisso aí! — Aponta para o meu pescoço. — Vai se foder! — Grito e ele sai fechando a porta.O resto da manhã, eu fiquei no escritório, olhando alguns contratos. Perto do meio-dia, a Verônica veio para falar do tal contrato que ela mencionou ontem.— Eu achei que íamos começar na empresa da Jules amanhã, não vamos mais? — Ela pergunta quando eu falo para arquivar o contrato por enquanto. — A Jules está tentando conseguir um investidor, vamos aguardar por enquanto — respondi, sem muito interesse. — E você vai permitir? Samuel, o que está acontecendo com você? — Me encara com as sobrancelhas arqueadas — vocês ficaram juntos ontem? — Isso é um assunto de domínio público? — Encaro-a de volta, sem esconder minha irritação. — Desculpe. É só que…— Verônica, antes de começar com isso, eu conversei com você e eu achei que você tinha entendido qual é o
— Aqui, senhor Samuel — Rafaella me entrega a pasta — aqui tem todos os ganhos da Construtora Montez nos últimos sete anos, assim como o senhor pediu. — Ótimo. Agora eu quero que você peça ao Igor para lhe enviar tudo que ele descobriu sobre o Sérgio Sanches, imprima e traga para mim. Quero tudo, absolutamente tudo, sobre ele! — Ok. Assim que ela sai, eu abro a pasta e começo a avaliar cada detalhe de todas as transações feitas pela empresa desde que mudaram o nome para Montez. Tem cada centavo que foi recebido e enviado, e o velho fez um verdadeiro malabarismo para não perder a empresa. Tenho que admitir, ele é um excelente administrador. "Dia 24/06/2009 depósito em conta. Valor: $10.000.000,00. Depositante: ——""Dia 28/06/2009 depósito em conta. Valor: $50.000.000,00. Depositante: ——""Dia 30/06/2009 depósito em conta. Valor: $30.000.000,00. Depositante: ——"Eu olho as próximas páginas e esses depósitos seguem nas datas seguintes, sempre com valores na casa dos milhões. E o depo
JULES MONTEZ — Bom dia, Camila! — Digo, aproximando-me da sua mesa. — Bom dia! Jules, finalmente você chegou. Eu já não sei mais o que fazer para segurar aquele homem aqui — diz, bufando. — Ele chegou há muito tempo? — Assim que eu desliguei nossa ligação. O homem está impaciente e já reclamou de tudo. O que ele tem de bonito, tem de chato — a coitada respira cansada, parece que correu uma maratona. — Desculpe, Camila, eu realmente me atrasei. Vou lá acalmá-lo. Obrigada! — Digo, abraçando-a. — Bom dia! — Cumprimentei, entrando na sala. O homem, que está sentado no sofá com uma xícara na mão, me encara enquanto toma mais um gole — Desculpe o meu atraso, eu tive alguns problemas antes de sair de casa — expliquei, indo até ele. Tudo bem que não foi exatamente um problema, mas é melhor mentir, não vou conseguir fechar o negócio se dizer que dormi demais. — O café da sua secretária é horrível! — Ele diz, virando o resto do líquido na boca — E ela não é tão simpática como aparece
— Vejo que vamos manter uma boa comunicação — diz, com um leve sarcasmo.— Me desculpe. Acho que me empolguei demais. — Sem problemas. Eu aprecio muito pessoas empolgadas — diz, com uma certa malícia na voz, e no olhar também. Nós conversamos mais alguns minutos, até ele receber uma mensagem do seu assistente pessoal. Eu não consigo nem descrever a minha satisfação em ver aquele contrato assinado na minha frente. Finalmente eu consegui fazer uma coisa certa e, dessa vez, não terei surpresas desagradáveis. Assim eu espero. O resto da tarde, eu fiquei revisando alguns contratos recentes e, claro, fazendo mil planos. Estou com um sorriso gigante que mal cabe em mim. — Parabéns, Jules! — A Camila disse, entrando na minha sala.— Parabéns para nós, Camila. Sem todo o seu empenho, isso aqui não seria possível. — Pelo menos, valeu a pena aturar aquele chato reclamando de tudo — faz uma careta, fazendo-me rir. Sabe aquele momento em que você toma um balde de água fria na cara, que jog
Não posso desmoronar agora. Não posso desmoronar agora… Eu fico repetindo as palavras como um mantra, na minha cabeça, tirando força do mais profundo do meu ser para reagir à tudo isso de maneira que eu não seja mais humilhada mais do que já estou. — Isso não é um pedido, ou algo que você tenha poder de decisão, Jules. — Ele fala sem nenhuma emoção — Você não entendeu ainda? Você perdeu! Está completamente acabada! Eu rio quando ouço suas palavras, rio de nervoso. É muito cínico mesmo esse homem, dormiu comigo a noite e agora está aqui me enxotando da minha empresa, me colocando pra fora como lixo. — E quem você acha que é para dar ordens aqui? — Pergunto, encarando-o, sem abaixar a cabeça. — Daniel, dê a ela os documentos — Daniel vem até minha mesa e coloca três pastas na minha frente — Olhe, nesses documentos tem várias ações criminosas feitas por vocês, você e o seu pai — diz, com aquele ar superior que eu odeio. — Ações criminosas? Que brincadeira é essa Samuel? — questiono