Eu sinto um arrepio percorrer meu corpo, ele está claramente me ameaçando e, pela sua atitude lá no restaurante, eu acho que ele é bem capaz de cumprir as ameaças. Ouço sua risada e volto aos meus sentidos. — Você está me ameaçando? — Pense como quiser. — O que você pretende com isso, Samuel? Você me oferece ajuda, me faz acreditar que você me ama, se casa comigo, e aí no final você arruma uma amante e tenta me tirar da minha empresa. Qual é a sua? — sorrio, com ironia — eu só quero entender. — Você quer mesmo continuar conversando aqui? — questiona, olhando na direção da sala de jantar. — Nós podemos conversar no meu quarto, lá…— Não! Nós vamos para nossa casa. Estou te esperando na garagem. — Diz e sai sem deixar espaço para discussão. Eu olho a porta que acabou de ser batida e meu coração parece que vai ter um colapso, é uma mistura de raiva, ansiedade, excitação… O cheiro dele ainda continua aqui e meu corpo inteiro está reagindo à presença dele. Se eu disser que não estou
Uma das suas mãos deixa a minha cintura e sobe até o meu pescoço, segurando firme, enquanto sua língua entra na minha boca intensificando o beijo. A porta do elevador abre e ele pára o beijo, arrastando-me para fora, sem me dar tempo de me equilibrar direito. — Ei! Você está louco?! — Puxo meu braço e acabo me desequilibrando ainda mais por causa dos saltos, resultado: eu quase caí de bunda no chão — Seu filho da pu… — Não termina essa frase — interrompe meu xingamento tapando minha boca com uma das mãos, enquanto me segura com a outra, impedindo que eu caia. Sua cara está pior do que antes.— Ou o quê? Você acha que é quem para sair por aí arrastando as pessoas sem o mínimo de cuidado? Eu quase caí! — Reclamo quando ele libera minha boca e o maldito ri. — Eu não tenho culpa se você não sabe andar direito com esses sapatos — debocha, olhando para os meus pés. Aprumo meu corpo e tiro sua mão da minha cintura. — Pois para o seu governo, eu sei andar muito bem e com muita elegância —
— Você é muito lindo — digo, beijando-o, mas, dessa vez, é ele quem está no controle. Sinto suas mãos passando pelas minhas costas e o fecho do vestido é aberto, em seguida ele desce escorregando pelo meu corpo. Aquela boca deliciosa toma um dos meus seios, enquanto a minha boceta volta a receber uma carícia deliciosa. — Ahhh! Isso… é… ahh… — gemi, sentindo meu corpo inteiro tensionar chegando perto de um orgasmo. Ele deixa um seio e passa para o outro, que também está implorando por carícia, prende o bico entre os dentes e puxa levemente, fazendo-me gemer alto. Quando vê que estou chegando ao ápice, ele pára seus movimentos com os dedos e desce beijando meu corpo até chegar à virilha, afasta as minhas pernas e começa a me chupar com intensidade; seus lábios sugam tão forte quanto estava nos beijos, e isso dá um tesão danado. Ele coloca uma das minhas pernas sobre o ombro e usa as mãos para abrir minhas partes dando livre acesso à sua língua, que invade o espaço lambendo com maestr
SAMUEL ADAMS Olho-a deitada tranquilamente, com a cabeça no meu peito, a minha vontade de estrangulá-la é grande, mas a vontade de acariciar seus cabelos, beijar cada parte do seu rosto, seu corpo e repetir tudo que fizemos agora pouco é maior. Eu odeio a Jules, isso é um fato, mas infelizmente eu não posso negar que sinto um tesão do caralho por ela. Respiro fundo passando as mãos pelos cabelos. Não posso fraquejar agora, não posso perder o foco do que eu preciso fazer, e preciso terminar o mais rápido possível com essa porra toda. — Você não vai conseguir sair dessa, Jules Montez, mesmo que trepar com você seja bom, eu não vou parar até você cair. Você merece isso — penso, enquanto acaricio seus cabelos e ouço ela suspirar. Estamos jogados no sofá da sala depois de uma foda bem feita, olho as marcas roxas espalhadas pelo seu corpo e meu pau fica duro outra vez, essa maldita é muito gostosa e seu corpo completa o meu de uma forma que está cada vez mais difícil resistir. Essa porr
— Sim, vamos ver se ela consegue realmente fazer alguém investir na empresa. — Ok. Vou lá trabalhar. Ah, e é melhor você passar um remédio nisso aí! — Aponta para o meu pescoço. — Vai se foder! — Grito e ele sai fechando a porta.O resto da manhã, eu fiquei no escritório, olhando alguns contratos. Perto do meio-dia, a Verônica veio para falar do tal contrato que ela mencionou ontem.— Eu achei que íamos começar na empresa da Jules amanhã, não vamos mais? — Ela pergunta quando eu falo para arquivar o contrato por enquanto. — A Jules está tentando conseguir um investidor, vamos aguardar por enquanto — respondi, sem muito interesse. — E você vai permitir? Samuel, o que está acontecendo com você? — Me encara com as sobrancelhas arqueadas — vocês ficaram juntos ontem? — Isso é um assunto de domínio público? — Encaro-a de volta, sem esconder minha irritação. — Desculpe. É só que…— Verônica, antes de começar com isso, eu conversei com você e eu achei que você tinha entendido qual é o
— Aqui, senhor Samuel — Rafaella me entrega a pasta — aqui tem todos os ganhos da Construtora Montez nos últimos sete anos, assim como o senhor pediu. — Ótimo. Agora eu quero que você peça ao Igor para lhe enviar tudo que ele descobriu sobre o Sérgio Sanches, imprima e traga para mim. Quero tudo, absolutamente tudo, sobre ele! — Ok. Assim que ela sai, eu abro a pasta e começo a avaliar cada detalhe de todas as transações feitas pela empresa desde que mudaram o nome para Montez. Tem cada centavo que foi recebido e enviado, e o velho fez um verdadeiro malabarismo para não perder a empresa. Tenho que admitir, ele é um excelente administrador. "Dia 24/06/2009 depósito em conta. Valor: $10.000.000,00. Depositante: ——""Dia 28/06/2009 depósito em conta. Valor: $50.000.000,00. Depositante: ——""Dia 30/06/2009 depósito em conta. Valor: $30.000.000,00. Depositante: ——"Eu olho as próximas páginas e esses depósitos seguem nas datas seguintes, sempre com valores na casa dos milhões. E o depo
JULES MONTEZ — Bom dia, Camila! — Digo, aproximando-me da sua mesa. — Bom dia! Jules, finalmente você chegou. Eu já não sei mais o que fazer para segurar aquele homem aqui — diz, bufando. — Ele chegou há muito tempo? — Assim que eu desliguei nossa ligação. O homem está impaciente e já reclamou de tudo. O que ele tem de bonito, tem de chato — a coitada respira cansada, parece que correu uma maratona. — Desculpe, Camila, eu realmente me atrasei. Vou lá acalmá-lo. Obrigada! — Digo, abraçando-a. — Bom dia! — Cumprimentei, entrando na sala. O homem, que está sentado no sofá com uma xícara na mão, me encara enquanto toma mais um gole — Desculpe o meu atraso, eu tive alguns problemas antes de sair de casa — expliquei, indo até ele. Tudo bem que não foi exatamente um problema, mas é melhor mentir, não vou conseguir fechar o negócio se dizer que dormi demais. — O café da sua secretária é horrível! — Ele diz, virando o resto do líquido na boca — E ela não é tão simpática como aparece
— Vejo que vamos manter uma boa comunicação — diz, com um leve sarcasmo.— Me desculpe. Acho que me empolguei demais. — Sem problemas. Eu aprecio muito pessoas empolgadas — diz, com uma certa malícia na voz, e no olhar também. Nós conversamos mais alguns minutos, até ele receber uma mensagem do seu assistente pessoal. Eu não consigo nem descrever a minha satisfação em ver aquele contrato assinado na minha frente. Finalmente eu consegui fazer uma coisa certa e, dessa vez, não terei surpresas desagradáveis. Assim eu espero. O resto da tarde, eu fiquei revisando alguns contratos recentes e, claro, fazendo mil planos. Estou com um sorriso gigante que mal cabe em mim. — Parabéns, Jules! — A Camila disse, entrando na minha sala.— Parabéns para nós, Camila. Sem todo o seu empenho, isso aqui não seria possível. — Pelo menos, valeu a pena aturar aquele chato reclamando de tudo — faz uma careta, fazendo-me rir. Sabe aquele momento em que você toma um balde de água fria na cara, que jog