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03 "Turbulências Universitárias: Um Encontro Inesperado"

EDGAR.

Foi uma bela hora para aquela mulher me ligar, a dona da kitnet, aquela senhora irritante. Droga, agora uma garota vai se mudar para o andar de baixo, eu moro no terceiro, e a inquilina ficará no segundo. Já não suporto aqueles velhos do primeiro andar perturbando a minha paz, e agora mais uma para estragar a diversão. Puta merda!

Desligo o celular com raiva e o jogo na cama. Puxo os cabelos com frustração, mas assim que me acalmo, o celular toca de novo. Pego o aparelho com irritação e vejo que é meu amigo Felipe. Trabalhamos juntos na mesma máfia há alguns anos, então decidi atender.

– E aí, meu camarada. - saúdo meu amigo.

Do outro lado, Felipe parece estranhamente alegre para tão cedo de manhã, algo atípico para ele. Cerro os olhos curioso para saber o que ele tem para me contar no começo do dia.

– Oi, cara. Como está indo?

Tento não pensar na nova inquilina que vai se mudar hoje, e respondo, tentando ignorar essa preocupação.

– Estou indo bem, e você, meu chapa? Tenho que ir para a faculdade, sabe como é, só apareço nas aulas quando me dá na telha.

Dou uma risada e Felipe comenta.

– Estou bem, só tomando umas cedo. Eu entendo, eu nem me dou ao trabalho de ir, é uma furada, né? Enfim, tenho algo para te contar. Nossos parceiros querem que você ajude na distribuição de algumas mercadorias, tanto drogas quanto armas. Às vezes, tenho que te cobrir, mano, mas isso não pode continuar assim, se o chefe descobrir, estamos ferrados, sacou?

Porra... é verdade, não quero problemas com o chefe.

Faço uma careta e respondo.

– Tudo bem, me envia o endereço, e eu cuidarei disso. Manda logo porque tenho que passar na faculdade. Tem umas garotas que quero conquistar, sacou?

Felipe ri do outro lado da chamada e responde.

– Claro, meu camarada, vou te mandar o endereço. Depois, marcamos de beber neste fim de semana, o que acha?

– Com certeza, cara. É nóis. Até. E valeu.

Encerramos a ligação, e tento fazer um sanduíche para mim antes de cumprir minha tarefa do dia. Não gosto disso, mas é meu trabalho, é como sobrevivo. Vou até os armários, pego os pães e já começo a escolher os ingredientes.

Deixe o capítulo mais intenso, não formal, mais adulto.

Seguindo o estilo do texto, sem remover nenhuma frase.

Horas depois...

Agora vou encontrar a Geovana, buscá-la em sua casa e teremos uma noite incrível. A nova inquilina do andar de baixo, que eu não pedi, está mexendo com meus planos, então vou tornar sua noite um verdadeiro caos. Dou uma risadinha maliciosa enquanto vou até o estacionamento para pegar minha moto. Adoro aquela máquina, ela me leva aonde quero, e agora, com Geovana no horizonte, sei que teremos uma noite incrivelmente selvagem e gostosa. Espero que a vizinha enlouqueça com nossos momentos e nossos gemidos. Mal posso esperar pela chegada da noite.

***

Já de noite...

Assim que eu e Geovana compartilhamos um momento intenso juntos, a inquilina debaixo grita pedindo silêncio, e nós rimos da situação. Até mesmo convidei-a para se juntar a nós, caso ela fosse interessante...

Mas ela negou e se calou, e eu não me contive e comecei a rir da cena.

Eu e Geovana continuamos a nos divertir na cama de maneira mais selvagem possível. A virei em todas as posições possíveis e deixei a gostosa toda cansada e bamba.

Exploramos nossa intimidade de todas as formas possíveis, e ela demonstrou grande satisfação, claro que eu sou o mestre na cama, deixo qualquer mulher mas alturas.

Admirei pela última vez o seu corpo que estava sobre o meu e apertei com meus dedos os seus seios rosados, e ela gemeu me olhando com luxúria nos olhos. Os olhos dela ardiam em prazer.

Mordo seu pescoço e ela crava suas unhas nas minhas costas nuas. Que delícia!

Ela se afasta rebolando para mim dizendo.

— Nos vemos depois, gostoso.

Eu assenti movendo a cabeça dizendo.

— Mal posso esperar, sua delícia.

Ela riu, vestiu suas roupas e saiu, fechando a porta com força. Caí na cama, tomei um gole de uísque e percebi que estava tudo girando.

Que loucura! Mal conseguia acreditar no que tinha acontecido esta noite, dado o meu estado. Estou um caco, rio baixinho e decidi apagar as luzes e a música, mas o sono teimava em não vir. Droga!

Saio da cama e caminho até a varanda, acendo a luz e olho para o céu, está uma noite até bonita.

Passo as mãos sobre meus cabelos que estão unidos e suados e me apoio sobre o muro da varanda.

Então, decidi acender um cigarro e fico na varanda, apreciando a vista. A sensação de tranquilidade tomou conta de mim enquanto soltava suavemente a fumaça do cigarro pela boca. Fechei os olhos e respirei profundamente, deixando-me envolver pelo gosto do cigarro, que me trouxe um relaxamento bem-vindo. Tudo o que eu precisava era tentar dormir por pelo menos uma hora, para descansar um pouco.

Mas, uma parte dentro de mim está bem acordada, e não sei quando finalmente o sono virá.

***

DIA SEGUINTE...

Quando já terminei minhas tarefas diárias, dei uma passada na faculdade, só para relaxar um pouco. Estou usando óculos escuros e uma blusa de frio, meu estilo favorito, me sinto à vontade assim.

Ao passar perto das calouras, percebi que uma delas estava me observando. Quando olhei para ela, vi uma loira de cabelos escuros e olhos castanhos esverdeados, uma novata pelo que parecia. Ela era linda... Incrível.

Ela abriu sua lata de refrigerante e olhou na minha direção antes de desviar o olhar. Fiquei intrigado, ela está flertando? Comecei a sorrir e não parei de olhar para ela. Claramente, era novata na faculdade. E bem atraente.

Ela então abanou o rosto e começou a se afastar rapidamente. O que havia acontecido? Será que ela era tímida? Ri disso, mas a vi saindo às pressas em direção à saída. Estranho...

Será que ela está me seguindo? Não quero lidar com garotas que começam a perseguir caras logo de cara, isso me irrita. Garotas assim me deixam furioso.

Enquanto penso nisso, tiro meus óculos e os coloco no bolso. Viro à esquina e percebi que ela segue em frente. Decidi segui-la e, de repente, a agarrei, prendendo suas mãos e empurrando-a contra a parede. Ela ficou assustada, e percebi o quanto é baixinha e linda. Na verdade, ela é muito atraente.

Continuei segurando-a e perguntei por que ela está me seguindo. Ela negou e disse que está indo para casa, mas eu sei que estava me observando na faculdade.

Ela afirmou ser nova lá, o que eu já havia percebido, mas continuei fingindo que não sabia e, justo quando estávamos conversando, meus amigos apareceram, querendo fazer graça. Justo na hora em que estava prestes a ter um momento com essa garota. De amedrontar, ou flertar com ela.

Eles estão vestindo roupas de praia estranhas e até tiraram uma arma para assustá-la. Funcionou, ela ficou com medo. Olhei para o rosto dela e via seus lábios tremerem de medo, e sua respiração acelerada, merda. Só falta essa garota desmaiar de medo.

Afrouxei minhas mãos nas dela e disse a ela para fazer o que dissesse. Ainda confiava um pouco no que ela havia dito.

— Só confie em mim, entre no jogo. - digo a ela com a voz baixa, bem próxima ao rosto dela.

Me aproximo mais dela, abaixo minha cabeça e a beijo de forma intensa, minha língua encontrando a dela. Seu gosto é incrível, e eu só quero tê-la completamente. Nossas bocas continuam a dançar, abraço sua cintura enquanto a beijo, e suas mãos encostam no meu peito, percebo que ela está sem jeito, mas sua boca se move na minha, retribuindo ao beijo de modo doce.

Continuamos nos beijando, e pude sentir a tensão crescendo em minhas calças. Acredito que ela tenha sentido também. Essa garota está me deixando louco. Ela tem um gosto tão bom, que é quase impossível de lhe beijar, mas não tenho escolha.

Separei nossos lábios, e ela está sem fôlego e confusa.

— Agora corra. — digo com a voz rouca e clara para que ela obedeça. Olho para ela com os olhos sérios, demonstrando que não sou como os homens que ela já conheceu.

Ela quase caiu e começou a fugir rapidamente, sem olhar para trás. Um sorriso travesso aparece em meus lábios, ver ela assim desesperada e com medo, é hilário.

Entretanto, me viro para encarar meus amigos, que estam agindo como idiotas. Eles tem uma aparência estranha, vestidos daquela forma. Um deles chegou a disparar a arma acidentalmente, e gritei para que parassem com aquilo, alertando sobre a polícia. O que estavam fazendo ali?

Os levei até um bar próximo para conversarmos. Eles disseram que só queriam me assustar, mas eu os repreendi por terem assustado a garota que estava comigo. Relaxei e disse que cuidaria das coisas agora.

Só faltava isso, lidar com esses idiotas. Agora, não consigo tirar aquela loira da cabeça. Mal posso esperar para vê-la na faculdade amanhã. Mas, enquanto isso não acontece, talvez eu deva ligar para Geovana de novo para aliviar a tensão que aquele beijo me deixou.

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