Johnny, Xeque-Mate

Eu devia olhar para ela. Eu devia me preocupar com ela, afinal ela havia tentado me matar, mas eu só conseguia pensar em Alice e em meu pai.

Quando Pam escutou minha voz e se virou para me ver, prestei atenção só por um segundo em sua expressão: realmente me senti um morto-vivo.

Alice então correu até mim, e nos minutos seguintes só pensei em abraça-la e beijá-la. Depois enxuguei as lágrimas de meu pai e o abracei.

- Obrigado Meu Deus, obrigado. – ele repetia.

Quando voltei a observar Pam, ela ainda estava lá, imóvel. Esperei alguma expressão ou fala dela, o que não ocorreu. Parecia que eu podia ler seus pensamentos, sua mente tentando entender como eu havia sobrevivido. Ela mexeu os lábios, numa tentativa inútil de falar, e eu pude identificar a palavra "impossível".

Estava na hora do acerto de contas.

Dei um p

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