Meu Namorado Bilionário II - Love, Murder & Dollar
Meu Namorado Bilionário II - Love, Murder & Dollar
Por: Sophy Jess
Surpresas

Já eram oito horas da noite e Valentina continuava empolgada digitando o relatório; aquele estudo renderia um saving considerável para a empresa e ela seria, com certeza, muito bem recompensada.

Seu celular tocou e ela o olhou de relance, sem a intenção de atendê-lo. "Maria" piscava na tela, enquanto o aparelho vibrava.

"Que droga, esqueci o jantar!", pensou, e em seguida atendeu a ligação.

- Oi amor, tudo bem? Sim, sim, eu ainda  na empresa, mas logo saio. Não, é claro que não esqueci nosso jantar de aniversário. Me dá uma meia hora e te pego aí. Beijos. Também te amo.

Embora tivesse pedido meia hora de espera, levou mais uma hora para terminar o documento. Conhecia sua namorada; o atraso lhe custaria, no máximo, uns dez minutos escutando uma lição de moral e tudo estaria resolvido.

Finalizado o relatório, desligou o notebook e guardou rapidamente suas coisas. Ficou surpresa ao perceber que estava praticamente só na empresa; na realidade aquilo era bem compreensível, afinal, quem ficaria no trabalho numa sexta à noite?

Desceu pelo elevador até o subsolo 3 onde ficava o estacionamento. Chegando lá, viu que ainda havia alguns carros.

"Tem gente mais workaholic que eu!" – pensou, e um breve sorriso lhe surgiu.

Não lembrava onde estacionara o carro, então acionou  o controle do alarme e as luzes do automóvel piscaram: estava do outro lado do estacionamento.

Começou a caminhar o mais rápido que seu salto 15 permitia. Uma das coisas que mais gostava na Dollar S.I. era que a única regra relacionada a roupas era se vestir bem. Não havia proibições para saias curtas, blusas decotadas ou salto agulha, contanto que o conjunto não estivesse vulgar. Desta forma, foi arrumada de modo a poder sair do trabalho e ir diretamente para o jantar.

Ela e Maria comemorariam três anos de namoro. Só elas sabiam o quanto sofreram com a rejeição da família, com a discriminação no trabalho e com o preconceito da sociedade. Venceram a tudo, cada vez mais unidas e felizes.

Enquanto caminhava, perdida em seus pensamentos, Valentina não viu um objeto no chão e tropeçou nele. Ela pára e olha o objeto: um rádio antigo.

- Mas... quem deixou essa porcaria aqui? Eu poderia ter quebrado o pé!

Enquanto massageia o tornozelo ela olha para o lado e vê que não está sozinha. Do outro lado do estacionamento alguém a observa.

O observador era incrivelmente – e horripilantemente – alto. Podia-se dizer que era anormal, mas não foi isso que a assustou: ele estava usando uma máscara, uma estranha máscara que imitava uma cabeça humana – só que sem os olhos.

Um frio percorreu-lhe a espinha e ela não pensou muito: começou a correr. Uma pessoa poderia ter muitos motivos para estar no estacionamento, mas nenhum bom motivo para estar mascarado.

Valentina correu o máximo que pode e quando chegou próximo ao carro acreditou que estava salva. Porém, foi atingida com força na cabeça e imediatamente caiu. Tonta, não conseguiu se levantar. Só conseguiu ver os sapatos pretos com solado vermelho de seu perseguidor.

O mascarado ergueu os braços dela e os amarrou com uma corda; amarrou os pés também. Agarrou nos cabelos de Valentina e começou a arrastá-la, como se fosse um animal abatido.

Com a cabeça doendo loucamente, Valentina só conseguiu sussurar:

- Por favor, não me machuque mais.

O mascarado parou. Soltou os cabelos de Valentina e se virou para olhá-la.

Ela repetiria o pedido, mas não houve tempo: o mascarado desferiu-lhe outro golpe, e tudo virou escuridão.

_____________________________________________________________________

Enquanto isso, em um restaurante há cinco quadras dali, Johnny e Wanda combinam animadamente os detalhes da surpresa que fariam para Alice.

Sigue leyendo en Buenovela
Escanea el código para descargar la APP
capítulo anteriorcapítulo siguiente

Capítulos relacionados

Último capítulo

Escanea el código para leer en la APP