Quando chego em casa, fico muito agradecida de Jane não estar, detestaria ter alguém me fazendo perguntas nesse momento.
Corro para meu quarto, me tranco lá, e vou direto para minha cama.
A essa altura, eu já não consigo mais evitar as lágrimas, então as deixo correr livre por meu rosto.Onde é que eu estava com a cabeça em confiar em uma homem assim? Eu nem o conheço, e me deixei levar por sentimentos rasos. Como ele pôde fazer isso comigo? Claro que ele faria isso, é um psicopata obsessivo.
- Droga! - esbravejo apunhalando o travesseiro.
Mas porque exatamente eu estou chorando? É por estar com medo de tais atitudes dele, ou porque eu começara a nutrir sentimentos por ele? Eu não consigo responder a essa pergunta.
Ele disse que queria me conhecer melhor. Mas não seria mais correto me chamar para tomar um café, ou um sorvete e assim obteria o que queria?
Alison Pines- Como assim, você já está indo embora? Você nem sequer dançou uma música com a gente.- É Ali, você não pode ir ainda. Era pra estarmos comemorando juntas, afinal não é todo dia que se forma no ensino médio.Minhas amigas Amber e Julie, insistiram tanto para que eu viesse com elas a essa balada, dando a desculpa mais esfarrapada que poderiam, para poder me arrastar pra cá.-Ai meninas, eu não tô numa vibe legal pra curtir com vocês. - explico o que já era bem óbvio.-Aposto que você está assim por causa daquele babaca do Nate. - Julie replica. - Nunca fui com a cara dele, e sempre te disse isso.- Eu sei Julie, mas eu acabei me apaixonando por ele, e isso acabou tirando todo o meu senso de julgamento.Eu namorei o Nate durante todo o ensino médio, mas a Julie sempre me dizia que ele não er
Após alguns minutos dirigindo, o motorista para, e desce do carro. Depois de dar a volta no carro, ele abre a minha porta.Não consigo evitar minha surpresa. Ele estava dirigindo a quantos quilômetros por hora para que chegassemos tão rápido?- Me acompanhe por favor, Sta! - ele diz.Que tipo de Uber eu pedi? Nunca havia pego um que me tratasse com tamanha formalidade.Quando desço do carro, olho para um lado e para o outro, e percebo que não estamos no meu endereço.Puta merda, será que coloquei o endereço errado?- Moço, acho que acabei colocando o endereço errado. - tento me explicar.- O endereço é esse mesmo Sta! - responde sério.Quando olho mais atentamente para onde estamos, percebo que realmente estamos em um bairro totalmente diferente do meu. Aqui, provavelmente, não seria um bairro que meus pais poderiam comprar uma casa.
Mark FletcherEsses eventos beneficentes, são até interessantes no início, mas depois que as pessoas começam a beber, e ficar me rondando, só esperando uma chance para me bajular, acaba se tornando insuportável. Então pra não perder o costume, eu já estou tirando meu time de campo.- Sr, o seu carro já está pronto. - um dos valet's susurra no meu ouvido.- Obrigado!Discretamente, vou passando pelos convidados do evento, cumprimentando um ou outro, mas sem perder o foco, que é a saída. Quandoconsigo passar pela porta, sinto como se pudesse respirar de novo.Eu não consigo entender o porquê das pessoas precisarem estar, constantemente, me cercando e tentando puxar o meu saco. Se eles soubessem o quanto isso me irrita, acho que não se aproximariam de mim de novo.Descendo os últimos degraus da curta escada, encontro John já com a porta do carro aberta para que e
Alison PinesO jeito que ele anda, parece até que está desfilando para exibir toda a sua elegância.Quando voltou a se afastar de mim, ele vai em direção a um dos sofás que tem seu recosto virado para a porta. Quando por fim se encosta nele, ele mantém as mãos nos bolsos, e cruza uma perna na frente da outra, e com os olhos me avaliando novamente, sua voz volta a se manifestar, mas dessa vez tem um tom sexy.- Acho que minha noite vai terminar melhor do que eu imaginava!Ouvir ele dizer essas palavras, me trás involuntariamente um frio na barriga. Então ouso a me pronunciar.- Olha só Sr - levo mão a boca para pigarrear. - acho que houve um mal entendido.Ele me olha curioso, e levanta uma das sombrancelhas.- Sr? - ele pergunta, voltando a dar aquele sorrisinho de lado.- Bom, desculpe, mas não sei como devo chamá-lo.
Mark FletcherApós vê-la de forma tão entregue ao prazer, e sua respiração ficar irregular, eu só consigo observá-la. Quando ela nota que eu a observo, o rubor em rosto fica visível, e minha excitação fica ainda mais intensa.Geralmente as garotas que me servem, são mais atiradas e ousadas. Mas essa é diferente, o seu jeito retraído, delicado e inocente, só me deixam com ainda mais tesão.Quando ela não consegue mais olhar pra mim, devida a sua vergonha, eu volto a beijar o seu pescoço. Ela pode até estar bem satisfeita, mas eu ainda não estou. Preciso de mais do que apenas o rostinho dela corado pelo prazer. Preciso estar dentro dela, e saciar minha excitação, que ela só fez aumentar.Voltando a correr minha mão pelo seu corpo, suas mãos vão direto para minhas costas. E com os deslizes carinhosos que ela faz, sinto como
Alison PinesDepois de me sentir totalmente sem condições de mover qualquer parte do meu corpo, minha respiração irregular, deixa bem claro o porquê.Quando o estranho misterioso se levanta e segue em direção ao banheiro, eu crio coragem para me levantar. Pegando um dos lençóis da cama, o enrolo em volta do corpo e corro até a sala.Pegando minha bolsa que ele havia deixado em cima do sofá, procuro avidamente pelo meu celular.Meu comportamento parece até estranho, me sinto nervosa, é como se tivesse fazendo algo errado ao procurar o celular na minha própria bolsa.Acabo deixando a bolsa cair no chão, mas para minha sorte, há um belo tapete para abafar qualquer que fosse o barulho. Apesar desse infortúnio ter feito as coisas da minha bolsa caírem espalhadas pelo chão, ficou bem mais fácil pegar de uma vez o celular. Mas ainda me resta ter que recolher as coisas
Mark Fletcher- Tudo bem então Daniel, amanhã não tenho nenhum compromisso, então podemos resolver isso com bastante calma. Agora espero que você possa resolver seu problema com calma.-Obrigado Mark, Te vejo amanhã no escritório.-Ok! - desligo o telefoneCom meu compromisso da tarde com o Daniel, cancelado, eu não tenho motivos para ficar no escritório. Mas ainda assim, não tenho nada para fazer em casa também.Me sentindo frustado, descanso minha cabeça na cadeira.Quando paro pra pensar no que poderia ser do meu agrado para passar meu tempo, me vem a mente flashs da noite anterior. Isso realmente seria muito agradável.Levanto da cadeira pegando meu paletó, e logo saio da minha sala, avisando para minha secretária informar ao meu motorista que estou de saída.
Mark FletcherApós dias de procura, eu ainda não a consigo encontar. Como pode ser, que em uma cidade grande como essa, não se consiga encontrar uma garota de programa? Todos os "responsáveis" por essas garotas, já foram contatados por John, e até visitas foram feitas por ele, afim de encontrá-la, mas nada disso ajudou a chegar ao resultado que eu gostaria.Será que pode ser possível uma garota de programa trabalhar por conta própria, numa cidade disputada como essa? Não creio, pois todas as possíveis garotas com chances de estarem trabalhando sozinhas, foram contatadas também, e todas tinham a quem prestar contas.Agora não sei se fico aliviado dela não ter que lidar com esses filhos da puta, ou se fico absorto de não conseguir encontrá-la em lugar algum.Não há chances de ela ser de outra cidade, e estar só de passagem por aqui, isso seria muito arriscado para uma garota desse ramo.<