Mark Fletcher
Acordo no meio da noite, e Alison está ao meu lado. Essa era uma situação que eu não queria que estivesse acontecendo, pois pode gerar uma interpretação errada por parte dela. Não quero que ela pense que isso se trata de um relacionamento, seria catastrófico faze-la entender que está errada. Não quero ter que lidar com sentimentos, como decepção, por exemplo.
Olho para seu rosto, e é evidente que ela está em um sono sereno. E tal análise, faz minha mente divagar por alguns instantes.
Como pode ser tão linda desse jeito, até mesmo dormindo? Como pode, uma boca me fazer desejar tanto beija-la? Como pode, um rosto com a inocência estampada em todos os traços, me fazer sentir desejos tão ardentes?
Não consigo controlar a vontade de toca-lá, então lentamente deslizo meus dedos por seu rosto delicado, e sinto meu corpo relaxar ao ponto de não querer mais parar
- Não! Eu só pensei ter escutando algo.Mark está suado, o que indica que acabou de voltar da sua corrida. Mas isso não é algo que realmente chame a minha atenção, pois meus olhos se fixam em seus cabelos molhados pelo suor, o que faz com que eles fiquem grudados a sua testa. E eles percorrem também seu peito, com a camisa colada ao corpo, e os mesmos seguem por seus braços.Sinto um arrepio subir pelas minhas costas, e se espalhar por todo o meu corpo, me fazendo engolir seco.- Gosta do que está vendo? - ele questiona percebendo minha análise visual de seu corpo.- Eu... Eu...- não consigo nem ao menos formular uma frase para lhe responder.Ele se aproxima mais de mim, e pela minha altura, meus olhos só conseguem ficar fixos em seu peito.- Parece que sim. - ele fala baixinho, e tenho absoluta certeza que seu jeito de falar contém traços
Mark FletcherApesar de precisar avidamente de um banho, estar deitado ao lado da Alison, apreciar as delicadas curvas de seu rosto, parecem me prender totalmente nessa cama. É algo que não consigo desprender meu olhar.A feição relaxada que está estampado em seu rosto, é como se tomasse por completo a minha atenção, me mantendo preso e entregue.Como pode me atrair desse jeito? Me sinto tão invadido, tão fisgado por sua presença. Não dá pra negar, sua companhia esses dias, tem me feito estar em constantes pensamentos e dúvidas sobre eu mesmo.Tenho uma vontade grande de ter muitos dias assim, com ela a minha inteira disposição. E apesar de ter tudo o que quero, a uma distância consideravelmente nula, se eu a propuser isso, talvez eu a perca por completo. Se fosse algo que eu pudesse comprar, ela não teria se sentindo tão ofendida qua
Quando chego em casa, fico muito agradecida de Jane não estar, detestaria ter alguém me fazendo perguntas nesse momento.Corro para meu quarto, me tranco lá, e vou direto para minha cama.A essa altura, eu já não consigo mais evitar as lágrimas, então as deixo correr livre por meu rosto.Onde é que eu estava com a cabeça em confiar em uma homem assim? Eu nem o conheço, e me deixei levar por sentimentos rasos. Como ele pôde fazer isso comigo? Claro que ele faria isso, é um psicopata obsessivo.- Droga! - esbravejo apunhalando o travesseiro.Mas porque exatamente eu estou chorando? É por estar com medo de tais atitudes dele, ou porque eu começara a nutrir sentimentos por ele? Eu não consigo responder a essa pergunta.Ele disse que queria me conhecer melhor. Mas não seria mais correto me chamar para tomar um café, ou um sorvete e assim obteria o que queria?
Alison Pines- Como assim, você já está indo embora? Você nem sequer dançou uma música com a gente.- É Ali, você não pode ir ainda. Era pra estarmos comemorando juntas, afinal não é todo dia que se forma no ensino médio.Minhas amigas Amber e Julie, insistiram tanto para que eu viesse com elas a essa balada, dando a desculpa mais esfarrapada que poderiam, para poder me arrastar pra cá.-Ai meninas, eu não tô numa vibe legal pra curtir com vocês. - explico o que já era bem óbvio.-Aposto que você está assim por causa daquele babaca do Nate. - Julie replica. - Nunca fui com a cara dele, e sempre te disse isso.- Eu sei Julie, mas eu acabei me apaixonando por ele, e isso acabou tirando todo o meu senso de julgamento.Eu namorei o Nate durante todo o ensino médio, mas a Julie sempre me dizia que ele não er
Após alguns minutos dirigindo, o motorista para, e desce do carro. Depois de dar a volta no carro, ele abre a minha porta.Não consigo evitar minha surpresa. Ele estava dirigindo a quantos quilômetros por hora para que chegassemos tão rápido?- Me acompanhe por favor, Sta! - ele diz.Que tipo de Uber eu pedi? Nunca havia pego um que me tratasse com tamanha formalidade.Quando desço do carro, olho para um lado e para o outro, e percebo que não estamos no meu endereço.Puta merda, será que coloquei o endereço errado?- Moço, acho que acabei colocando o endereço errado. - tento me explicar.- O endereço é esse mesmo Sta! - responde sério.Quando olho mais atentamente para onde estamos, percebo que realmente estamos em um bairro totalmente diferente do meu. Aqui, provavelmente, não seria um bairro que meus pais poderiam comprar uma casa.
Mark FletcherEsses eventos beneficentes, são até interessantes no início, mas depois que as pessoas começam a beber, e ficar me rondando, só esperando uma chance para me bajular, acaba se tornando insuportável. Então pra não perder o costume, eu já estou tirando meu time de campo.- Sr, o seu carro já está pronto. - um dos valet's susurra no meu ouvido.- Obrigado!Discretamente, vou passando pelos convidados do evento, cumprimentando um ou outro, mas sem perder o foco, que é a saída. Quandoconsigo passar pela porta, sinto como se pudesse respirar de novo.Eu não consigo entender o porquê das pessoas precisarem estar, constantemente, me cercando e tentando puxar o meu saco. Se eles soubessem o quanto isso me irrita, acho que não se aproximariam de mim de novo.Descendo os últimos degraus da curta escada, encontro John já com a porta do carro aberta para que e
Alison PinesO jeito que ele anda, parece até que está desfilando para exibir toda a sua elegância.Quando voltou a se afastar de mim, ele vai em direção a um dos sofás que tem seu recosto virado para a porta. Quando por fim se encosta nele, ele mantém as mãos nos bolsos, e cruza uma perna na frente da outra, e com os olhos me avaliando novamente, sua voz volta a se manifestar, mas dessa vez tem um tom sexy.- Acho que minha noite vai terminar melhor do que eu imaginava!Ouvir ele dizer essas palavras, me trás involuntariamente um frio na barriga. Então ouso a me pronunciar.- Olha só Sr - levo mão a boca para pigarrear. - acho que houve um mal entendido.Ele me olha curioso, e levanta uma das sombrancelhas.- Sr? - ele pergunta, voltando a dar aquele sorrisinho de lado.- Bom, desculpe, mas não sei como devo chamá-lo.
Mark FletcherApós vê-la de forma tão entregue ao prazer, e sua respiração ficar irregular, eu só consigo observá-la. Quando ela nota que eu a observo, o rubor em rosto fica visível, e minha excitação fica ainda mais intensa.Geralmente as garotas que me servem, são mais atiradas e ousadas. Mas essa é diferente, o seu jeito retraído, delicado e inocente, só me deixam com ainda mais tesão.Quando ela não consegue mais olhar pra mim, devida a sua vergonha, eu volto a beijar o seu pescoço. Ela pode até estar bem satisfeita, mas eu ainda não estou. Preciso de mais do que apenas o rostinho dela corado pelo prazer. Preciso estar dentro dela, e saciar minha excitação, que ela só fez aumentar.Voltando a correr minha mão pelo seu corpo, suas mãos vão direto para minhas costas. E com os deslizes carinhosos que ela faz, sinto como