Um lanche de peito de peru, e um copo de suco de laranja, foi tudo o que precisei para derrotar meu inimigo interno, e me sentir satisfeita. Após vencer essa guerra, volto para o quarto afim de vencer outra guerra, que agora é contra minha curiosidade, mas quando entro no quarto, ouço meu celular tocando. Quando olho para a tela, vejo que é uma ligação da minha mãe, só então me toco que eu não falo com ela desde ontem pela manhã.
Ela ainda não estava sabendo do que estava acontecendo nas mídias, e nem tinha visto meu rosto estampado nas revistas e jornais que circulam por todo o estado. Pego o celular, torcendo para que esse não seja o assunto de hoje. Não que eu ache que meus pais não ficarão sabendo, mas quanto mais eu puder tardar isso, melhor.
- Alô? Mãe?
-Alison! Está tudo bem? Você não me ligou mais desde ontem.
- Está tudo bem sim mãe, eu apenas tive alguns contratempos.
- Isso é
Alison Pines - Disse alguma coisa?- Não! Só espero que o jantar esteja do seu agrado.- Ah! Tenho certeza que estará. - sorrio timidamente.Confesso que, apesar de ter sempre os olhos do Mark em mim, me sinto muito exposta usando esse vestido. Caramba, porque eu acabei cedendo a uma situação como essa? Será que era mesmo necessário optar por isso para obter mais avanço por parte dele?Percebo que ele se mexe muito em sua cadeira. Será que ele também esta desconfortável comigo vestida assim? Ou será outra coisa?Eu até me sinto mais bonita e mais atraente, mas não me sinto confortável. Acho que deve ser pela falta de costume de usar algo tão "revelador".Ele pega a garrafa de vinho que estava em cima da mesa, e serve nossas taças
Mark FletcherPorra, ela deve estar querendo realmente tirar o meu juízo. Agindo dessa forma, ainda tem a ousadia de perguntar se é assim que eu gosto? Puta que pariu, desse jeito não é só a minha boca que ficará suja.- Você não deveria fazer esse tipo de pergunta, pra um homem no meu estado.Eu volto a beijá-la com intensidade. Segurando sua bunda com as duas mãos, eu as aperto, e pressiono ainda mais seu corpo contra o meu.Eu não sei o que deu nela para usar um vestido desse, menos ainda para agir de tal forma, mas eu não consigo mais parar de pensar em várias formas de fodê-la, e saciar todo o meu desejo por ela.Eu avanço com a boca por seu pescoço, arrancando dela, um gemido tímido. Deixo umas das mãos em sua bunda, ainda fazendo pressão sobre minha ereção, e a outra eu subo por suas costas, indo em direção a alça de seu vestido. Quando baixo um
Mark FletcherAcordo no meio da noite, e Alison está ao meu lado. Essa era uma situação que eu não queria que estivesse acontecendo, pois pode gerar uma interpretação errada por parte dela. Não quero que ela pense que isso se trata de um relacionamento, seria catastrófico faze-la entender que está errada. Não quero ter que lidar com sentimentos, como decepção, por exemplo.Olho para seu rosto, e é evidente que ela está em um sono sereno. E tal análise, faz minha mente divagar por alguns instantes.Como pode ser tão linda desse jeito, até mesmo dormindo? Como pode, uma boca me fazer desejar tanto beija-la? Como pode, um rosto com a inocência estampada em todos os traços, me fazer sentir desejos tão ardentes?Não consigo controlar a vontade de toca-lá, então lentamente deslizo meus dedos por seu rosto delicado, e sinto meu corpo relaxar ao ponto de não querer mais parar
- Não! Eu só pensei ter escutando algo.Mark está suado, o que indica que acabou de voltar da sua corrida. Mas isso não é algo que realmente chame a minha atenção, pois meus olhos se fixam em seus cabelos molhados pelo suor, o que faz com que eles fiquem grudados a sua testa. E eles percorrem também seu peito, com a camisa colada ao corpo, e os mesmos seguem por seus braços.Sinto um arrepio subir pelas minhas costas, e se espalhar por todo o meu corpo, me fazendo engolir seco.- Gosta do que está vendo? - ele questiona percebendo minha análise visual de seu corpo.- Eu... Eu...- não consigo nem ao menos formular uma frase para lhe responder.Ele se aproxima mais de mim, e pela minha altura, meus olhos só conseguem ficar fixos em seu peito.- Parece que sim. - ele fala baixinho, e tenho absoluta certeza que seu jeito de falar contém traços
Mark FletcherApesar de precisar avidamente de um banho, estar deitado ao lado da Alison, apreciar as delicadas curvas de seu rosto, parecem me prender totalmente nessa cama. É algo que não consigo desprender meu olhar.A feição relaxada que está estampado em seu rosto, é como se tomasse por completo a minha atenção, me mantendo preso e entregue.Como pode me atrair desse jeito? Me sinto tão invadido, tão fisgado por sua presença. Não dá pra negar, sua companhia esses dias, tem me feito estar em constantes pensamentos e dúvidas sobre eu mesmo.Tenho uma vontade grande de ter muitos dias assim, com ela a minha inteira disposição. E apesar de ter tudo o que quero, a uma distância consideravelmente nula, se eu a propuser isso, talvez eu a perca por completo. Se fosse algo que eu pudesse comprar, ela não teria se sentindo tão ofendida qua
Quando chego em casa, fico muito agradecida de Jane não estar, detestaria ter alguém me fazendo perguntas nesse momento.Corro para meu quarto, me tranco lá, e vou direto para minha cama.A essa altura, eu já não consigo mais evitar as lágrimas, então as deixo correr livre por meu rosto.Onde é que eu estava com a cabeça em confiar em uma homem assim? Eu nem o conheço, e me deixei levar por sentimentos rasos. Como ele pôde fazer isso comigo? Claro que ele faria isso, é um psicopata obsessivo.- Droga! - esbravejo apunhalando o travesseiro.Mas porque exatamente eu estou chorando? É por estar com medo de tais atitudes dele, ou porque eu começara a nutrir sentimentos por ele? Eu não consigo responder a essa pergunta.Ele disse que queria me conhecer melhor. Mas não seria mais correto me chamar para tomar um café, ou um sorvete e assim obteria o que queria?
Alison Pines- Como assim, você já está indo embora? Você nem sequer dançou uma música com a gente.- É Ali, você não pode ir ainda. Era pra estarmos comemorando juntas, afinal não é todo dia que se forma no ensino médio.Minhas amigas Amber e Julie, insistiram tanto para que eu viesse com elas a essa balada, dando a desculpa mais esfarrapada que poderiam, para poder me arrastar pra cá.-Ai meninas, eu não tô numa vibe legal pra curtir com vocês. - explico o que já era bem óbvio.-Aposto que você está assim por causa daquele babaca do Nate. - Julie replica. - Nunca fui com a cara dele, e sempre te disse isso.- Eu sei Julie, mas eu acabei me apaixonando por ele, e isso acabou tirando todo o meu senso de julgamento.Eu namorei o Nate durante todo o ensino médio, mas a Julie sempre me dizia que ele não er
Após alguns minutos dirigindo, o motorista para, e desce do carro. Depois de dar a volta no carro, ele abre a minha porta.Não consigo evitar minha surpresa. Ele estava dirigindo a quantos quilômetros por hora para que chegassemos tão rápido?- Me acompanhe por favor, Sta! - ele diz.Que tipo de Uber eu pedi? Nunca havia pego um que me tratasse com tamanha formalidade.Quando desço do carro, olho para um lado e para o outro, e percebo que não estamos no meu endereço.Puta merda, será que coloquei o endereço errado?- Moço, acho que acabei colocando o endereço errado. - tento me explicar.- O endereço é esse mesmo Sta! - responde sério.Quando olho mais atentamente para onde estamos, percebo que realmente estamos em um bairro totalmente diferente do meu. Aqui, provavelmente, não seria um bairro que meus pais poderiam comprar uma casa.