Mark Fletcher
Esses eventos beneficentes, são até interessantes no início, mas depois que as pessoas começam a beber, e ficar me rondando, só esperando uma chance para me bajular, acaba se tornando insuportável. Então pra não perder o costume, eu já estou tirando meu time de campo.
- Sr, o seu carro já está pronto. - um dos valet's susurra no meu ouvido.
- Obrigado!
Discretamente, vou passando pelos convidados do evento, cumprimentando um ou outro, mas sem perder o foco, que é a saída. Quando consigo passar pela porta, sinto como se pudesse respirar de novo.
Eu não consigo entender o porquê das pessoas precisarem estar, constantemente, me cercando e tentando puxar o meu saco. Se eles soubessem o quanto isso me irrita, acho que não se aproximariam de mim de novo.
Descendo os últimos degraus da curta escada, encontro John já com a porta do carro aberta para que eu entre. Já dentro do carro, só dá tempo de John se acomodar atrás do volante para podermos dar o fora dali.
Me sentindo totalmente exausto, mais pela babaquice desses eventos, do que pelo resto do meu dia cheio de trabalho, pego meu celular, no intuito de conseguir arrumar algo que realmente me agrade nessa noite. Procurando pelas chamadas recentes, encontro um número que pode me proporcionar isso. Imediatamente ligo para a pessoa que me dará o que preciso.
- Preciso de uma acompanhante para hoje! - vou direto ao ponto, não sou mais um amador nessa questão, só preciso de uma única frase para ter o que preciso. - Uma garota nova? - fico curioso com a informação. - Ótimo, mande-a para mim. - finalizo a ligação, sabendo bem que não precisamos perder tempo com trivialidades como despedida. Dou uma olhada pelo retrovisor do carro, e John faz um sinal positivo com a cabeça. Ele sabe bem o que precisa fazer após me deixar no hotel, as mensagens com endereço e perfil das moças que ele busca para mim, são sempre enviadas ao telefone dele, então não preciso fazer mais nada, senão aguardar que ele volte com a minha companhia.
Minutos depois, chegamos ao hotel, apenas eu desembarco, John já tem outro destino definido. E quando estou na entrada do hotel, ele parte, e tudo o que penso, é em chegar até o meu quarto e tomar uma dose de wisky.
Sem dar atenção a quem quer que esteja na recepção, apenas aperto o botão do elevador, e o aguardo chegar.
Quando chego no quarto, a primeira coisa que consigo fazer é tirar o paletó e a gravata. Depois de lembrar do telefonema que fiz, lembro da informção sobre a moça ser nova, isso significa que não terei uma desinibida me acompanhando hoje. Rapidamente ligo na recepção e peço que me tragam garrafas de champanhe, creio que isso possa ajudar a moça a se "soltar" um pouco mais.
Quando finalizo meu wisky, ouço duas leves batidas na porta. Levanto para atender, já tendo plena certeza de que não se trata de John, ele há sabe bem como proceder nessas ocasiões, que por sinal são muito frequentes.
Abro a porta, e um funcionário do hotel entra empurrando um carrinho, contendo as garrafas de champanhe, um balde de gelo, e uma travessa grande contendo morangos.
Assim que deixa o carrinho na posição que eu indico, ele apenas assente, e se retira do quarto. Me aproximo do carrinho, e dou uma olhada. Pego um dos morangos e ponho na boca. Depois me encaminho para o banheiro, acho que me faria bem jogar um pouco de água fria no rosto.
Dou uma olhada no meu reflexo no espelho, e abro três dos botões da minha camisa, seguindo para abrir os botões que ficam no pulso. Fazendo duas dobras em cada uma das mangas, abro a torneira, e deixo a água fria percorrer por entre os meus dedos. Alguns segundos depois decido por fim, refrescar meu rosto, e com as mãos já estando bem frescas, corro com elas pela parte de trás do meu pescoço.
Depois de conseguir me sentir menos tenso, pego uma das toalhas numa prateleira acima da pia. Quando estou secando meu pescoço, noto que na prateleira, há um dos perfumes que ganhei de presente de uma das marcas com a qual a minha empresa fez parceria. Eu ainda não havia experimentado, então por curiosidade dou uma borrifada no ar para sentir a fragrância. Devo adimitir que o cheiro me agrada, dá uma sensação de frescor. Mas decido usar em um outro momento.
Quando saio do banheiro e apago a luz, ouço o barulho da porta se abrindo. Como eu não havia ligado as luzes quando cheguei, a única iluminação presente no quarto, são as fornecidas pelos edifícios vizinhos.
A meia luz, vejo uma silhueta feminina adentrar o quarto, com a chance de poder analisar um pouco a moça que entrou, mesmo com a baixa iluminação, eu recosto na parede e a observo por alguns segundos.
Ao observá-la olhar curiosamente o ambiente, decido fazer com que minha presença seja notada.
- Você pode ficar a vontade.
Noto que ela se assusta quando digo as palavras, e percebo que o jeito dela é bastante delicado.
Decido me aproximar, e vejo que ela parece ter uma beleza simples. Afim de tirar qualquer dúvida sobre o que estou vendo, me aproximo mais.
Notando o que a iluminação me permite, vejo que ela parece ter uma pele macia, pois a maquiagem que usa parece ser bem leve. Eu já estou acostumado a ter acompanhantes quase todas as noites, então sei bem o quanto elas costumam pesar as mãos nessas bobagens.
Mas essa garota parece ser diferente. Seu cabelo comprido, de um loiro escuro, não parece nem um pouco ser tingido, e muito menos se parece com um cabelo que não é dela. No impulso, eu toco uma mecha de seu cabelo, eles parecem muito macios.
Olhando para ela, trajando um vestido preto, que não demonstra nenhuma outra curva do seu corpo, a não ser as dos seios, percebo também que ele não é daqueles vestidos extremamente curtos que as garotas que me servem costumam usar. E com apenas sapatilhas delicadas nos pés, seu look finaliza com uma jaqueta jeans escura.
- Você é diferente do que eu esperava.
Ela até então não disse nada, apenas permitiu que eu a analisasse, mas vejo em seus olhos escuros, que ela parece assustada.
Pensar nessa hipótese, me deixa levemente excitado. Se ela é nova nesse ramo, com toda a certeza que dançará conforme a minha música. Não que as outras não façam isso, mas a primeira vez de uma garota, fazendo programa, é sempre a mais prazerosa.
Eu volto a me distanciar dela, e ela permanece parada no mesmo lugar. Há alguns passos dela, volto a analisá-la de cima a baixo.
- Acho que minha noite vai terminar melhor do que eu imaginava. - não consigo evitar o sorrisinho safado e o olhar de caçador que dirijo a ela.
Alison PinesO jeito que ele anda, parece até que está desfilando para exibir toda a sua elegância.Quando voltou a se afastar de mim, ele vai em direção a um dos sofás que tem seu recosto virado para a porta. Quando por fim se encosta nele, ele mantém as mãos nos bolsos, e cruza uma perna na frente da outra, e com os olhos me avaliando novamente, sua voz volta a se manifestar, mas dessa vez tem um tom sexy.- Acho que minha noite vai terminar melhor do que eu imaginava!Ouvir ele dizer essas palavras, me trás involuntariamente um frio na barriga. Então ouso a me pronunciar.- Olha só Sr - levo mão a boca para pigarrear. - acho que houve um mal entendido.Ele me olha curioso, e levanta uma das sombrancelhas.- Sr? - ele pergunta, voltando a dar aquele sorrisinho de lado.- Bom, desculpe, mas não sei como devo chamá-lo.
Mark FletcherApós vê-la de forma tão entregue ao prazer, e sua respiração ficar irregular, eu só consigo observá-la. Quando ela nota que eu a observo, o rubor em rosto fica visível, e minha excitação fica ainda mais intensa.Geralmente as garotas que me servem, são mais atiradas e ousadas. Mas essa é diferente, o seu jeito retraído, delicado e inocente, só me deixam com ainda mais tesão.Quando ela não consegue mais olhar pra mim, devida a sua vergonha, eu volto a beijar o seu pescoço. Ela pode até estar bem satisfeita, mas eu ainda não estou. Preciso de mais do que apenas o rostinho dela corado pelo prazer. Preciso estar dentro dela, e saciar minha excitação, que ela só fez aumentar.Voltando a correr minha mão pelo seu corpo, suas mãos vão direto para minhas costas. E com os deslizes carinhosos que ela faz, sinto como
Alison PinesDepois de me sentir totalmente sem condições de mover qualquer parte do meu corpo, minha respiração irregular, deixa bem claro o porquê.Quando o estranho misterioso se levanta e segue em direção ao banheiro, eu crio coragem para me levantar. Pegando um dos lençóis da cama, o enrolo em volta do corpo e corro até a sala.Pegando minha bolsa que ele havia deixado em cima do sofá, procuro avidamente pelo meu celular.Meu comportamento parece até estranho, me sinto nervosa, é como se tivesse fazendo algo errado ao procurar o celular na minha própria bolsa.Acabo deixando a bolsa cair no chão, mas para minha sorte, há um belo tapete para abafar qualquer que fosse o barulho. Apesar desse infortúnio ter feito as coisas da minha bolsa caírem espalhadas pelo chão, ficou bem mais fácil pegar de uma vez o celular. Mas ainda me resta ter que recolher as coisas
Mark Fletcher- Tudo bem então Daniel, amanhã não tenho nenhum compromisso, então podemos resolver isso com bastante calma. Agora espero que você possa resolver seu problema com calma.-Obrigado Mark, Te vejo amanhã no escritório.-Ok! - desligo o telefoneCom meu compromisso da tarde com o Daniel, cancelado, eu não tenho motivos para ficar no escritório. Mas ainda assim, não tenho nada para fazer em casa também.Me sentindo frustado, descanso minha cabeça na cadeira.Quando paro pra pensar no que poderia ser do meu agrado para passar meu tempo, me vem a mente flashs da noite anterior. Isso realmente seria muito agradável.Levanto da cadeira pegando meu paletó, e logo saio da minha sala, avisando para minha secretária informar ao meu motorista que estou de saída.
Mark FletcherApós dias de procura, eu ainda não a consigo encontar. Como pode ser, que em uma cidade grande como essa, não se consiga encontrar uma garota de programa? Todos os "responsáveis" por essas garotas, já foram contatados por John, e até visitas foram feitas por ele, afim de encontrá-la, mas nada disso ajudou a chegar ao resultado que eu gostaria.Será que pode ser possível uma garota de programa trabalhar por conta própria, numa cidade disputada como essa? Não creio, pois todas as possíveis garotas com chances de estarem trabalhando sozinhas, foram contatadas também, e todas tinham a quem prestar contas.Agora não sei se fico aliviado dela não ter que lidar com esses filhos da puta, ou se fico absorto de não conseguir encontrá-la em lugar algum.Não há chances de ela ser de outra cidade, e estar só de passagem por aqui, isso seria muito arriscado para uma garota desse ramo.<
Alison PinesCom a proximidade da ida para a faculdade, Amber, Julie e eu, estamos aproveitando o tempo que podemos para ficar juntas. Sempre que nosso tempo livre coincide, dedicamos a nos encontrar.Hoje, por ser fim de semana, resolvemos ir ao parque, fazer um piquenique, e curtir a nossa amizade ao ar livre.Apesar de termos escolhido cursos totalmente diferentes, sabemos que nossas vidas não serão muito diferentes na faculdade. Haverá muito pouco tempo livre para podermos nos ver. Não estaremos no mesmo campus, mas o tempo de distância entre ambos, não seria algo que poderia nos desanimar caso quisessemos nos ver, mas nossos afazeres na faculdade, serão de muita dedicação e de dividir bem nosso tempo. Então já que temos esse tempo livre antes de irmos, estamos tentando aproveitar bem.Eu escolhi fazer letras, já que minha paixão sempre foram a
Alison Pines- Muito prazer, Alison - ele estende a mão me cumprimentando - Eu sou Mark Fletcher!Quando pego sua mão, que é firme, porém de certa delicadeza para um cumprimento, meu corpo se arrepia de uma forma já conhecida. E quando minha mente processa a informação de seu nome, meu corpo se arrepia ainda mais.Mark, Mark, Mark... "Isso linda, goza sabendo que quem lhe proporcionou isso foi o Mark!"Quando minha mente trás de volta essa lembrança, sinto meu rosto queimar, e o rosto que minha memória não se lembrava, agora toma forma.Lembrar das cenas que ocorreram naquela noite, se tornam inevitáveis, e não encará-lo, é impossível.O sorriso que ele transmite ao me olhar atentamente, deixam minhas pernas trêmulas, e minha respiração começa a ficar irregular.- Eu sou a Julie. - minha amiga quebra nossa conexão.
Mark FletcherDepois de algum tempo de descanso, decido por fim me levantar e me vestir.Planejei almoçar primeiro, e depois voltar ao bairro para uma nova tentativa de encontrá-la, nem que eu precise passar o resto do dia nessa caçada.Quando se passam horas desde que chegamos ao bairro que John a deixou da última vez, e nossa ronda ainda não me deu o resultado que eu tanto espero, sinto que minha irritação está ficando cada vez mais intensa, e minha paciência já foi para a puta que pariu, decido que preciso de algo que faça meu corpo ficar mais desperto.Indico que John siga para uma cafeteria próxima ao bairro que estamos, para que não precisemos nos afastar muito do nosso foco.- O Sr vai querer o mesmo de sempre? - John pergunta quando paramos em frente a cafeteria.- Eu mesmo vou buscar John, preciso sair e esticar as pernas um pouco, caso contrário posso acabar fic