Alison Pines
Depois de me sentir totalmente sem condições de mover qualquer parte do meu corpo, minha respiração irregular, deixa bem claro o porquê.
Quando o estranho misterioso se levanta e segue em direção ao banheiro, eu crio coragem para me levantar. Pegando um dos lençóis da cama, o enrolo em volta do corpo e corro até a sala.
Pegando minha bolsa que ele havia deixado em cima do sofá, procuro avidamente pelo meu celular.
Meu comportamento parece até estranho, me sinto nervosa, é como se tivesse fazendo algo errado ao procurar o celular na minha própria bolsa.
Acabo deixando a bolsa cair no chão, mas para minha sorte, há um belo tapete para abafar qualquer que fosse o barulho. Apesar desse infortúnio ter feito as coisas da minha bolsa caírem espalhadas pelo chão, ficou bem mais fácil pegar de uma vez o celular. Mas ainda me resta ter que recolher as coisas
Mark Fletcher- Tudo bem então Daniel, amanhã não tenho nenhum compromisso, então podemos resolver isso com bastante calma. Agora espero que você possa resolver seu problema com calma.-Obrigado Mark, Te vejo amanhã no escritório.-Ok! - desligo o telefoneCom meu compromisso da tarde com o Daniel, cancelado, eu não tenho motivos para ficar no escritório. Mas ainda assim, não tenho nada para fazer em casa também.Me sentindo frustado, descanso minha cabeça na cadeira.Quando paro pra pensar no que poderia ser do meu agrado para passar meu tempo, me vem a mente flashs da noite anterior. Isso realmente seria muito agradável.Levanto da cadeira pegando meu paletó, e logo saio da minha sala, avisando para minha secretária informar ao meu motorista que estou de saída.
Mark FletcherApós dias de procura, eu ainda não a consigo encontar. Como pode ser, que em uma cidade grande como essa, não se consiga encontrar uma garota de programa? Todos os "responsáveis" por essas garotas, já foram contatados por John, e até visitas foram feitas por ele, afim de encontrá-la, mas nada disso ajudou a chegar ao resultado que eu gostaria.Será que pode ser possível uma garota de programa trabalhar por conta própria, numa cidade disputada como essa? Não creio, pois todas as possíveis garotas com chances de estarem trabalhando sozinhas, foram contatadas também, e todas tinham a quem prestar contas.Agora não sei se fico aliviado dela não ter que lidar com esses filhos da puta, ou se fico absorto de não conseguir encontrá-la em lugar algum.Não há chances de ela ser de outra cidade, e estar só de passagem por aqui, isso seria muito arriscado para uma garota desse ramo.<
Alison PinesCom a proximidade da ida para a faculdade, Amber, Julie e eu, estamos aproveitando o tempo que podemos para ficar juntas. Sempre que nosso tempo livre coincide, dedicamos a nos encontrar.Hoje, por ser fim de semana, resolvemos ir ao parque, fazer um piquenique, e curtir a nossa amizade ao ar livre.Apesar de termos escolhido cursos totalmente diferentes, sabemos que nossas vidas não serão muito diferentes na faculdade. Haverá muito pouco tempo livre para podermos nos ver. Não estaremos no mesmo campus, mas o tempo de distância entre ambos, não seria algo que poderia nos desanimar caso quisessemos nos ver, mas nossos afazeres na faculdade, serão de muita dedicação e de dividir bem nosso tempo. Então já que temos esse tempo livre antes de irmos, estamos tentando aproveitar bem.Eu escolhi fazer letras, já que minha paixão sempre foram a
Alison Pines- Muito prazer, Alison - ele estende a mão me cumprimentando - Eu sou Mark Fletcher!Quando pego sua mão, que é firme, porém de certa delicadeza para um cumprimento, meu corpo se arrepia de uma forma já conhecida. E quando minha mente processa a informação de seu nome, meu corpo se arrepia ainda mais.Mark, Mark, Mark... "Isso linda, goza sabendo que quem lhe proporcionou isso foi o Mark!"Quando minha mente trás de volta essa lembrança, sinto meu rosto queimar, e o rosto que minha memória não se lembrava, agora toma forma.Lembrar das cenas que ocorreram naquela noite, se tornam inevitáveis, e não encará-lo, é impossível.O sorriso que ele transmite ao me olhar atentamente, deixam minhas pernas trêmulas, e minha respiração começa a ficar irregular.- Eu sou a Julie. - minha amiga quebra nossa conexão.
Mark FletcherDepois de algum tempo de descanso, decido por fim me levantar e me vestir.Planejei almoçar primeiro, e depois voltar ao bairro para uma nova tentativa de encontrá-la, nem que eu precise passar o resto do dia nessa caçada.Quando se passam horas desde que chegamos ao bairro que John a deixou da última vez, e nossa ronda ainda não me deu o resultado que eu tanto espero, sinto que minha irritação está ficando cada vez mais intensa, e minha paciência já foi para a puta que pariu, decido que preciso de algo que faça meu corpo ficar mais desperto.Indico que John siga para uma cafeteria próxima ao bairro que estamos, para que não precisemos nos afastar muito do nosso foco.- O Sr vai querer o mesmo de sempre? - John pergunta quando paramos em frente a cafeteria.- Eu mesmo vou buscar John, preciso sair e esticar as pernas um pouco, caso contrário posso acabar fic
Alison PinesEu seria crussificada se dissesse que esse homem me causa sensações escandalosas? Seria apedrejada se afirmasse que sentir seu toque, me leva além do que eu jamais pensei que pudesse chegar? Seria queimada em uma fogueira se especulasse que seu beijo me acende como se fosse magia?As respostas dessas perguntas, são algo que não me fazem pensar em um depois, eu só necessito de um agora.O jeito que ele me toma em seus braços, me tornando algo que eu nunca fui, e deixando meu corpo em um desejo avassalador de tê-lo cada vez mais, só me faz me perder ainda mais nesse desconhecido desejo.Enquanto ele me beija, e me pressiona contra si, eu ponho minhas mãos em seu rosto, e sigo para seus cabelos. Não tenho como mentir, tocá-lo e ser tocada por ele, me fizeram falta nesses últimos dias.Como pode ser real tudo isso? Eu e
Mark FletcherEnquanto fumo um cigarro, olhando para a vista dos edifícios vizinho pela janela, penso em uma pessoa que por mais que eu queira, não sai da minha mente.Por mais que eu tenha tentado, não consegui ficar longe dela um dia sequer. Ainda mais depois de encontrar uma chave debaixo no meu sofá, contendo o apelido dela de um lado, e do outro o símbolo da escola na qual ela estudava.Depois disso, foi tudo muito simples, pedi para Peter, que trabalha na parte de informática da empresa, que rastreasse todas as informações possível a respeito dela.Peter foi extremamente minucioso em descobrir tudo o que podia, e claro, me alertou sobre o fato de estar acompanhando todas as conversas do celular dela, através de algum desses programas que esse nerds conhecem. Mas não pude evitar.Depois de ter o endereço dela, não me contive em estar sempre de ol
Quando ele vê meu rosto, que se mantém em uma expressão de fúria, ele a solta, e tenta vir para cima de mim.- Olha aqui seu filho da puta, não se meta no que não é da sua conta.Percebo que ele tem mais culhão nas palavras, do que nos braços, porque quando avança sobre sim, tentando me acertar um soco no rosto, eu apenas desvio, e ele vai no chão.- Você deveria ir pra casa, antes que se machuque. - afirmo.- Eu vou acabar com você, seu bastardo de merda. - volta a tentar ficar de pé.- Nate, para com isso!Mas nada do que ela, ou eu diga a ele, serve para mantê-lo na dele, tudo o que ele quer, é mostrar que é um machão, e que sua virilidade está em acertar alguém, ou forçar uma mulher aos caprichos dele.Ele corre em minha direção, e quando tento desviar dele, ele me agarra pela cintura, me jogando conta o chão. Antes mesmo de eu conseguir segurar seus braços, ele