Daniel Thompson
Se há cerca de três meses atrás, eu achava que estava lutando para trazer meu amigo a realidade de que a vida tinha que seguir, agora eu já não sei o que realmente estou fazendo.
Desde que a Alison deixou o Mark, ele simplesmente decaiu. Passou a ficar todas as noites em boates, e a beber como se não houvesse amanhã. E parece que para ele isso já não importa mais.
Constantemente eu recebo ligações de pessoas estranhas do celular dele, me informando que preciso ir busca-lo, pois ele se nega sair do local, e a boate precisar ser fechada.
A companhia constante dessas dançarinas, n
Mark FletcherAo longo dos anos, passei a não achar esse eventos beneficentes tão insuportáveis. Não sei dizer se foi porquê as pessoas já não puxam mais o meu saco como antes, ou se é pela companhia da Melanie.Ela é uma pessoa extraordinária.Quando a Wendy me colocou para dançar com ela, em seu casamento com Peter , seis anos atrás, eu ainda era um rabugento para essas coisas. Mas ela se mostrou ser uma pessoa bastante paciente.Depois daquele dia, eu não a vi mais, até o aniversário de um ano de casamento do Peter . Parecia até que nos conhecíamos há anos, dado ao jeito como ela me tratava. Sempr
Mark FletcherPassei as últimas duas semanas, tentando provar a mim mesmo, que não estava apaixonado pela Alison. Consegui não procurá-la, mas não pensar nela, foi algo impossível. Achei que se ficasse longe, e evitasse não pensar nela, chegaria a conclusão de que tudo não passava de algo físico, que era apenas uma atração intensa, e que não vê-la, ou pensar nela, isso me daria a resposta. Mas a única reposta que tive, foi a de que preciso mais dela, do que eu imaginava.A falta que sinto agora, não é do seu corpo nú, totalmente entregue a mim. Sinto falta mesmo, é de pelo menos vê-la, poder tocar seu rosto enquanto dorme, de seu olhar doce e inocente, de como ela sorri, de como seu rosto fica gracioso quando ruboriza, e principalmente, em como me sinto feliz quando estou com ela.Agora faz todo sentido pra mim, o porquê eu me senti tão agoniado e, de certa forma, triste quando ela partiu da minha casa. Eu tive medo de perdê-la. Mas
Mark Fletcher-Como assim você não vai poder ir?- Surgiram alguns imprevistos, compromissos inadiáveis na empresa, e eu não poderei discursar hoje. Então preciso que você vá.- Mas eu não costumo fazer isso. Ficamos combinados que eu faria presença nos eventos, e você faria os discursos nos lugares em que nossa empresa faz colaborações.- Eu sei, mas eu não posso adiar esse compromisso de hoje, e você está disponível.- Droga Daniel, eu detesto essas coisas.- Eu sei disso também, mas você vai se sair bem. Confio em você. - ele põe a mão no meu ombro me encorajando.- Quando eu tenho que ir? - suspiro pesaroso.- Agora!- Agora? - o encaro absorto.- Sim! O helicóptero já está pronto à espera. Você só precisa ir até o heliporto da empresa. Aqui está a pasta com tudo
Mark FletcherDepois de toda a esperança que floresceu dentro de mim, não pude simplesmente voltar para o trabalho, e deixar Alison aqui, sem me resolver primeiramente com ela, então depois de falar com ela, liguei no escritório, pedi pra minha secretária reservar um quarto para mim em um hotel da cidade, pedi que informasse ao John, para que me trouxesse algumas mudas de roupas, e o meu carro. Assim como pedi para que cancelasse meus compromisso de hoje, pois não voltarei para a cidade este fim de semana. Preciso estar aqui, pronto e disponível pra poder resolver essas questões com ela.Já passa das 16h, e até agora, Alison não retomou contato comigo. Estou começando a ficar impaciente, e isso não é bom. Ficar andando para um lado e outro desse quarto, vai acabar me deixando paranóico. Mas eu não posso fazer nada, a não ser, esperar. O que custa muito
No pequeno corredor que leva da porta até a sala, ouço algumas vozes agitadas. Adentro o apartamento, e vejo Jane com outras 3 colegas, jogando uno na mesinha de centro da sala.- Alison! Você chegou. Quer jogar com a gente...- ela percebe o Mark vindo logo atrás de mim. - Oh.- Boa noite, meninas. - digo acanhada.- Boa noite. - elas respondem em uníssono.Dada a quantidade de garrafas espalhas entre a mesa e chão, elas já estão aqui, a algum tempo.- Boa noite. - Mark as cumprimenta.- Nossa! Que voz sexy você tem. - uma das meninas diz em meio a um sorriso.- Ei, você não é aquele cara que entregou os certificados na cerimônia de hoje na faculdade? - uma outra garota, mais rechonchuda pergunta apontando para Mark e semiserrando os olhos. - Você fica bem mais bonito naquele terno. - ri largamente.Aff, essa
Mark FletcherJá faz um mês que eu e a Alison estamos juntos, e no último fim de semana eu não pude vê-la, precisei viajar a trabalho, e agora ainda tenho um evento beneficente pra ir esse fim de semana. Confesso que me sinto angustiado de ter que ficar mais um fim de semana sem a minha Alison.- Daniel, eu preciso que você vá a esse evento por mim, não tenho paciência para enfrentar isso. Sem falar que já tenho outro compromisso.- Eu sinto muito, Mark, mas não poderei te substituir. Estou há semanas, devendo essa viagem para a minha esposa. E como tenho trabalhado todos os sábados, inclusive nos domingos, agora não posso deixar essa oportunidade escapar. - ele se explica.- Caramba! O que vou fazer agora? Eu tinha que viajar pra ver a Alison.- Por que você não a leva no evento? Aposto que ela adoraria ir.<
Mark FletcherO caminho até o evento, pareceu ser mais longo do que eu imaginei. Como se não bastasse ter a Alison vestida daquele jeito ao meu lado, a safada ainda me provocou o tempo todo, alisando seus dedos por minha coxa, e como não dava pra ficar aos beijos por causa do seu batom que, por sinal deixava sua boca totalmente irresistível, ela insistia em mordiscar o meu lábio. Foi um caminho torturante.Mas quando estavamos próximos a chegar, tive que encará-la, e ser franco com ela. Haveria muitos jornalistas e paparazzos, então a foto dela estaria circulando nas mídias amanhã. Mas ela pareceu não se importar muito com isso dessa vez, o que me fez relaxar um pouco. Confesso que estav
Alison PinesDepois que Mark assumiu nosso relacionamento, pensei que minha vida viraria um inferno, porém, depois de uma semana, eu já não tinha mais nenhum jornalista, ou paparazzo na minha cola. E apesar de ainda ter sido incomodada, nada se comparou a época das especulações. Acho que uma fofoca vende bem mais, do que uma declaração oficial de um dos envolvidos nas especulações.Agora, completando três meses de namoro, creio que as colunas de fofocas, voltarão a ficar bem interessantes.