Mark Fletcher
O caminho até o evento, pareceu ser mais longo do que eu imaginei. Como se não bastasse ter a Alison vestida daquele jeito ao meu lado, a safada ainda me provocou o tempo todo, alisando seus dedos por minha coxa, e como não dava pra ficar aos beijos por causa do seu batom que, por sinal deixava sua boca totalmente irresistível, ela insistia em mordiscar o meu lábio. Foi um caminho torturante.
Mas quando estavamos próximos a chegar, tive que encará-la, e ser franco com ela. Haveria muitos jornalistas e paparazzos, então a foto dela estaria circulando nas mídias amanhã. Mas ela pareceu não se importar muito com isso dessa vez, o que me fez relaxar um pouco. Confesso que estav
Alison PinesDepois que Mark assumiu nosso relacionamento, pensei que minha vida viraria um inferno, porém, depois de uma semana, eu já não tinha mais nenhum jornalista, ou paparazzo na minha cola. E apesar de ainda ter sido incomodada, nada se comparou a época das especulações. Acho que uma fofoca vende bem mais, do que uma declaração oficial de um dos envolvidos nas especulações.Agora, completando três meses de namoro, creio que as colunas de fofocas, voltarão a ficar bem interessantes.
Mark Fletcher Ao chegar até o portão, vejo que o carro já está muito longe para que eu possa alcança-lo. Volto uma pequena parte do caminho até a casa, e logo corro por entre as árvores.A ansiedade que percorre meu corpo, faz minhas pernas me moverem em um ritmo desenfreado, e apesar da escuridão em torno de todas aquelas árvore, nada conseguirá me parar até eu conseguir chegar na estrada, e alcançar aquele carro.Quando minha visão se adapta aos pequenos pontos iluminados pela lua, me sinto a
Daniel ThompsonAcordo com o celular tocando, mas estranho o fato de ainda estar escuro.Quando pego meu celular, vejo o número do Mark na tela.- Alô? - pergunto ainda sonolento.A voz dele está claramente desesperada, e ele fala numa rapidez, que fica difícil a compreensão.- Calma, Mark. Fala mais devagar que eu não consigo acompanhar nada do que está dizendo. Eu acabei de acordar, então seja paciente. - brinco. Daniel ThompsonAo acordar pela manhã, percebi que o Mark já não estava mais em casa, e quando liguei no hospital, fui informado que ele já estava por lá. Eu decidi não falar com ele, e deixar que ele ficasse por lá hoje. Tenho total ciência, de que foi bem difícil pra ele, passar a noite longe dela, então resolvi não incomoda-lo.Na segunda semana que a Alison permanecia no hospital, o quadro dela não mudou muito. A diferença mesmo foi na retirada dos pontos da cirurgia que ela havia feito.Como não houve mudanças no quandro dela, então tentei convencer o Mark, a pelo menos dormir em casa. E consegui. Eu tentava cuidar dEsperanças
Alison PinesAcordo zonza, e me sentindo enjoada.Ao olhar para o lado, vejo minha mãe com a cara enfiada em alguma dessas revistas de fofoca.Quando olho em volta, percebo que estou em um quarto de hospital.- Mãe? - volto a olhar para ela.- Alison! - vejo seus olhos se arregalarem ao me encarar. - Filha!Ela rapidamente se levanta, e vem ao meu encontro.- O que houve? Por que estou em um hospital? - tento me levantar, mas sinto uma dor incômoda do lado direito do meu corpo. - Ai!- Alison, acho melhor você não se levantar. - ela leva suas mãos aos meus braços, impedindo que eu levante. - Eu vou chamar um médico!Ela sai às pressas do quarto, e meus olhos voltam a percorrer aquele quarto."Por que e
Mark FletcherÉ inacreditável a audácia desse cara. Vem até aqui, e ainda a abraça, como se nada tivesse acontecido.E mais inacreditável ainda, é ela me pedir para deixa-los a sós. Como assim, ela ainda quer ficar "a sós" com ele? Ela realmente não deve se lembrar da merda que ele fez, só assim para ela ainda dar a chance dele se "explicar".Depois do que pareceu ser uma eternidade, ele sai do quarto dela, e pela cara dele, a conversa não deve ter sido nada boa pra ele.Essa sim, é a minha Alison!Entro no qua
Mark FletcherFui até a casa da Alison busca-la pessoalmente, achei que seria mais confortável para ela, se chegasse até minha casa, acompanhada por mim.Durante o caminho, ela parecia bem descontraída, o que me deixou menos apreensivo. Era muito bom saber que ela estava a vontade em ir até lá.Ao chegarmos, os olhos dela percorriam todo o lugar com curiosidade.- Nossa, a sua casa é muito linda! - diz enquanto observa.- Parece que seu gosto não mudou nada. - digo brincalhão enquanto pego sua mochila no banco traseiro do carro.- Acho que seria inevitável não achar essa casa linda. - sorri enquanto caminha lentamente até a escada da entrada.- Bom, acho que já sei qual o cômodo que você ma
Alison Pines Eu estava em um sono inquieto, meu corpo se debatia na cama, e quando eu acordei, conclui que meu sonho, não era um sonho. Minha mente estava revivendo os momentos do acidente.Meu peito estava apertado, eu chorava calada. Sentia minhas mãos suarem, e meu coração bater acelerado.- Meu Deus, - as lágrimas percorriam meu rosto. - Que coisa horrível.Me sentei na cama, e abracei minhas pernas, e permaneci assim, por algum tempo.Me levantei, fui até o banheiro, lavei meu rosto, e ao encarar meu reflexo no espelho, me sentia como se estivesse sendo assombrada por essas lembranças ruins.Parte da minha vida, eu queria muito retomar as lembranças, mas essa, eu não queria de jeito algum.A sensação de medo que eu senti, e meu desespero em tentar tirar aqu