Deva"Arebaguandi, o que está fazendo aqui?" Cochichei quando fui abrir a porta pro Shankar naquela madrugada peculiar e ele logo entrou pelo quarto apressado na primeira oportunidade."Shhhh, não há perigo algum. É tarde da noite, só os fantasmas que se atrevem a ficar acordados a esta hora." Ele me tranquilizou vindo logo me agarrar e beijar o meu pescoço, estávamos ambos de pijama. Estou vestindo apenas uma blusa longa e uma calcinha, quando Shankar prensa o seu corpo no meu, posso sentir o quanto ele está me querendo pois sua ereção por debaixo do sherwani que ele está usando como roupa única é dura e pontuda sobre minha barriga. "Essa noite é perfeita, o seu marido não está em casa. Devemos aproveitar no máximo." Ele ainda está empenhado no meu corpo, Shankar tem uma pegada urgente, mais madura do que aquele ranhoso do Dinesh, fiquei confusa por um tempo por ter pensado no garoto da minha cidade, aquele que não tinha nenhum impacto em minha vida, não sei porquê fui tratar de com
"Nayana é uma puta, não acredito que ela foi mesmo embora." Shankar comentou com palavras pesadas após se sentar em minha cama, eu estava sentada no chão no canto do quarto pensando naquela toda merda, ele falava xingando sua própria mulher de vadia por ter lhe deixado após flagrar ele e eu juntos na cama. Nayana nem tinha ao menos falado comigo depois do acontecido e naquele mesmo dia ela tinha ido embora, ela nem tinha ao menos dirigido nenhuma palavra para mim me desconsiderando como pessoa, queria mesmo que ela me confrontasse porque sei bem que ela estava brava comigo, quem não estaria no lugar dela? Porém estava satisfeita com o resultado que ela teve por não ter ficado do meu lado e sim no lado da Anushka, aquela kutta imunda. Até fiquei surpresa que ela não sabia mesmo que o marido dela não resistia a um rabo de saia, ela foi-se embora e ninguém sabia ao certo onde ela estava e nem quando ia voltar, eu pouco me importo com ela, se ela está bem ou não, para mim é indiferente. E
DevaAgora estou aqui a caminho de casa voltando com uma completa derrotada, tendo um casamento desastroso, sendo uma Rechaçada, e tudo por culpa dos Suryavant. Não tenha dúvida quando digo que vou me vingar deles muito ainda, vou ver eles sofrerem e vou gostar disso, quando eu obter a minha tão desejada vingança. Agora eu preciso recuperar minha postura pra poder conseguir meios de como obter a minha vingança."Sabe o que eu realmente acho de você, motorista?" Falei finalmente pro homem, a minha mão já retirada do ombro dele a muito. Já tinha desistido de o seduzir, tinha percebido que não ia dar em nada. "Eu acho que você não aguentaria uma grande gostosa como eu, homem de meia tigela.É na hora do jantar quando o carro particular dos Suryavant adentra o portão da casa dos Bewas, sou quase arrastada para fora pelo motorista (talvez porque ele não tinha gostado que eu o tivesse chamado de pau pequeno) e levada até a porta da casa. Suspiro fundo e entro de uma vez na casa, minha mãe,
DevaEstou balançando os meus pés na cama enquanto relaxava tendo roupas limpas depois de um banho digno tomado e de uma noite bem dormida. Quando na noite anterior minha mãe me levou até meu antigo quarto e mandou que organizassem pra mim, fui permitida tomar um banho relaxante e colocar roupas limpas, minha mãe mandou que preparassem uma sopa leve pra mim que tomei de bom grado aproveitando tudo, minha mãe continuava não falando diretamente comigo, era como se ela estivesse apenas fazendo o que o marido dela a tinha ordenado fazer e não era como se realmente ela tivesse gostado de me ver ali e que estava fazendo aquilo porque se importava comigo, mas eu ignorei isso e me fingi de despercebida, não é como se eu me importasse com o que ela pensasse de mim, tanto faz pra mim se ela não gosta de mim, eu também não gosto dela mesmo então estamos quites.No café da manhã daquele dia, meu pai ficou me contando de como tinha sido a conversa dele com os Suryavant que fez pelo telefone na noi
DevaNaquele mesmo dia, porém de tarde, ouço um leve bater da porta do meu quarto e minha mãe entrando logo depois. Não tinha saído do quarto desde o café da manhã quando eu gritei para os meus pais. Pretendia só sair desse quarto assim que tivesse meios de como me vingar dos meus inimigos. Passo a mão na minha própria testa ao me levantar, estou com uma leve dor de cabeça, não é de se admirar que eu esteja doente. Depois de tudo o que passei, quem estaria saudável no meu lugar?"Você tem visita." Minha mãe falou entrando no quarto assim que eu a olho, me sinto um tanto curiosa com aquilo. Quem deve ter vindo me ver? Será que é o bando de minhas antigas estando ali para me ver?"Pode deixar que entre, mamadi." Pedi e vou até minha penteadeira e fico penteando meu cabelo, estou vestindo minhas roupas antigas que consistiam em um kurta cor de rosa e leggings de um rosa mais escuro que do kurta, estas são minhas roupas antigas já que todos os meus saris tinham ficado na casa dos Suryavan
NayanaDessa vez decidimos levar Hari conosco.Já tinha se passado cerca de dois meses que Radesh e eu estávamos juntos nos divertindo em Singapura, cada dia era um lugar diferente onde ele me levava, cada dia era uma experiência diferente. O foco não era só a bela cidade de Singapura, mas sim passar um tempo agradável com alguém que te tratava bem e te fazia sorrir. Se no dia em que eu o conheci me tivessem perguntado se eu e ele ainda estaríamos juntos por cerca de dois meses eu teria rido e achado bobagem. Primeiro porque eu não achava que um cara tão bonito e jovem como ele preferia passar seu tempo comigo ao invés de estar fazendo outras coisas mais interessantes, mas muito pelo contrário, parecia que estar comigo era a coisa mais feliz da vida dele. É nítido como ele está radiante do meu lado e como tem se esforçado pra me agradar. E segundo, há dois meses atrás eu teria rido porque estar com aquele homem por tanto tempo assim não fazia parte dos meus planos, eu só queria meter
NayanaQuando lá chegamos, era escusado dizer o quanto nós três nos divertimos juntos, o lugar era mesmo fascinante e mágico. Era como se a gente não estivesse em Singapura, mas sim, numa cidade chinesa literalmente. Hari e Radesh tiveram que ficar usando o mandarim deles pra poder se comunicar no lugar porque pra manter a autenticidade as pessoas ali só falavam em suas línguas nativas, depois que saímos dos templos, fomos para as bancas que vendiam todo tipo de bugiganga da cultura chinesa e de seus deuses."Cuidado que os seus próprios deuses vão ficar com ciúmes, viu Nay." Hari me alertou em risos quando eu fiquei prestando mais atenção num colar de Buda, dei risada com aquilo. O Budismo o Hinduísmo eram duas religiões distintas."Shiva é benevolente." Falei entrando na mesma graça.Assim que saimos do mercado, Hari (já que ela tinha se oferecido pra guiar a excursão por ser a primeira vez minha e do Radesh ali) fala depois de um tempo quando a gente estava tirando umas fotos da pa
O homem que apareceu agora é uma das pessoas que está sozinha ali no bar, se aproximar de uma pessoa ou mais era uma maneira de conhecer elas e criar sei lá, uma amizade, talvez ele só queria se divertir e descontrair na nossa companhia, afinal a gente parecia estar muito alegres jogando aquele joguinho insano que me faz parecer uma santa na frente dos meus. Imagina uma mulher de quase quarenta anos que nunca tinha infringido nem uma regra siquer em toda vida. Já aqueles dois pareciam ter um espírito parecido, Radesh até já foi impedido de entrar num certo restaurante pelas coisas que ele infringiu lá, Hari então tem uma lista imensa de infrações que ela tinha cometido. Porém eu não tinha lá coisas que sujavam a minha ficha. Decido reparar no homem que acabou de se juntar a nós, ele tem um sorriso charmoso, devo reconhecer."Opa opa." Hari respondeu com um sorriso malicioso enquanto encarava o belo chinês. "Pode sentar sim, o lugar é todo seu." Minha amiga é muito maliciosa. Sorrio pr