Capítulo XXXVI

A noite passou de maneira torturante, mesmo que eu tenha ido dormir tranquilamente, com o coração alegre, os pesadelos estavam lá para me fazer sofrer.

Eu estava sozinha novamente, olhava em volta e não avistava ninguém. Então, de repente, tinha um bebê morto em meus braços, sangue por todo lado, minhas mãos, meu vestido, o chão. E não importava o que eu fizesse o bebê não voltava a si e ninguém aparecia para me socorrer.

Despertei chorando com o coração batendo a milhão em meu peito. Eles tinham voltado.

Me forcei a deitar novamente tentando me acalmar. Encarei as paredes do quarto cercada de boas memórias, memórias que agora eu sabia que tinham sido em tudo verdadeiras, não apenas uma encenação de um cara querendo me levar pra cama.

Mas, mesmo assim, elas não me trouxeram conforto, porque se eu percorresse o caminho de cada uma delas, me levaria ao mesmo resultado: eu perdendo meu filho em uma rodoviária.

Respirei fundo e tentei me apegar as coisas boas. Há tudo o que tinha con
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