Na minha frente eu via a porra do paraíso todinho. Logan tinha suas coxas maravilhosas espalhadas pelo assento, e seu pau rosado brilhava para mim, como se estivesse em destaque perante a todo o seu corpo. E não era pra menos. Aquilo parecia ter crescido mais alguns centímetros, e tê-lo dentro de mim doía, do jeito mais instigante possível. — Anda, Kalid. Não fica babando só com a visão dele. Vou te deixar chupar como se fosse o seu pirulito mais saboroso, mas só depois. Agora eu quero te ver se desmanchando nele. Vem! Ah, porra! Como era bom ouvir a voz de Logan Baker me falando sacanagens. Será que eu poderia gozar apenas o ouvindo dizer tudo aquilo? Bom, poderia, mas preferia sentar e me acabar em seu pau, como me pediu que fizesse. — Me diz, Logan… Você pensou em mim enquanto estava na guerra? — sussurrei a pergunta, colocando uma perna em cada lado do seu corpo. Ele segurou meu quadril e me olhou com um desejo palpável e delicioso.— Quer saber se eu me masturbei pensan
Eu tinha tudo para ser melhor. Para conquistar Kalid e fazê-la repensar no afastamento, mas eu não tinha forças para isso. Ela me quebrou. Ela me deixou machucado, com raiva, e perdido. Precisava descontar todas as coisas ruins nela antes de tentar ser bonzinho. Tinha que mostrar quem Logan Baker tinha se tornado, e o quanto sua falta me fez mal.Ela ia entender isso. Eu sabia que sim. Estando muito perto de gozar dentro da sua boceta, com meus dois dedos enterrados em seu cu, forcei mais uma vez seu corpo a parar com os movimentos. Eu queria mais.— Não, Logan! — choramingou, abrindo os olhos para me encarar irritada. Poucas lágrimas se acumulavam nos cantos dos pequenos olhos da mulher, e todo o tesão ficava estampado nos traços bonitos. Eu queria a marcar ali também. Queria seu rosto inteiro lambuzado com a minha porra. — Levante-se.Ela piscou confusa, não entendendo de primeira a ordem, mas ainda apoiada em meus ombros, foi saindo de cima de mim, e consequentemente meus
A dor da perda. É, ela é maçante, é terrivelmente destrutiva, e é, sem sombra de dúvidas, uma das piores que já senti em toda a minha vida. Não me importo com as lágrimas, deixo que elas rolem pelo meu rosto, sem freio, tentando expurgar tudo que está destroçado mas, no fim, é impossível. Ele se foi. Carter se foi e tudo que tenho vontade de fazer é partir com ele. Será que é possível? Há alguma chance de me juntar a ele naquele caixão e nunca mais respirar? Não sei... — Pequena, nós precisamos ir. — A mão do meu chefe toca meu ombro. Sinto meu estômago embrulhar com o pensamento de ter que deixar meu eterno amor enterrado aqui. Mas novamente… Há alguma forma de fazer diferente? — Eu vou ficar um pouco mais. Não se preocupe. — Como não me preocupar? — Suspira, cansado e tão triste quanto eu. — A chuva está aumentando e logo estará escuro. Preciso que venha comigo, Kalid. Por favor. Meus ombros caem junto com as lágrimas e mais uma vez me vejo perdida em pensament
Eu, sinceramente, não sei o que significava "estou seguindo em frente" para Kalid Clarkson. Destruir sua casa inteira, deixar móveis quebrados, e desaparecer por mais de cinco meses era seguir em frente? Bom, então eu precisava voltar a me situar no vocabulário da mulher. Seguir em frente deveria ser, no caso dela, aceitar ajuda profissional e também a minha. Sabia que não tinha moral alguma com ela, principalmente porque Carter morreu em meus braços, mas estava disposto a ajudá-la. Eu deveria tê-lo salvado de alguma maneira, mas, não consegui. O Afeganistão é um lugar complicado. Em todo caso, Kalid não podia ser tão mais complicada do que a guerra. Ela teria que aceitar um ombro amigo – nem tão amigo assim. Meus olhos se voltaram para o chão do quarto quando, de mansinho, a diarista que contratei saiu para fora dele. A poeira podia ser vista pairando no ar, mas nada era mais assustador do que o sangue que encontrei nos lençóis da cama que pertencia aos dois. Ela ha
Como era possível sentir um vazio tão grande no peito? Dentro de mim, tudo se encontrava oco, escuro e sem um pingo de emoção. Cinco meses pareciam não serem suficientes para fazer a dor passar, e mesmo assim eu estava tentando lutar contra ela, diferente de tudo o que as pessoas pensavam. Porque sim, eu sabia que pensavam, sondavam e diziam que eu estava prestes a morrer. Não era verdade. Eu estava destruída, mas não me mataria. Não indo contra cada vontade de Carter. Ele queria que eu fosse feliz de alguma forma, e hora ou outra acho que conseguiria fazer isso. Mas, no momento, precisava apenas me manter distante do mundo. Com os olhos focados na tela da televisão, ouvi o apito do alarme tocar e rapidamente peguei o controle para mudar a função e visualizar as imagens das câmeras. Uma caminhonete preta toda envelopada passou pela ponte de madeira há menos de dois minutos, e eu queria não ter reconhecido ela, mas sabia muito bem que enfim o idiota tinha me encontrado.
• PASSADO • A quinta dose de vodka desceu pela minha garganta assim que perdi mais uma rodada. Fiz careta e revirei os olhos para Kalid. Aquela diaba sempre achava alguma brecha para me fazer beber. Ela sempre tinha uma pergunta bem elaborada ou uma informação que acabava com a minha reputação em segundos. Se bem que, minha reputação não era lá tão grande coisa. — Eu nunca transei com mais de duas pessoas que estão aqui nessa roda — Michael, ex namorado de Kalid, argumentou de propósito para atingi-la. Sim, eu amei, mas também pude ver a fúria de Carter aparecendo de repente. — Vocês homens podem contar vantagem por isso, não é? — Fechou a cara para ele mas não abaixou a cabeça. — Então eu também posso. Transei sim com mais de dois, até mais de três, e posso dizer que você foi o mais decepcionante. O alvoroço de zombaria surgiu de imediato e eu acabei rindo. Kalid e mais algumas pessoas beberam as doses de vodka e, dessa vez, pelo menos dessa vez, não tive que fazer iss
Até que número eu deveria contar para me manter paciente? Dez bilhões seria suficiente? Não... Não com Logan na minha casa, invadindo os meus dias. — Não tem porra nenhuma na geladeira. Você está há quantos dias sem se alimentar direito? Parei olhando para o céu ensolarado e até cheguei a pensar na pergunta. Talvez três, ou quatro dias. Não me recordava muito bem. — Estou saudável, pode ter certeza. — Eu te ouvi dizendo isso quando a gente era mais novo, até que um dia o Carter precisou te levar às pressas para o hospital porque estava desnutrida. Soltei a fumaça do cigarro pela boca e olhei de soslaio para Logan. Ele odiava cigarros. Odiava com todas as suas forças, e era exatamente por isso que eu estava fumando na varanda logo pela manhã. Provocar o homem sempre seria o meu hobby preferido. — Você ainda se lembra de muita coisa, não? — Me lembro de você chutando o meu saco, me lembro de que você espalhou pra todo mundo a mentira de que perdi a virgindade com outr
• PASSADO • As pessoas corriam apressadas quase trombando umas nas outras, me fazendo rir ainda mais. Chamaram a polícia, e agora o som alto tinha cessado, as garotas não mais dançavam alegres, e os jovens que tinham um alto teor de substâncias ilícitas em suas veias tentavam passar pelos policiais sem serem notados. Eu avisei, mas ninguém quis me escutar. — Se eu descobrir quem foi o filho da puta, juro que vou arrancar o pau! Olhei para Michael e tentei não mostrar os meus dentes enquanto ria de sua decepção. Julgava que, no meio das pernas do responsável por aquilo, não havia pênis algum, e sim uma boceta da qual ele já havia provado, como sempre gostava de proclamar. Tinha sido ela, com certeza tinha. Não deixar que Kalid fosse para sua festa de aniversário foi um tiro no pé, agora o garoto teria que lidar com as consequências dessa tamanha desfeita com sua ex. — Eu tenho a leve impressão de que, se ela te mandar ficar de quatro, você fica — provoquei, e logo após beb