Enquanto aguardava a vez para assinarem a papelada, Victor chama William e fala a seu ouvido: — Senhor, o senhor Luiz estava de frente a seu portão. Fez um escândalo ao ser barrado pela portaria e a polícia já o levou. O delegado já me disse que ele não sairá de lá.
— Que maravilha, Victor. Excelente notícia e bom trabalho. Te devo mais essa!
— O que é isso, senhor! Meus parabéns! — sorriu e saiu. Antônio entendeu o olhar de William e Carmem também. Aguardando para assinar, Antônio abraçou a mãe o mais forte que pôde, fazendo Carmem chorar ainda mais. As lágrimas dos convidados provavam o quanto o amor de William e Eliza era lindo e real. A cerimônia tinha sido linda e a festa ainda prometia momentos memoráveis.
William e Eliza declaro esta cerimônia como encerrada, e
Em seguida Luciano pede o microfone: — Patron e ma petit, sou mais do que fã e torcedor. Sou quase a fada madrinha! Sem saber de nada busquei a mulher da vida do chefe e coloquei para ser sua assistente na empresa. — Ele brinca. — Só posso desejar aos dois um milhão de motivos para sorrirem e se amarem mais e mais. Contem sempre comigo!Então Juvenal sobe para falar. William já se concerta, pois sabe que se tem alguém capaz de lhe emocionar, é ele. — Boa noite! Eu sou alguém suspeito para falar... Vi esse casal começar a ser um casal. Na verdade, vi muito mais do que isso. Tenho muitas coisas para falar de William, conheço esse menino desde que ele era uma criança. E ele sempre foi um menino prodígio e ser humano excepcional. Sempre disposto a ajudar a quem dele precisasse. Tenho-o como um filho e ele sabe disso. O que falar de Eliza... Ela me not
Ele deixa o plug lá, parado, e avança até seus seios retirando a fina camada de tecido e sugando o bico com a maneira voraz que ele necessita, a urgência de se entregar ao prazer da carne da mulher que ama. Leva as mãos dela, algemadas ainda, novamente para acima da cabeça. Desabotoa suas calças, ficando com o fraque, deixando o pênis de fora lambuzado com seu pré-gozo. Penetra sua amada com certa força, exigindo a passagem em sua carne, fazendo-a gemer alto com a sensação de dupla penetração. Ele geme também, pois o plug faz a região vaginal ficar ainda mais estreita e passa a socar o pênis com força.— É assim que você quer gostosa? — pede, derramando suor — era assim que queria que eu te comesse? Foi assim que desejou a noite inteira?Ela mal conseguia responder, o corpo respondia àquela onda d
— É uma boa teoria, mas ainda acho que engravidou porque éramos duas almas destinadas, se encontrando. Foi incrível aquele dia... Como todas as vezes são, mas aquele foi o primeiro, então, era tudo muito novo e eu nunca tinha sentido nada parecido com essa energia que a gente sente hoje e que já estamos habituados. É algo único, Liz. Ao seu lado eu passei a crer em destino, em alma-gêmea e em milagres. — diz a beijando e a puxando para mais perto dele. O frio fazia sair fumaça de suas bocas.— Está com frio? Meu milagrinho guloso não pode sentir frio. — Pergunta, alisando a barriga dela.— Não. Nosso milagrinho está ótimo! — o beija. — Também acredito em destino, agora. Jamais imaginei que pudesse te reencontrar e muito menos que sempre esteve tão perto de mim. É verdade qu
— Para quem nunca tinha viajado, nem mesmo para a cidade vizinha, estar dentro de um lugar desses é como uma espécie de alucinação. — Ela expressou e William sorriu, abraçando-a pelas costas, enquanto ela passeava os dedos pela mesinha penteadeira, toda dourada. — Esse lugar é lindo e essas imagens na parede nos faz parecer estar em uma catedral ou um museu de antiguidades, embora tenha coisas modernas aqui. O Peru foi maravilhoso, mas isso aqui é absolutamente clássico. Me faz querer assistir ópera e visitar uma basílica, escutando a missa papal ou algo parecido, em latim. — Sorriu.— Podemos tentar ir à basílica em Roma. Mas aqui em Veneza também temos uma catedral, chamada de São Marcos. É um lugar lindo, te garanto.— Quando eu poderei ir com você em um lugar que nunca esteve? Queria que estiv
Aquele homem não era como Marcos, nem como o antigo mecânico que fez o avião dos pais de William cair. Não. Ele era um profissional de primeira linha e agiria como tal. Pegou uma ferramenta parecida com uma furadeira e trocou a ponta por algo mais resistente, capaz de furar aquele tonel e que ainda fosse bastante fino, para não deixar rastros.Ele colocaria no lugar do furo, um tampão de borracha que só começaria a vazar o combustível quando ele esquentasse, já no céu. O homem foi rápido e em menos de dois minutos já havia furado e colocado o tampão de borracha. Abriu a caixa do motor e ficou analisando os cabos de conexão, de modo a fraudar a mensagem de baixa do combustível ao computador de bordo e ele fez assim tão rápido quanto um flash.Pegou seus utensílios básicos de reparos, guardou e o seguran&cc
Antônio ligou para Nina pedindo que ela fosse dormir com ele, em seu apartamento. Desde que Nina tinha começado a trabalhar na Firenze eles ainda não tinham conseguido sair para namorar, ou sequer dormir juntos, pois a demanda de trabalho havia triplicado e sem William as coisas estavam uma loucura. Mesmo Paulo tendo pulso firme e sabendo administrar a empresa muita coisa dependia de Will para ser resolvida e por isso, o trabalho havia se acumulado. Além disso, com a incrementação da ChiangChing ao mercado brasileiro e ao grupo Firenze a ficha dos funcionários dessas empresas precisava ser analisada e anexada ao sistema, o que aumentou a demanda para ele e Paolla ficando Nina — que estava em fase de aprendizagem — de ajudá-los e com isso eles saíam muito tarde da empresa, além de cansados demais.Hoje, no entanto, por não ter tido expediente ele queria dormir com sua namorada
— Antônio... — Ela começa a chorar — Acabou de passar na televisão que o avião do William caiu a caminho do Brasil. — diz entre soluços. Antônio se espanta, corre até seu celular e liga para o número de William.— Atende primo. Atende! — Diz, enquanto aguarda o celular tocar.Este telefone encontra-se indisponível, favor aguardar alguns minutos e ligar mais tarde. — Soa a mensagem automática.— Merda! — Antônio pragueja. — Não pode ser... Nina! — Ela chora, já pensando o pior. Seu telefone toca e ela corre para atender. Era Lorena. Suas mãos tremem.— Alô? — Nina diz.— Me diz que você tem alguma notícia dela? Me diz? — Lorena implora.Nina
— Diga Antônio! —Paulo diz e Lorena olha para ele imediatamente. Mesmo medicada, ainda estava aflita e de certa forma lúcida.— Tio Paulo... O avião no mar da Espanha é o avião do William. — Antônio prende a respiração ao falar. Proferir isso em voz alta era difícil.— Por Deus... E o que se sabe quanto aos tripulantes?— Parece que a aeronáutica já emitiu uma nota à imprensa. Em breve o canal 6 irá noticiar.A equipe de segurança de William estava mobilizada em descobrir notícias. Ligavam para Victor e tentavam a todo custo, rastrear a localização deles. Mas o último sinal havia sido na Espanha.Paulo coloca a televisão, no canal 6. Todos param para prestar atenção. Carol abraça Rômulo.