Já vestidos, Liz e William saem do quarto em direção ao restaurante. Batendo antes na porta de cada um para ver se alguém saía. Enquanto esperam Carol e Rômulo aparecerem do lado de fora, avistam Nina e Antônio caminhando lentamente, lado a lado, sem mãos dadas, mas com sorrisos grandes e olhares intensos. Os noivos se olham rindo do que estão vendo.
— Eu tenho a nítida impressão de que eles formaram um casal. — William observa.
Antes que Liz continuasse, eles se aproximaram.
— Bom dia! — dizem, em uníssono.
— Bonjour! — a voz de Luciano se faz ouvir atrás de Liz, e ela nem mesmo havia percebido.
— Bonjour... Bom dia! — Liz diz se virando de Lu, para Nina e seu boy. William também responde o cumprimento.
— V
Liz passou a mão pelo tecido da colcha da cama, sentindo a maciez. O quarto era lindo e a cama king era o destaque da vez. Ela olhou para trás, verificando se o noivo já havia fechado a porta e então reparou que os olhos dele estavam fixos em seu traseiro. Segurou a cordinha do biquíni Cortininha, que amarrava nas costas e puxou-os, desfazendo o laço e libertando os seios.William apressou os passos e a abraçou pelas costas, levando as duas mãos aos seios desnudos de Liz, segurando-os com precisão e força.— Eu amo seus seios, o peso, o tamanho, a forma...Com a boca, mordeu uma cordinha do laço do biquíni, atrás do pescoço de Liz e puxou-o. O laço abriu e a peça foi ao chão. Ele marcou o pescoço de Liz com beijos úmidos, em toda a extensão a levando ao delírio, enquanto estimulava os bicos dos sei
Uma pergunta de Ching o tirou de seus devaneios e ele voltou a se concentrar na maior negociação de todos os tempos. A empresa precisava disso, o hospital, as pessoas que sofrem com o câncer, as crianças... Depois de poucos minutos a mais de conversa, Miusunu chegou chamando Ching para dançar. Quando ouviu Maurício entoar os primeiros acordes de Whisky à go-go e ao som de Roupa Nova, o casal dava passinhos engraçados, fazendo todo mundo sorrir e levantar para dançar.William aproveitou para experimentar o que Liz comia com tanto apetite. Embebeu um sushi no molho de maracujá, mas o sabor lhe parecia — embora agradável — normal. Ele experimentou mais de uma peça e em todas elas não encontrava nada de tão espetacular. Talvez, pensou, essa não fosse uma comida que ela comesse com frequência e assim o sabor teria sido para ela, algo espetacular,
— Armação? — Ri com ironia. — Ele te fez acreditar nisso, Eliza? Deve ter até mesmo pedido a Valentina para lhe dizer isso, para você acreditar nele. Ele precisa fazer esse teatro parecer real. Precisa de você para o tal negócio e não vai poupar meios para que aconteça. William não perde uma batalha ou um desafio. — Diz. — Se quer me tirar, vá em frente. Eu duvido que ele faça. Sou sobrinha da tia dele. Prima do Antônio. E você? Quem é? A garota que ele usa para desfilar por aí? Ou a ex-virginal que ele tirou o cabaço? Ou a poliglota que trabalha como a assistente dele e ele come como fez com todas as outras funcionárias? — Destila. Liz respira fundo.— Serpente! Preciso te avisar que ao contrário de Eva eu não mordo a maçã envenenada. Sabe o que mais te dói, Helena? Saber
— Uma pena que agora não é mais virgem. Odeio aquele metido a besta. Playboy rico. Esse cabaço era meu! Onde se enfiou esse tempo todo, hein, vadia? Ah... Esqueci, não pode falar, não é? — Ele ri. Liz agora podia vê-lo. — Acha mesmo que vai se casar com o playboy? Estúpida! Mil vezes estúpida! Como sua mãe era... Burra! Foi fácil enganar aquela otária. Eu dizia que a amava, que ia cuidar de vocês e a otária caiu. O que eu sempre quis era te comer. Novinha, bonitinha demais com essa boca carnuda que ia ficar linda no meu pau. Ninfetinha! Sabia que sua mãe apanhou muito por ter me ameaçado caso não te mandasse sair? Naquele dia eu lasquei o cu dela de pica e depois ela apanhou igual mula velha. — Os olhos de Liz se enchem d'água com os absurdos que ouve. — Mas aquela desgraçada também fugiu. Ela é bonita tamb&eac
— Que estranho. E já sabem quem é? Tem imagens dessa mulher? — William pensa em Lorena.— Não. Não temos. Estamos buscando imagens do estacionamento, mas até o momento a qualidade das imagens é péssima e não conseguimos ver nada.— Me tragam essas imagens. Meu tio é T.I. Ele deve saber manipular isso.— Ok, Senhor! — Victor responde.O homem se despediu saindo em seguida e William respirou fundo. Uma mulher... Poderia ser Lorena? Será que ela havia mandado o ex-marido matar a atual mãe de Liz?Depois se lembra dos pedidos de Eliza sobre Helena. Tudo bem que ela não era a melhor das pessoas, muito menos uma excelente profissional, mas era como uma prima. Uma parenta. Ele tinha ficado um tanto chateado quando Eliza fez diversas acusações sob
A estrada até a casa de Lorena é complicada. É uma mata bastante fechada e o acesso é bem difícil devido à estrada de barro e cascalho. Após um tempo finalmente eles avistam a casinha simples e pequena, no entanto bastante bonitinha, onde a mulher vive. Um varal improvisado segurava lençóis muito brancos que sacudiam com o vento. Assim que avistou o carro, Lorena apareceu na porta com um traje simples e sandálias de couro, parecidas com as que Liz usava antes de William.— Boa tarde, dona Lorena! — William diz quando salta do carro.— Boa tarde! — ela diz. Seus olhos buscando a filha, as mãos se contorcendo uma na outra. Liz desce do carro com a ajuda de Juvenal.William segura as mãos de sua noiva na sua, entrelaçando os dedos. Eles se sentam nas cadeiras de madeira com almofadas presas no assento, feitas d
Helena chegou cedo à empresa. Estava bufando de ódio por saber que Eliza não estaria no horário no escritório, simplesmente por estar provando o vestido exclusivamente desenhado para ela. A inveja a corroía. William já havia chegado, mas estava trancado em uma reunião sigilosa em sua sala. Foi quando um homem chegou à sala do CEO.— Bom dia! — o rapaz diz encantado pela beleza da megera.— Bom dia, o que deseja? — Ela pergunta com todo seu mau humor.— Vim entregar um documento para o senhor Firenze. — Ele mostra o envelope e ela olha para o slogan escrito Laboratório de Análises Clínicas e Fertilização - LACFERT. — É confidencial, por isso o chefe me exigiu assinatura do recebedor. Assine aqui, por favor?Helena segura o envelope e resolve assinar. Como u
— Sinceramente, Liz, eu não sei o que será de nós. — Ela leva a mão até à boca em desespero e afasta a cabeça para olhar para ele. — Não sei o que pensar porque eu já vinha desconfiando disso, desde que fizemos as pazes, desde a viagem com os Ching. Mas eu não queria ter essa conversa. Então eu refiz o meu exame e... O resultado só confirma o que eu já sabia. Continuo infértil. — Liz nega com a cabeça, as lágrimas correndo, nariz escorrendo, soluçando. — Por coincidência recebi o resultado hoje. Eu não sei o que pensar. Liz, se estiver mesmo grávida essa seria a melhor notícia do mundo para mim caso o exame que fiz tivesse dado um resultado positivo, no entanto, deu negativo. Entende? Não quero que chore e que sofra, por favor... Só não vamos nos precipitar. — Diz com pesar. Ela n&at