— Uma pena que agora não é mais virgem. Odeio aquele metido a besta. Playboy rico. Esse cabaço era meu! Onde se enfiou esse tempo todo, hein, vadia? Ah... Esqueci, não pode falar, não é? — Ele ri. Liz agora podia vê-lo. — Acha mesmo que vai se casar com o playboy? Estúpida! Mil vezes estúpida! Como sua mãe era... Burra! Foi fácil enganar aquela otária. Eu dizia que a amava, que ia cuidar de vocês e a otária caiu. O que eu sempre quis era te comer. Novinha, bonitinha demais com essa boca carnuda que ia ficar linda no meu pau. Ninfetinha! Sabia que sua mãe apanhou muito por ter me ameaçado caso não te mandasse sair? Naquele dia eu lasquei o cu dela de pica e depois ela apanhou igual mula velha. — Os olhos de Liz se enchem d'água com os absurdos que ouve. — Mas aquela desgraçada também fugiu. Ela é bonita tamb&eac
— Que estranho. E já sabem quem é? Tem imagens dessa mulher? — William pensa em Lorena.— Não. Não temos. Estamos buscando imagens do estacionamento, mas até o momento a qualidade das imagens é péssima e não conseguimos ver nada.— Me tragam essas imagens. Meu tio é T.I. Ele deve saber manipular isso.— Ok, Senhor! — Victor responde.O homem se despediu saindo em seguida e William respirou fundo. Uma mulher... Poderia ser Lorena? Será que ela havia mandado o ex-marido matar a atual mãe de Liz?Depois se lembra dos pedidos de Eliza sobre Helena. Tudo bem que ela não era a melhor das pessoas, muito menos uma excelente profissional, mas era como uma prima. Uma parenta. Ele tinha ficado um tanto chateado quando Eliza fez diversas acusações sob
A estrada até a casa de Lorena é complicada. É uma mata bastante fechada e o acesso é bem difícil devido à estrada de barro e cascalho. Após um tempo finalmente eles avistam a casinha simples e pequena, no entanto bastante bonitinha, onde a mulher vive. Um varal improvisado segurava lençóis muito brancos que sacudiam com o vento. Assim que avistou o carro, Lorena apareceu na porta com um traje simples e sandálias de couro, parecidas com as que Liz usava antes de William.— Boa tarde, dona Lorena! — William diz quando salta do carro.— Boa tarde! — ela diz. Seus olhos buscando a filha, as mãos se contorcendo uma na outra. Liz desce do carro com a ajuda de Juvenal.William segura as mãos de sua noiva na sua, entrelaçando os dedos. Eles se sentam nas cadeiras de madeira com almofadas presas no assento, feitas d
Helena chegou cedo à empresa. Estava bufando de ódio por saber que Eliza não estaria no horário no escritório, simplesmente por estar provando o vestido exclusivamente desenhado para ela. A inveja a corroía. William já havia chegado, mas estava trancado em uma reunião sigilosa em sua sala. Foi quando um homem chegou à sala do CEO.— Bom dia! — o rapaz diz encantado pela beleza da megera.— Bom dia, o que deseja? — Ela pergunta com todo seu mau humor.— Vim entregar um documento para o senhor Firenze. — Ele mostra o envelope e ela olha para o slogan escrito Laboratório de Análises Clínicas e Fertilização - LACFERT. — É confidencial, por isso o chefe me exigiu assinatura do recebedor. Assine aqui, por favor?Helena segura o envelope e resolve assinar. Como u
— Sinceramente, Liz, eu não sei o que será de nós. — Ela leva a mão até à boca em desespero e afasta a cabeça para olhar para ele. — Não sei o que pensar porque eu já vinha desconfiando disso, desde que fizemos as pazes, desde a viagem com os Ching. Mas eu não queria ter essa conversa. Então eu refiz o meu exame e... O resultado só confirma o que eu já sabia. Continuo infértil. — Liz nega com a cabeça, as lágrimas correndo, nariz escorrendo, soluçando. — Por coincidência recebi o resultado hoje. Eu não sei o que pensar. Liz, se estiver mesmo grávida essa seria a melhor notícia do mundo para mim caso o exame que fiz tivesse dado um resultado positivo, no entanto, deu negativo. Entende? Não quero que chore e que sofra, por favor... Só não vamos nos precipitar. — Diz com pesar. Ela n&at
— Eu duvido muito. Um homem tão solitário deve estar sofrendo muito mais que você, nessa história toda. Realmente duvida de que os sentimentos dele sejam verdadeiros? Que ele será capaz de te esquecer assim tão fácil?— Não sei o que pensar... Mamãe, eu não quero ficar aqui sozinha, por favor!— Liz, eu vou pedir às suas amigas para virem para cá. Eu tenho que ir. Não posso deixar a minha casa nem o meu trabalho de mão, infelizmente. Preciso trabalhar para sobreviver.— Mãe, já passamos tanto tempo afastadas. Aquela não é a sua casa, mas essa pode ser. Olha, a Dudu tinha uma floricultura que está fechada desde sua morte, por conta do meu trabalho na Firenze. Pessoas dependiam desse emprego. Seria um lugar perfeito para a senhora vender seus artesanatos e voltar a vend
Pegou o aparelho e ao mexer nele viu a notificação de ligação perdida no visor. Quando desbloqueou a tela e viu que Liz tinha ligado, não pensou duas vezes. Era um recado para o que ele sentia. Precisava dos seus braços e do seu cheiro, principalmente depois de tudo que havia descoberto. Desligou tudo, pegou sua maleta e saiu de sua sala, apagando a luz atrás de si.Juvenal o esperava na porta e ao ver o seu menino, como o chamava, notou que algo muito sério o incomodava.— Juju! — o homem sorriu, sabia quem lhe chamava assim. — Eu quero ver a Liz. — O homem se alegrou ainda mais e sem mais delongas seguiu para onde foi ordenado.***Liz estava sentada na cadeira diante da mesa de madeira e Lorena estava do seu lado. Espalhados pela mesa estavam os muitos papéis da floricultura que iam sendo mostrados a Lorena por Liz, um a um.
— É engraçado ouvir isso. Eu e a Liz já dividimos a mesma cama desde bebês. — Eles riem.— A Liz sofria de cólicas quando nasceu, e eu penava para fazê-la parar de chorar e dormir. Sua mãe ficava brava com você, pois corria desesperado até esse quarto quando Eliza começava a chorar. Inclusive você chorava junto. Sua mãe brigava, mas não tinha jeito você entrava. O mais curioso é que quando você chegava e segurava à mão dela, ela conseguia dormir. E então você ficava ali, sem sair, olhando-a repousar. Era uma luta tirar você do quarto. Até entender que eu estava cansada e que precisávamos dormir, era muita reclamação. — Lorena lembra e William ri.— Eu e a Liz temos uma conexão muito forte. Tanto eu quanto ela nos acalmamos quando damos as m&
— Agora me conta: o que aconteceu? — Perguntou.— Muitas coisas, mas eu... — ele toca a barriga dela e começa a sorrir, emocionado.— Will, prometemos não falar sobre isso hoje — Ela sente medo. Não sabe descrever essa sua risada inesperada e não sabe ao certo se ele havia sentido a tudo o que ela sentiu.— Não, não... Tenho que falar. Conversei hoje com sua mãe e ela abriu os meus olhos. Me disse coisas que eu ainda não conseguia ver sozinho e isso foi muito importante para mim. Não tenho mais dúvidas Liz... — Liz sorri e as lágrimas escorrem por sua face — independente do resultado do exame esse bebê é meu filho. — Ela o agarra pelo pescoço. Abraçando-o e ele a aperta pela cintura — Meu pequeno milagrinho. Meu filho, Liz! Meu! No