Helena abre a porta e adentra rebolando.
— Quem lhe chamou aqui, Helena? — William a questiona, irritado. Liz sorri.
— Desculpe, vim passar sua agenda. — Ela responde.
— Helena, agora eu tenho uma assistente pessoal. De agora em diante sua função é de apenas recepcionar e direcionar Ok? Quando surgir pedido de agendamento você vai ligar para Eliza e saber se já não tenho algum compromisso para o horário. Até para falar comigo, precisará antes falar com ela. E eu não admito que discuta com a Eliza, além de ser nova aqui e estar em período de adequação, ela é a minha noiva. — Eliza fica surpresa e acaba até se sentindo um tanto feliz por ser a noiva dele.
— William, tudo bem. Mas todos sabem que esse noivado é apenas um contrato. Pode esconder isso dos outros
William coloca os fones de ouvido em Eliza e depois em si. Prende-a em um cinto de segurança em seguida usa o seu.Um funcionário dele fecha a porta do helicóptero que agora treme girando as hélices com ainda maior rapidez, fazendo o objeto mover-se do lugar. O transporte aéreo se inclina e ganha altitude. Liz tenta espiar da janela e William apenas a observa sorrindo de satisfação, pela satisfação dela.— Eliza — ele encosta-se a assistente e aponta algo lá embaixo. Seu rosto está colado ao dela e ver a boca dele tão perto da sua faz Liz estremecer. — Ali está a sua casa, olha lá o portão da minha casa em forma de castelo.— Ah, minha nossa, é mesmo. Quando Nina souber que estou aqui, vai pirar. Ela já andou de avião, mas nunca de helicóptero. — Ela sorri. Com o rosto deles
— Elas são incríveis, não são? A pureza da criança é vista melhor nesses momentos. Se fosse um de nós teria desmoronado diante de tanta coisa, mas eles conseguem sorrir, conseguem ter fé de que tudo será melhor. Conseguem sonhar, inclusive crer em contos de fadas, mesmo sentindo a pouca sutileza da vida real. — William relata.— Verdade! Alegram-se com a felicidade dos outros. Não são egoístas e nem soberbas, ou orgulhosas. Elas sabem amar! — Eliza disse, deixando que a lição aprendida tocasse a ela mesma.William sorri. Ele queria tocar no assunto do beijo, mas não tinha coragem.Tinha medo de afugentar ela e de que, novamente, Liz voltasse a se fechar ou a ser rude com ele. Então preferiu se calar.Ela também queria dizer qualquer coisa, mas não fez.<
— Denise, eu vou analisar esses valores e ligo para dar uma resposta. Obrigado! — William anuncia, devolvendo os papéis.— Nossa empresa irá aguardar sua resposta, com licença. — A mulher sai dali, antes dá uma última olhada em Eliza que sequer se dirige a ela.William vem com tudo para a mesa dela.— Onde estava? Por que saiu da sala sem aviso? — Perguntou, espalmando as mãos sobre a mesa dela.— Fui beber um café.— Conheceu a Vânia então. — Ele faz uma expressão preocupada. Não sabia o motivo de Liz parecer chateada.— Ela não estava lá. Mas vi o Antônio. Seu primo pelo visto tem o mesmo hábito seu de sair com as funcionárias. Um minuto ao meu lado e me convidou para um jantar. — Wil
William desceu do carro e ao contrário do que tinha em mente — lhe dar uma bronca — Ele a abraçou tranquilizando-a.— Calma! Calma! Eu estou aqui! Estou aqui! — Disse. Afagou os cabelos de Liz e ela o abraçou tão forte que ele quase caiu. — Vem comigo, vem! — Ajudou-a a levantar-se e conduziu-a ao seu veículo.Ele abriu a porta do carro e a fez entrar, então dirigiu de volta até a Vila, mas não quis deixar Eliza em casa naquele estado para não assustar Dudu.Liz havia cochilado no carro durante trajeto. Ele pegou o celular e mandou uma mensagem para a senhora que cuidava de Liz, dizendo que ela ia passar a noite em um hotel, a trabalho. Logo, a mulher respondeu apenas com um caractere de um legal.Ele tirou Eliza do carro carregando-a no colo para dentro de casa. Levando-a para o quarto dele.Ela havia apagado
Ele concluiu o banho e vestiu uma camisa verde bandeira, realçando os olhos. Pôs um terno cinza escuro, gravata preta e calça na cor do terno. Ajeitou os cabelos e passou aquele perfume com cheiro amadeirado que ele tinha. Calçou os sapatos pretos, caríssimos, usou seu relógio preto e pela primeira vez usou a aliança de noivado.Ia provar pra Liz que merecia ela e ao contrário de um contrato, ia conquistá-la.Lá embaixo, Eliza estava ao lado de Iolanda conversando animadamente.William não sabia qual das duas sorria mais feliz e se sentiu muito bem com isso.— Bom dia Iola. Que sorriso lindo é esse? Boas notícias? — Arguiu.— Bom dia meu filho! Estou feliz sim, mas por você. Ou melhor, vocês. Já viram as notícias da tevê? Só se falam sobre o seu casamento. Inclus
Ela sua frio. Ele fica desconfortável na presença da tia.Ele queria que ela e Helena não estivessem ali. Queria estar sozinho agora com Eliza. O Diretor respira densamente no ouvido de sua noiva a deixando sentir como a aceleração era crescente nele. Ela estava excitada e por isso suas têmporas ganharam uma coloração avermelhada, parecendo que ela abusou do blush.Helena percebia toda a onda de desejo entre eles, mas muito mais que isso, ela via o carinho de William para com Liz. Enxergava os olhares cheios de paixão dele para ela. Ele a endeusava. Ele a venerava.Enquanto ele esfregava a barba suavemente na orelha de Eliza, ele fechava os olhos, sentindo a batida frenética do coração dela, por onde os braços dele cruzavam. Eliza pigarreou, tentando se controlar e a tia dele fica absolutamente feliz de ver o chamego do casal.<
Depois que ele a folgou Liz colocou a mão dela sobre a dele, cruzou os dedos e apertou. William estava tentando dar a ela apoio, mas se contorcendo por dentro diante do desejo que tentava conter. Só quando Liz levantou o rosto, abandonou sua mão e alisou o rosto dele foi que ele jogou o controle para o alto e tomou a boca dela, apertou-a contra seu corpo colocando-a virada para "parede" do elevador e a ergueu. Liz envolveu a cintura dele com as pernas, e William ficou livre para roçar seu membro com força e desespero.Ele tomou a boca dela de maneira possessiva e depois deixou beijos pelo pescoço, enquanto as mãos habilidosas iam desabotoando atrás do pescoço.Deslizou o dedo pela cava do vestido tocando o seio de Liz com a ponta do dedo indicador. Ela sentiu a língua dele pincelando os lábios dela enquanto a sua língua dançava com a dele, arrancando de ambos um sor
Não havia como não dizer que eles não se amavam. Eles voltaram ao labor após o almoço, absortos a qualquer burburinho maldoso. E mais tarde, quando as fotos surgiram nos sites de fofocas, Nina, Lara, Dudu, Cissa e Maurício arregalaram os olhos.Para Dudu, foi motivo de preocupação, pois sabia que William era rico e poderoso demais. E que com isso podia acabar com a alegria da sua menina. Ao que Cissa concordou apesar de sentir através daquela fotografia o quanto eles se amavam.Para as amigas de Liz, ver aqueles beijos foi motivo de alvoroço e felicidade. Elas, ao contrário do resto do povo, sabiam o quanto Liz gostava de Will e o quanto sonhou com aquele momento e mais ainda, feliz por saber que a amiga era mais que correspondida.Já Maurício, sentiu uma dor profunda no peito.Então ela estava mesmo com ele, e gostando dele.