Aslan MurabakCorro desesperadamente pelos corredores do palácio, minha mente está tomada pela preocupação com Diana. Meus pais já estão a salvo no esconderijo, graças a Said, meu homem de confiança, que os levou para lá. Agora, meu único objetivo é encontrar Diana e garantir sua segurança.Enquanto subo as escadas, vejo os estragos causados pelas lutas com os rebeldes que tentam tomar o palácio. Vidros quebrados e destroços espalhados por todos os lados evidenciam a violência que assola o lugar. A segurança de última geração que tanto confiávamos parece ineficaz contra a investida implacável dos invasores.Ao encontrar Said no corredor, seu rosto tenso revela a preocupação que compartilhamos. Ele me olha nos olhos e diz."Aslan, eu encontrei Diana, e levei para o esconderijo, mas antes que ela entrasse alguém me golpeou e eu caí desacordado e ela não estava mais lá.""Temos que encontrar a minha mulher, Said. O meu filho na barriga dela, pode fazer mal aos dois."Avançamos cautelosam
Aslan MurabakEu estava caído no chão, um peso no corpo, a última coisa que eu havia visto era Aly saindo com Diana pela porta do quarto onde estávamos. Tudo foi muito rápido. E Berna estava deitada em cima de mim. "Berna?" Havia sangue em minhas mãos, mas não era meu.Eu estava atordoado, com o coração disparado e as mãos trêmulas. Berna estava caída sobre mim, e o sangue manchava minhas mãos, mas eu não sabia de quem era. Meu olhar fixou-se nela, pálida e frágil, enquanto suas palavras vagarosas tentavam me acalmar."Berna...", eu sussurrei, a voz trêmula, "Por que fez isso? Por que se colocou na minha frente?"Ela sorriu fracamente, seus olhos encontrando os meus com doçura. "Eu não poderia deixar você levar o tiro, não poderia suportar vê-lo ferido. Agora vá atrás de Diana, eu ficarei bem."Minha mente estava turva, mas a urgência em seus olhos me trouxe de volta à realidade. Aly estava lá fora, e Diana estava em perigo. Eu não podia permitir que Berna tivesse se sacrificado em v
Renata VidalEu não podia deixar acontecer nada com ele, o meu salvador, não podia morrer. Quando vi aquela cena, o helicóptero explodindo ao cair no chão e Lemi sendo atacado por seu primo Aly, meu coração se desesperou.Quando Said, um dos homens de confiança do marido de Diana, nos conduziu até um esconderijo secreto no palácio, meu coração batia tão forte que eu podia quase sentir o medo ecoar em cada batida. Meu filho, agarrado ao meu pescoço, tremia de apreensão a cada estampido distante das bombas que ecoavam pelo ar. Estávamos todos apavorados, em meio a uma situação que parecia saída de um pesadelo.O corredor estreito e pouco iluminado para onde entramos apenas intensificava minha inquietação. A escuridão parecia engolir cada resquício de esperança, e o único som que eu conseguia ouvir era o pulsar frenético dos meus próprios pensamentos. No entanto, a ausência de Diana ao nosso lado foi o que mais me deixou apreensiva.Olhei ao redor, b
Renata Naquela hora, não pensei em mais nada além de salvar o homem que havia me salvado, Lemi. Meu coração batia acelerado, e a adrenalina corria em minhas veias enquanto eu me aproximava dele, que estava em apuros. Ele tinha arriscado sua própria vida por mim, e eu não hesitaria em fazer o mesmo por ele.Com determinação e uma coragem infinita, eu me lancei em direção ao perigo iminente, o fogo crepitante que ameaçava engoli-lo. Lemi estava se arrastando, lutando para sair daquela confusão, e eu sabia que não havia tempo a perder. Com todas as minhas forças, segurei firmemente em suas mãos e o puxei com todas as minhas forças para fora daquela situação desesperadora.O calor era intenso, e a fumaça quase sufocante, mas eu não me permiti desistir. Lemi era importante para mim. Eu estava disposta a enfrentar qualquer obstáculo para garantir sua segurança.Enfim, conseguimos deixar o fogo para trás, e nossas roupas estavam chamuscadas. Lemi tossia muito e parecia exausto, mas seus olh
Diana RodriguesDentro da ambulância, o coração ainda disparado pelo terror que vivemos, eu me sentia mergulhada em um mar de medo e culpa. As luzes vermelhas e o som das sirenes refletiam a confusão e o caos que havia se apossado daquela cidade.Lemi estava em estado grave, lutando pela vida. Seus ferimentos eram uma consequência direta de sua bravura e altruísmo ao arriscar tudo por mim. Uma onda avassaladora de culpa inundou meu peito. Eu sentia que era eu quem deveria estar naquele lugar, lutando por minha vida, em vez de vê-lo enfrentar tal sofrimento.Enquanto Aslan segurava minha mão com força, ambos compartilhávamos o mesmo temor pela vida de seu irmão. Cada respiração era difícil, e meu coração doía pensando em como tudo tinha se desenrolado de forma tão trágica.Revivendo aqueles momentos na minha mente, eu me perguntava se poderia ter feito algo de diferente para evitar toda essa tragédia. O rosto de Lemi, corajoso e determinado, permanecia gravado em minha memória. Ele tin
Diana Rodrigues O desmaio repentino de Aslan me pegou de surpresa, e meu coração acelerou novamente, dessa vez por preocupação. Duas crianças em nossas vidas, uma jornada completamente nova e inesperada. Embora a notícia fosse motivo de alegria, tantas dúvidas e temores passaram a me assombrar.Fiquei paralisada por um instante, tentando processar tudo o que estava acontecendo. Como lidaríamos com essa nova responsabilidade? Seríamos capazes de ser bons pais? Afinal mesmo amando aquele homem com todo o meu coração no nosso casamento ainda era apenas um contrato."Diana, mesmo em um dia tão difícil, essa notícia é uma bênção maravilhosa! Parabéns!""Obrigada, Dona Sanem. É uma notícia que também nos enche de alegria, mas... estou tão assustada.""É natural se sentir assim, minha querida. A maternidade é um território desconhecido, cheio de desafios, mas também de recompensas inigualáveis. Vocês serão ótimos pais, tenho certeza disso.""Espero que sim... só não sei como lidar com tudo
Diana RodriguesEu estava sentada no banco do carro, meu coração disparado pelo medo, pois não fazia ideia de como havia acabado nessa situação, sendo conduzida por um motorista desconhecido. Meus pensamentos estavam voltados para os dois pequenos bebês que cresciam em meu ventre, cuja vida também estava em jogo.Enquanto o carro deslizava pelas ruas movimentadas, eu mantinha uma mão protetora sobre minha barriga, como se isso pudesse oferecer alguma segurança aos bebês. Minha mente relembrava o trauma que eu havia passado e o medo de que tudo pudesse se repetir era avassalador.A cada curva, tentava identificar pistas que pudessem revelar para onde estava sendo levada. A tensão aumentou quando o carro se aproximou de muros grandiosos, indicando que estávamos chegando ao destino. Os grandes portões foram abertos e a minha vontade era de me jogar daquele carro, mas como uma grávida iria fazer isso? A casa que surgia à vista não era tão imponente como o palácio, mas ainda assim exalava
Diana RodriguesMinha mente ficou turva de perplexidade ao ver o homem à minha frente, o mesmo que eu acreditava estar morto por tanto tempo. Cambaleei, mas ele veio em minha direção e me ajudou a chegar até a cadeira mais próxima."Não pensei que fosse causar um quase desmaio" ele riu "Finalmente nos encontramos, minha cara filha. Sentiu saudades?""Pai? Isso... isso não pode ser real. Eu... Eu pensei que você estivesse morto.""Bem, parece que estou bem vivo, não é?""Mas como? Por que você sumiu assim?" Eu questiono."Ah, minha querida, há tantas coisas que você não sabe. E provavelmente nem irá entender.""A minha mãe sabe que você está vivo?""A sua mãe?" Ele diz sorrindo e gesticulando: "Não, ela acha mesmo que eu morri.""E por que você nos deixou? Eu não entendo?" Ele dá a volta na mesa e senta em sua cadeira."Filha, você nunca vai entender os meus motivos, mas eu estou feliz em encontrá-la, mais feliz ainda sabendo que você se casou com um homem que tem muitas posses" ele ab