slan MurabakTomei um banho rápido e deixei Diana ainda na cama. Desci para o escritório para encontrar meu irmão. O assunto parecia ser sério, como tem sido em todas as últimas semanas. No corredor, avistei meu primo Aly entrando no quarto onde Berna está instalada."O que Aly foi fazer no quarto de Berna?"Um sentimento de curiosidade despertou em mim, e, embora soubesse que não era correto, decidi me aproximar da porta e tentar ouvir sobre o que estavam conversando e por que Aly estava entrando no quarto.Infelizmente, as vozes estavam abafadas demais e eu não consegui distinguir claramente as palavras trocadas entre eles. Era estranho ver meu primo tão próximo de Berna, especialmente considerando que eles não tinham uma relação particularmente próxima antes. Aquela proximidade repentina me deixou intrigado e um pouco preocupado com as intenções de Aly.Percebendo que minha tentativa de ouvir a conversa não estava dando frutos, decidi me afastar da porta. Talvez seja melhor colocar
Diana RodriguesEu me sentei na beira da cama, observando o quarto vazio em que Aslan me deixou. O dia estava estranho, o clima parecia pesado, como se o próprio ar estivesse carregado de tensão. Aquela atmosfera estranha pairava sobre o palácio inteiro, envolvendo a todos nós em uma sensação de apreensão.José, meu amigo e irmão, estava ao meu lado, tentando acalmar meus pensamentos inquietos. Renata, nossa amiga havia chegado a pouco tempo, também estava ali, oferecendo seu apoio em meio a esse cenário desconcertante. Minha família, minha mãe e irmão também buscavam segurança. Mas, à medida que as horas passavam, a sensação de apavoramento em meu peito só aumentava.Os rebeldes, aqueles que se opunham ao governo de Aslan, estavam se aproximando do palácio. Suas intenções eram desconhecidas, mas os rumores que circulavam pela cidade não eram nada tranquilizadores. Eles planejavam invadir nossas terras, desafiando a autoridade e a paz que Aslan havia estabelecido.Enquanto a escuridão
Diana Rodrigues"Pensei que seria mais difícil pegar você.""Eu sabia que você estava por trás de tudo isso, Aly.""Só o idiota do meu primo não se deu conta disso. E ainda deixou a princesa dele e o bastardo sozinhos. Achei que teria mais dificuldades para te matar.""Você é um louco", eu grito com ele e tento bater, mas ele me segura."Pare com isso, garota", ele segura em meu braço e tenta me tirar do quarto, mas eu não deixo e ele tira uma arma da cintura "Acho que agora você vai entender o que estou falando, eu quero muito matar você, não agora" eu então paro de tentar fugir dele "Eu quero fazer um espetáculo para o meu primo, mas se você não me obedecer eu vou acabar com você agora mesmo, você entendeu", a arma dele encostou em meu pescoço.Enquanto eu caminhava pelo palácio, o coração batia rápido em meu peito. Sabia que Aly não tinha limites e faria qualquer coisa para tomar o poder. Era perigoso estar perto dele, mas eu precisava saber o que ele estava planejando.Avistei alg
Aslan MurabakCorro desesperadamente pelos corredores do palácio, minha mente está tomada pela preocupação com Diana. Meus pais já estão a salvo no esconderijo, graças a Said, meu homem de confiança, que os levou para lá. Agora, meu único objetivo é encontrar Diana e garantir sua segurança.Enquanto subo as escadas, vejo os estragos causados pelas lutas com os rebeldes que tentam tomar o palácio. Vidros quebrados e destroços espalhados por todos os lados evidenciam a violência que assola o lugar. A segurança de última geração que tanto confiávamos parece ineficaz contra a investida implacável dos invasores.Ao encontrar Said no corredor, seu rosto tenso revela a preocupação que compartilhamos. Ele me olha nos olhos e diz."Aslan, eu encontrei Diana, e levei para o esconderijo, mas antes que ela entrasse alguém me golpeou e eu caí desacordado e ela não estava mais lá.""Temos que encontrar a minha mulher, Said. O meu filho na barriga dela, pode fazer mal aos dois."Avançamos cautelosam
Aslan MurabakEu estava caído no chão, um peso no corpo, a última coisa que eu havia visto era Aly saindo com Diana pela porta do quarto onde estávamos. Tudo foi muito rápido. E Berna estava deitada em cima de mim. "Berna?" Havia sangue em minhas mãos, mas não era meu.Eu estava atordoado, com o coração disparado e as mãos trêmulas. Berna estava caída sobre mim, e o sangue manchava minhas mãos, mas eu não sabia de quem era. Meu olhar fixou-se nela, pálida e frágil, enquanto suas palavras vagarosas tentavam me acalmar."Berna...", eu sussurrei, a voz trêmula, "Por que fez isso? Por que se colocou na minha frente?"Ela sorriu fracamente, seus olhos encontrando os meus com doçura. "Eu não poderia deixar você levar o tiro, não poderia suportar vê-lo ferido. Agora vá atrás de Diana, eu ficarei bem."Minha mente estava turva, mas a urgência em seus olhos me trouxe de volta à realidade. Aly estava lá fora, e Diana estava em perigo. Eu não podia permitir que Berna tivesse se sacrificado em v
Renata VidalEu não podia deixar acontecer nada com ele, o meu salvador, não podia morrer. Quando vi aquela cena, o helicóptero explodindo ao cair no chão e Lemi sendo atacado por seu primo Aly, meu coração se desesperou.Quando Said, um dos homens de confiança do marido de Diana, nos conduziu até um esconderijo secreto no palácio, meu coração batia tão forte que eu podia quase sentir o medo ecoar em cada batida. Meu filho, agarrado ao meu pescoço, tremia de apreensão a cada estampido distante das bombas que ecoavam pelo ar. Estávamos todos apavorados, em meio a uma situação que parecia saída de um pesadelo.O corredor estreito e pouco iluminado para onde entramos apenas intensificava minha inquietação. A escuridão parecia engolir cada resquício de esperança, e o único som que eu conseguia ouvir era o pulsar frenético dos meus próprios pensamentos. No entanto, a ausência de Diana ao nosso lado foi o que mais me deixou apreensiva.Olhei ao redor, b
Renata Naquela hora, não pensei em mais nada além de salvar o homem que havia me salvado, Lemi. Meu coração batia acelerado, e a adrenalina corria em minhas veias enquanto eu me aproximava dele, que estava em apuros. Ele tinha arriscado sua própria vida por mim, e eu não hesitaria em fazer o mesmo por ele.Com determinação e uma coragem infinita, eu me lancei em direção ao perigo iminente, o fogo crepitante que ameaçava engoli-lo. Lemi estava se arrastando, lutando para sair daquela confusão, e eu sabia que não havia tempo a perder. Com todas as minhas forças, segurei firmemente em suas mãos e o puxei com todas as minhas forças para fora daquela situação desesperadora.O calor era intenso, e a fumaça quase sufocante, mas eu não me permiti desistir. Lemi era importante para mim. Eu estava disposta a enfrentar qualquer obstáculo para garantir sua segurança.Enfim, conseguimos deixar o fogo para trás, e nossas roupas estavam chamuscadas. Lemi tossia muito e parecia exausto, mas seus olh
Diana RodriguesDentro da ambulância, o coração ainda disparado pelo terror que vivemos, eu me sentia mergulhada em um mar de medo e culpa. As luzes vermelhas e o som das sirenes refletiam a confusão e o caos que havia se apossado daquela cidade.Lemi estava em estado grave, lutando pela vida. Seus ferimentos eram uma consequência direta de sua bravura e altruísmo ao arriscar tudo por mim. Uma onda avassaladora de culpa inundou meu peito. Eu sentia que era eu quem deveria estar naquele lugar, lutando por minha vida, em vez de vê-lo enfrentar tal sofrimento.Enquanto Aslan segurava minha mão com força, ambos compartilhávamos o mesmo temor pela vida de seu irmão. Cada respiração era difícil, e meu coração doía pensando em como tudo tinha se desenrolado de forma tão trágica.Revivendo aqueles momentos na minha mente, eu me perguntava se poderia ter feito algo de diferente para evitar toda essa tragédia. O rosto de Lemi, corajoso e determinado, permanecia gravado em minha memória. Ele tin