Susan franziu a testa sem entender e indagou curiosa: — Então o que eu faço? Luizão terminava de desamarrar Susan e lhe respondeu convicto: — Não fuja! Simples assim, não fuja!Susan levantou-se da cama protestando: — Não fugir? Ficar aqui e me deixar ser usada, como uma garota de programa! Uma escrava sexual?Luizão falava sentado na cama com as pernas abertas e as mãos segurando as coxas grossas: — Você foi pedida pela máfia de Don Salvatore, Susan! Não tem como fugir disso!Susan ficou confusa e sentou-se na cama para argumentar: — Mas eu não vou continuar a servir esse monstro! Estou com repulsa dele! Luizão pensou um pouco antes de sugerir: — Tem que deixá-lo dopado, Susan! Exatamente como ele fez com você! — Por oito dias?!— Susan rebateu nervosa. — Pensaremos em algo, dia após dia!— Luizão disse levantando-se e puxando Susan para o banheiro. — Tome um banho rápido e desça para o almoço. O Senhor Octávio está lhe esperando e eu fui incumbido de fazê-la descer bem co
Depois do almoço, Susan sugeriu que tomassem um café, depois pediu para que fossem para a piscina e pediu um sorvete. — Está fugindo de mim, Susan? Eu vou usá-la a hora que eu quiser, você sabe disso! — Octavio disse irritado puxando a moça, forçando-a sentar-se no seu colo.Luizão observava de longe, junto com outros dois seguranças. Um deles sorria malicioso, enquanto dizia: — Será que vamos ter um showzinho hoje? Acho que ele vai pegar a moça ali mesmo! Ele sente prazer sabendo que estamos vendo! Luizão respirou com dificuldade, estava visivelmente contrariado. O terceiro segurança comentou: — Será que ele vai querer que a gente experimente essa aí também? Ele gosta de ver a cadela no cio dando para outros homens.Luizão virou-se para os colegas falando alterado: — Essa é diferente, seus otários! Não percebe que ele está comendo na mão dela?Os dois rapazes riram achando graça. — Hum, está irritadinho, é? Já pegou, aposto! Vive carregando a moça no colo!— um deles zombou.L
Valentim foi procurar Alex assim que o seu programa terminou. — E ai Alex? Descobriu alguma coisa interessante a respeito desse médico?Alex estava de costas e virou-se sorrindo. O rapaz era bem jovem, baixa estatura, era simpático, de cabelos negros cacheados e usava óculos de grau redondos. Ele apontou para o monitor do seu computador e disse: — Doutor Álvaro Amorim! Achei muitas informações com um amigo meu policial. — Jura!— Valentim exclamou animado e foi sentar-se ao lado do rapaz. Alex passou para outra tela e começou a explicar: — Ele já foi investigado por atender em seu consultório suspeitos da polícia federal, como Don Salvatore e outros! Ele parece ter amizades muito estreitas com tipos suspeitos da máfia no Brasil!Valentim ficou boquiaberto. Por um momento, tentou encontrar respostas para aquela situação. Era estranho que Susan procurasse justamente aquele médico suspeito.Alex também também achou tudo muito suspeito e disse: — Valentim, acha que Susan está se envo
Nina chegou na sala e viu o pai cercado pela por Gioconda, Giulia e alguns criados.Foi gritando impaciente: — Saiam! Saiam de cima dele! Papá precisa respirar! — O médico vai chegar logo, Nina!— Giulia disse se afastando. Gioconda subiu as escadas com a mãe e chegando no seu quarto desabafou com Giulia: — Mamma, ma io devia mesmo ter assumido o mio amore por Luca, pois Salvatore nunca esqueceu aquela com quem me traiu! Eu sou mesmo uma tonta!Giulia protestou: — Ficou louca, Gioconda! Ma Salvatore nos destruiria rapidamente! — Então a senhora acredita que ele matou aquela família e até a tal Graziella?Giulia se apressou em negar: — Non, claro que non! Salvatore non era mafioso naquela época, han! Ma agora si, é perigoso, sanguinário!Gioconda falou inocente: — Ma eu não vejo o mio marido fazer nenhuma maldade com ninguém mamma!Giulia revirou os olhos falando impaciente: — Ma é per que tu é uma tonta, Gioconda! Até mesmo esse capacho que tu ama, é bandido e sanguinário! —
Enquanto Octávio comia uma refeição leve na mesa, Luizão deu ordem para uma criada trocar a água das jarras do quarto do patrão. A moça subiu e voltou com as jarras. Luizão ficou em alerta e a hora em que ela voltava com as jarras, ele se ofereceu para subir e tomou as jarras da mão da moça dizendo: — Veja se o senhor Octávio precisa de mais alguma coisa, enquanto eu subo as jarras! Octavio acompanhou o seu funcionário com orgulho e comentou com a criada: — Esse é fiel a mim! Não sabe o que fazer para me agradar.Luizão chegou ao quarto com as jarras e colocou gotas do sonífero na água de Octávio. Ele saiu andando e parou na porta do quarto para olhar a jarra no criado mudo. — Perfeito! Só beber, senhor Octávio Lins!— ele disse segurando a maçaneta com os olhos brilhando de satisfação. Luizão desceu ansioso para recolher o patrão e estendeu a mão para ele dizendo: — Vamos senhor, precisa descansar um pouco agora. Vai ver como logo vai se sentir melhor! Octávio confiava cegamen
Bem mais tarde, Nina resolveu fazer uma visita surpresa para Octávio. Os seguranças tinham ordens de deixá-la entrar sempre que quisesse, então, logo ela estava dentro da casa.Luizão estava no sofá, folheando uma revista e se assustou ao vê-la. Ele levantou-se rapidamente. — Chame o seu patrão! — Nina ordenou. — Senhorita, creio que ele não acorda mais hoje! — Luizão respondeu, olhando para o alto da escada.Nina ficou incrédula: — Como assim! Ainda é muito cedo! Ele tomou alguma droga para dormir?Luizão falava se curvando em sinal de respeito: — Creio que sim, senhorita! Ele estava muito indisposto!Para surpresa deles, Octavio descia as escadas sorridente e disposto.Ele começou a falar irônico assim que alcançou o último degrau: — Nina! Olá! A que devo a honra da sua visita! Veio buscar mais um relatório?Nina ficou séria e esperou o homem lhe cumprimentar com um beijo na mão. — Liberte ela!— ela disse seca e sem rodeios Luizão arregalou os olhos, depois ficou sem jeito e
Nesse dia, Susan não acordou mais e Luizão ficou preocupado. Ela acordou cedo e desceu sem Octávio. Luizão já a esperava ansioso, próximo a mesa do café. — Susan! Meu Deus! Como você está?— ele disse aflito.Susan olhou na direção da cozinha, em seguida, começou a cochichar nervosa: — O que aconteceu, Luizão? Acordei me sentindo abusada! Sim, é essa a palavra! Estava seminua e dolorida! O crápula não dormiu! Como isso foi possível? Você não colocou o sonífero?Luizão respondeu impaciente: — Sim, Susan, só que quem tomou foi você! Susan bufou e sentou-se à mesa. Luizão olhou para a escada e disse baixinho: — Tem que se livrar daquela água! Não pode tomar mais! Susan estava muito irritada e indagou manuseando a sua xícara de porcelana: — Perdi alguma coisa?Luizão inclinou-se para responder: — Sim. A filha de Don Salvatore esteve aqui e pediu para libertá-la! Susan virou-se surpresa falando: — A riquinha! Sério?Luizão respondeu sério arrumando a postura: — Sim, a pedido de
Susan estremeceu e se encolheu mais ainda.Octavio tinha um brilho no olhar que dava medo. Ele se aproximou segurando a arma, intimidando. — O que pretende fazer comigo, Octávio? Vai me matar?— Susan disse ofegante, quase chorando. Octavio riu vitorioso e disse sarcástico: — Eu não pretendo lhe fazer mal, é claro que só depende de você! Eu posso ser muito mau com mocinhas que se fazem de difícil para mim, e acredite, elas sempre se apaixonam e vem atrás de mim, como cadelas no cio, porque eu sei fazer amor gostoso! Susan meneou a cabeça discordando. Octávio riu sonoramente e continuou a falar em tom ameaçador: — Eu tenho a mulher quando eu quero! Você não tem o direito de me recusar! Susan fechou o semblante e respondeu alterada, ignorando a arma a sua frente: — O que o faz pensar que todas as mulheres são iguais à insana que largou a sua família, a sua vida para viver na sua sombra?Octavio se enfureceu e avançou segurando a nuca de Susan, encostando a arma no seu ventre por ci