Jane abriu a porta do quarto ao lado e Octávio estava na sacada, pensativo de costas. — Preciso falar com você Octávio! — ela anunciou aflita. Octávio virou-se calmamente e ainda tinha o olhar perdido. — Venha Jane! — Eu não estou mais suportando essa situação— ela se queixou obedecendo. Jane já estava muito perto e Octávio apenas a fez sentar no seu colo, puxando-a sem delicadeza. — Eu..— ela tentou falar. — Quer o meu amor, não é?— Ele falava sedutor. — Eu…— foi apenas o que ela conseguiu falar antes de ser beijada. As mãos de Octávio deslizam rapidamente para debaixo do vestido usando o decote como porta. Jane suspirou impaciente, buscando forças para resistir, mas depois de tantos meses sem ser tocada, era impossível resistir às investidas do homem amado. Octávio levantou de repente e tomou Jane nos braços, carregando até a cama o seu corpo sedento. Jane pronunciava o nome de Octávio na esperança de iniciar um diálogo, mas
Jane e Octávio estavam cada vez mais unidos. Ele não dizia que a amava, mas a tratava com carinho, respeito e claro, mantinham o fogo na cama. — Menina, como você está bonita!— Rita tinha as mãos no rosto e transbordava de satisfação ao ver a amiga bem vestida e maquiada. — Octávio vai me levar para jantar amiga! Ele está tão diferente! Estou tão feliz!— Jane desabafava exibindo um vestido longo com pedras brilhantes. — Meu Deus! Até jóias caras você está usando! — Rita observou surpresa. Jane tocou com delicadeza o colar riquíssimo que valorizava o seu traje luxuoso. — Menina! Você merece tudo isso!— Rita estava extasiada enquanto descobria cada detalhe no vestuário da amiga. Jane olhou para o alto da escada e disse animada: — Gabriel está com a babá, mas preciso que dê uma olhadinha nele, por favor! Eu nunca saí nesse horário. Nunca o deixei para sair sozinha com Octavio! — Amiga, você nunca saiu sozinha com o patrão! — Rita lembrou. Jane fico
Alguns dias passaram e as coisas pareciam tranquilas. Nina foi junto com Valentim levar Luca, Gioconda, Giulia e Francesca ao aeroporto. — Não se preocupe com a sua mãe, Valentim! Ela vai ficar conosco o tempo que quiser na nossa casa! Luca havia comprado uma mansão na sua cidade na Itália e Francesca ainda não sabia onde iria ficar. Tinha só a família do marido viva e espalhada pelo país. Valentim dizia sempre que a mãe logo estaria de volta, pois sua família havia se dissipado, há muitos anos atrás, então depois que matasse a saudade da sua terra ela retornaria. Ele ansiava por isso. Até não quis alugar o seu apartamento. — Eu te espero, mãe! Duvido que consiga viver longe de mim!— ele brincou. — Deixa eu tentar, Valentim! Pelo amor de Deus, deixa eu tentar! — Francesca disse nervosa e chorosa. Giulia olhou para Valentina e se emocionou. — Como que faz para viver longe de uma fofura dessa, han! Valentina se jogou nos braços da bisa
Luizão dirigiu desesperado levando consigo Jane, Gabriel e a babá do menino. Chegaram ao hospital e encontraram Sophia abatida acalentada por sua enfermeira. Os olhos de Sophia pousaram sobre Gabriel e se emocionaram. — Esse é o meu neto, não é Luiz Henrique? Se parece com o meu menino! Luizão também se emocionou e Jane pegou o filho dos braços de Tília e o levou para perto da sogra. Sophia olhou para Jane agradecida e estendeu os braços para tocar o neto. O menino se espreguiçou causando um burburinho. — Ele é lindo, não é?— Sophia falava olhando para todos. — É sim mãe — Luizão concordou espalhando as lágrimas teimosas que escorriam pelo seu rosto. Jane acariciou os cabelos finos de Sophia e disse carinhosa: — Minha sogra, não se preocupe, eu prometo trazer o seu filho de volta! — Você promete? Promete trazer o meu menino de volta?— Quem falava era o coração de mãe desesperado de Sophia. Jane ficou um tempo falando sobre Octávio e Sophia foi se animando. Ouvir alguém
" Vadia, vocês mulheres são como cadelas no cio! Vem! Vou te foder do jeito que você gosta!"— Octávio falava olhando a garota de programa gemer na sua frente, diante dos olhos curiosos dos seus seguranças " Um jogo de interesses financeiros, sexo, sedução e um grande amor, em meio a tudo isso, lutando para sobreviver. Nina usa a máscara de moça doce e indefesa, mas não passa de uma mulher fria e sanguinária. E no meio desse terrível mundo da Máfia, ela se apaixona pelo homem errado!" *** Não é só a história de um apresentador jornalista investigativo que instiga a polícia e autoridades a tomar providências contra a máfia no Brasil, tinha um interesse pessoal e Don Salvatore percebia isso, o que ele não conseguia ver, era que a única filha delirava, há anos pelo seu maior inimigo diante da tela da tv. Mas que segredo existia entre esses dois homens? O que os leva a criar uma rivalidade tão grande? Vamos então descobrir se o amor determinado de Nina pode curar essas feridas e se e
Gioconda cobriu a boca com uma das mãos porque a outra estava segurando o peito. — Mamma, mas que ideia estapafúrdia é essa! Minha bambina ainda é muito criança mamma!— ela dizia assustada.Giulia franziu a testa e espalhou as mãos na mesa, cheia de farinha e pôs-se a abrir a massa resmungando: — Está louca Gioconda, louca, hein! Pois se a tua bambina já tem vinte e dois anos! E tu que questa idade já era madre há mui tempo, hein!As duas começaram a falar e misturar os idiomas, nervosas até que a discussão trouxe Salvatore para a cozinha. — Mas o que está acontecendo, hein! Loucas, estão loucas! Parem com isto, per favore!— ele falava alterado e gesticulando muito.Gioconda abraçou o marido falando com voz chorosa: — É Nina, amore! Mamma acha que Nina tem que casar! Absurdo isso!Salvatore olhou sério para a sogra e afastou a esposa assustado. — Sério isso mamma! A minha bambina está pronta para casar?— ele falava andando na direção da sogra que manuseava a massa descarregando
Nina chegou em casa tarde e para sua surpresa, todos dormiam com exceção dos muitos seguranças da mansão. Ela subiu as escadas tranquilamente e respirou aliviada. A última conversa com o pai não tinha sido fácil. Abriu a porta do seu quarto e estranhou a luz acesa. — Nonna!— exclamou. Giulia levantou-se da cama e foi abraçar a neta. — Abraça a tua nonna e vai ficar mais calma, hein?— ela disse carinhosa.Nina quase chorou naquele abraço. Precisava tanto que alguém soubesse o quanto estava se sentindo infeliz com o ultimato do seu pai.Giulia se afastou afagando os cabelos da neta e disse emocionada: — Ma io acho que tu precisa casar Nina! Má io acho que tu tem que casar com um noivo igual a tua mamma, capisce?Nina assentiu com a cabeça e sentou-se à beira da cama trazendo a sua avó com ela. — Nonna, eu amo um homem que non é mafioso! Mas non é nem um poco nonna!Giulia sabia que a neta não gostava de falar a língua italiana e quando começava a misturar os idiomas é porque estav
Nina fez o caminho de volta e Luca já a esperava do lado de fora.Luca disse impaciente: — Nina, o seu pai chegou já faz um tempo! Porque demorou tanto!Nina arrancou as luvas pretas e tirou o capacete dizendo: — Papá corre risco Luca! Amanhã precisamos protegê-lo!Luca ficou nervoso e começou a misturar os idiomas: — Non credo! O non mi aguento ma isso, han?Nina sacudiu a cabeça friamente e empurrou a porta de ferro que dava para dentro da casa.Esperou Luca guardar a sua moto, que para todo efeito era dele e depois saiu de trás dos arbustos com cuidado, recebendo cobertura do homem que fazia ronda normalmente todas as noites.Nina escalou a parede externa que dava para uma extremidade do corredor de quartos, depois empurrou a janela e entrou. Em seguida desamarrou a corda e a deixou cair aos pés de Luca.O homem desapareceu na escuridão do jardim lá embaixo. Nina se virou e caminhou até o seu quarto na ponta dos pés. Quando entrou, foi direto ao closet. Afastou umas roupas do arm