Nina chegou na sala e viu o pai cercado pela por Gioconda, Giulia e alguns criados.Foi gritando impaciente: — Saiam! Saiam de cima dele! Papá precisa respirar! — O médico vai chegar logo, Nina!— Giulia disse se afastando. Gioconda subiu as escadas com a mãe e chegando no seu quarto desabafou com Giulia: — Mamma, ma io devia mesmo ter assumido o mio amore por Luca, pois Salvatore nunca esqueceu aquela com quem me traiu! Eu sou mesmo uma tonta!Giulia protestou: — Ficou louca, Gioconda! Ma Salvatore nos destruiria rapidamente! — Então a senhora acredita que ele matou aquela família e até a tal Graziella?Giulia se apressou em negar: — Non, claro que non! Salvatore non era mafioso naquela época, han! Ma agora si, é perigoso, sanguinário!Gioconda falou inocente: — Ma eu não vejo o mio marido fazer nenhuma maldade com ninguém mamma!Giulia revirou os olhos falando impaciente: — Ma é per que tu é uma tonta, Gioconda! Até mesmo esse capacho que tu ama, é bandido e sanguinário! —
Enquanto Octávio comia uma refeição leve na mesa, Luizão deu ordem para uma criada trocar a água das jarras do quarto do patrão. A moça subiu e voltou com as jarras. Luizão ficou em alerta e a hora em que ela voltava com as jarras, ele se ofereceu para subir e tomou as jarras da mão da moça dizendo: — Veja se o senhor Octávio precisa de mais alguma coisa, enquanto eu subo as jarras! Octavio acompanhou o seu funcionário com orgulho e comentou com a criada: — Esse é fiel a mim! Não sabe o que fazer para me agradar.Luizão chegou ao quarto com as jarras e colocou gotas do sonífero na água de Octávio. Ele saiu andando e parou na porta do quarto para olhar a jarra no criado mudo. — Perfeito! Só beber, senhor Octávio Lins!— ele disse segurando a maçaneta com os olhos brilhando de satisfação. Luizão desceu ansioso para recolher o patrão e estendeu a mão para ele dizendo: — Vamos senhor, precisa descansar um pouco agora. Vai ver como logo vai se sentir melhor! Octávio confiava cegamen
Bem mais tarde, Nina resolveu fazer uma visita surpresa para Octávio. Os seguranças tinham ordens de deixá-la entrar sempre que quisesse, então, logo ela estava dentro da casa.Luizão estava no sofá, folheando uma revista e se assustou ao vê-la. Ele levantou-se rapidamente. — Chame o seu patrão! — Nina ordenou. — Senhorita, creio que ele não acorda mais hoje! — Luizão respondeu, olhando para o alto da escada.Nina ficou incrédula: — Como assim! Ainda é muito cedo! Ele tomou alguma droga para dormir?Luizão falava se curvando em sinal de respeito: — Creio que sim, senhorita! Ele estava muito indisposto!Para surpresa deles, Octavio descia as escadas sorridente e disposto.Ele começou a falar irônico assim que alcançou o último degrau: — Nina! Olá! A que devo a honra da sua visita! Veio buscar mais um relatório?Nina ficou séria e esperou o homem lhe cumprimentar com um beijo na mão. — Liberte ela!— ela disse seca e sem rodeios Luizão arregalou os olhos, depois ficou sem jeito e
Nesse dia, Susan não acordou mais e Luizão ficou preocupado. Ela acordou cedo e desceu sem Octávio. Luizão já a esperava ansioso, próximo a mesa do café. — Susan! Meu Deus! Como você está?— ele disse aflito.Susan olhou na direção da cozinha, em seguida, começou a cochichar nervosa: — O que aconteceu, Luizão? Acordei me sentindo abusada! Sim, é essa a palavra! Estava seminua e dolorida! O crápula não dormiu! Como isso foi possível? Você não colocou o sonífero?Luizão respondeu impaciente: — Sim, Susan, só que quem tomou foi você! Susan bufou e sentou-se à mesa. Luizão olhou para a escada e disse baixinho: — Tem que se livrar daquela água! Não pode tomar mais! Susan estava muito irritada e indagou manuseando a sua xícara de porcelana: — Perdi alguma coisa?Luizão inclinou-se para responder: — Sim. A filha de Don Salvatore esteve aqui e pediu para libertá-la! Susan virou-se surpresa falando: — A riquinha! Sério?Luizão respondeu sério arrumando a postura: — Sim, a pedido de
Susan estremeceu e se encolheu mais ainda.Octavio tinha um brilho no olhar que dava medo. Ele se aproximou segurando a arma, intimidando. — O que pretende fazer comigo, Octávio? Vai me matar?— Susan disse ofegante, quase chorando. Octavio riu vitorioso e disse sarcástico: — Eu não pretendo lhe fazer mal, é claro que só depende de você! Eu posso ser muito mau com mocinhas que se fazem de difícil para mim, e acredite, elas sempre se apaixonam e vem atrás de mim, como cadelas no cio, porque eu sei fazer amor gostoso! Susan meneou a cabeça discordando. Octávio riu sonoramente e continuou a falar em tom ameaçador: — Eu tenho a mulher quando eu quero! Você não tem o direito de me recusar! Susan fechou o semblante e respondeu alterada, ignorando a arma a sua frente: — O que o faz pensar que todas as mulheres são iguais à insana que largou a sua família, a sua vida para viver na sua sombra?Octavio se enfureceu e avançou segurando a nuca de Susan, encostando a arma no seu ventre por ci
Luizão ficou assustado e tirou o pênis rapidamente. — Não, Luizão! Eu aguento, eu aguento! — Susan implorou.Ele começou a lhe forçar novamente enquanto ela fazia uma careta de medo. — Tá doendo muito?— ele quis saber. Susan assentiu com a cabeça apenas. — Mas não quer parar, não é?— ele reclamou. — De jeito nenhum! — Susan foi enfática. Luizão continuou fazendo mais pressão, agora fazendo movimentos circulares no seu clitóris o que foi deixando a moça mais relaxada. — Isso, isso Luizão! Não para!— ela pedia impaciente. De tanto tentar, enfim Luizão colocou tudo e Susan sorriu satisfeita com os olhos fechados.Ele também ficou satisfeito e disse: — Não acredito que consegui colocar tudinho em você! É tão apertadinha! — Agora mexe, Luizão! — ela ordenou.Isso, ele entendeu que era mesmo uma ordem e começou a estocar. Num dado momento, ele puxou o quadril da moça para o meio da cama e continuou com os movimentos de entra e sai rapidamente.Susan, por sua vez, sentia tudo ab
Rita também sentou enquanto a colega narrava: — Vou contar tudo desde o início, então. O senhor Octávio casou com a dona Michelle, que largou a família para ficar com ele, mesmo sabendo do jeito errado dele. Só que ela soube que ele sempre teve muitas amantes e que as dividia com os seguranças!Susan cobriu a boca com as mãos e deixou a moça continuar: — Só que o bonitão aí conquistou o coração da patroa, cansei de ver os dois dormirem no último quarto de hóspedes, quando o patrão avisava que não ia dormir em casa!Rita interrompeu a colega para acrescentar: — Hum, era uma baixaria lá em cima! Ela gemia alto! Às vezes xingava ele de bruto, dizia que estava lhe machucando!Susan se ajeitou na cadeira lembrando-se do tamanho avantajado do rapaz, mas não disse nada.Jane deu risada e aproveitou para comentar o fato também: — Ela dizia que doía, mas gostava, ia largar o patrão para ficar com ele! Com aquela cara de sério, Luizão é bem esperto, só quer elite! Susan olhou de rabo de ol
Susan chegou tocando na companhia, ansiosa e ofegante. Valentim abriu a porta e avançou para abraçá-la. — Susan! Meu Deus!— ele dizia emocionado. — Oh Valentim! Obrigada por não desistir de mim!— ela disse de olhos fechados, enquanto se comprimia naquele abraço amigo. Valentim a afastou, segurando os seus ombros e sorrindo com os olhos marejados. — Meu Deus! Tive tanto medo, Susan! Sei que só se meteu nessa situação por minha causa! Me perdoa! Susan meneou a cabeça, falando impaciente: — Não, não Valentin! Você é tão vítima quanto eu! Não tem culpa por ter despertado o amor doentio daquela riquinha insana! Valentim soltou os ombros de Susan e desviou o olhar. — Não vai ceder as vantagens dela, vai?— Susan quis saber.Valentim não respondeu, para desespero da moça, que avançou para ele, falando desesperada: — Não pode fazer isso, Valentim! Em sã consciência, jamais ficaria com uma mulher daquela, não é o seu tipo! Eu te conheço! Valentim foi até a janela e ficou contemplan