Arthur Bianchi Passo em frente ao quarto do Alan e paro por um instante. Não é que eu seja fofoqueiro, mas a porta do quarto dele estava aberta. Então dava para ver o que ele estava fazendo. Meu primo estava em uma ligação. E seus sorrisos não negava que ele estava flertando. Fico um pouco confuso. Eu nunca vi ele tão animado dessa forma. __ Arthur - o celular cai da mão dele e para no chão - você estava me vigiando? __ A porta do seu quarto está aberta. __ E por acaso isso é um convite para você me observar? __ Se eu vejo uma coisa estranha, então eu observo. Você está estranho. __ Não posso estar feliz? - pisco meus olhos confuso. __ Desde quando você é feliz? __ Ai que ódio - ele da uma risada. O ignoro e desço as escadas. Vou até o escritório do meu pai. Olho ao redor e vou até a mesa dele procurar pelo exame de DNA que ele fez. __ Deve estar aqui em algum lugar - abro uma das gavetas e não encontro nada. Se meus pais não vão me contar o que aconteceu, eu descubro s
Arthur Bianchi__ Eu? Você está usando algum tipo de droga? __ Vamos nos acalmar - minha mãe o faz respirar fundo - você tem que ter certeza do que está falando, Bernardo. Esse tipo de crime é muito pesado, e normalmente feitos por psicopatas. __ Eu sabia que ele era maluco - Verônica se esconde atrás da minha mãe - estou com medo, tia. Minha mãe olha para ele, esperando que Nicholas fale alguma coisa. __ Esse menino está ficando maluco. Ele me acusa só porque eu sou filho de um gângster? Ou talvez seja porque eu tenho tatuagens, ou porque eu sou pobre e não tenho como me defender. Cadê os militantes do twitter para me ajudar? Bernardo continua chorando e encolhido no sofá. __ Mas minha mãe falou que viu tudo. __ Essa mulher me odeia e com certeza inventou isso para me fazer ser preso. __ Ela ligou para a polícia? - pergunto. __ Sim, e decretaram a morte do meu irmão como retaliação de gangue. Eles não vão investigar. Nicholas ainda parecia indignado e Bernardo com medo. Em
Nicholas Smith Meu dia tinha começado bem... Bem mal! Para começar, eu tive que ver fotos do Arthur com o Bernardo, olha só que coisa mais linda. É por isso que eu não gosto de ficar em rede social. Porque me da ódio certos tipos de coisas que eu não tenho controle. Posso estar sendo precipitado em dizer isso. Mas acho que ele está me traindo. Não com qualquer um, mas com aquela jaguatirica. Enviei uma mensagem para ele dizendo que nosso relacionamento terminou. Ele vai responder em, 3...2...1...O barulho de mensagem chega em segundos. Basicamente ele me disse que era um evento chato, com pessoas mais chatas ainda. Que a foto foi tirada sem ele ver. Mas que Bernardo estava muito longe dele. E realmente estava longe dele. Só que eu não quero ele no mesmo ambiente que meu namorado. Não quero ele no mesmo ambiente do que você. Me deu raiva. Só esqueça isso. Bernardo nem está falando comigo. E você queria que falasse? Não, meu bem. Eu não quero que ele fale comigo. Você comeu
Nicholas Smith __ Sai de cima de mim - Dylan grita, ainda com os olhos fechados. __ Nicholas, eu te odeio. __ Martin? Então não sai de cima de mim não - reviro os olhos. Fico parado vendo Martin tentar levantar, mas escorregando na cortina e no sabão. __ Martin, meu bem. Você está com a mão no meu pau. __ Ah! - ele finalmente consegue levantar. Ele me olha com raiva, mas não diz nada. Apenas se vai sem comentar sobre o que aconteceu. Pego a toalha e jogo em cima do Dylan. Ele limpa os olhos e depois a coloca envolta da cintura. __ Por que você fez isso? __ Mas eu não fiz nada. Ele que escorregou e caiu. Esse menino precisa de cálcio. __ Conheço você e sei quando está mentindo. Você o empurrou por vingança? __ Talvez - dou de ombros. __ Isso deve ter deixado o Martin constrangido e a mim também. Eu não gostei da sua "brincadeira".__ Não posso fazer nada sobre isso. __ As vezes você age como um babaca. __ Babaca é você! Dylan se vai e não me responde. Nem a todos xingam
Nicholas Smith Esfrego minhas mãos na calça jeans. Eu estava nervoso e isso era uma coisa bastante rara. Levo minha mão até a porta e dou dois toques. Por favor que o Arthur esteja aqui... Sempre me perguntei se ele ainda iria gostar de mim depois de ter visto o pior lado de quem eu sou. Por que eu tenho que ser tão mentiroso? Se eu tivesse falado a verdade isso não iria acontecer. Eu deveria ter sido claro com ele. Falado que eu costumo matar pessoas. E que isso não me afeta em nada. __ Oi - fico contente ao ver ele abrir a porta. Arthur olha para tudo, menos para mim. É tão ruim não saber o que ele está pensando nesse momento. __ Oi - seu olhar vai para o chão - você quer entrar? __ Sim - assinto. Ele deixa a porta aberta e entra no apartamento. Entro e fecho a porta. O loiro estava no quarto, em sua mesa de estudos. Escrevendo alguma coisa. __ Fique ai! - recuo um passo e me sento no chão em frente a porta. __ Está chateado? - Arthur larga a caneta em cima da mesa e o
Nicholas Smith Meu braços estavam da forma que Arthur queria. Amarrados na cabeceira da cama, acima da minha cabeça. Ele não se contentou só com isso, foi necessário me vendar também. __ Eu tenho uma coisa para você. Primeiro ele beija todo o meu corpo. Desce os beijos até chegar a minha entrada. Suspiro ao sentir sua língua me penetrando. Arthur sabia bem como conduzir aquilo. Sua língua entrava e saia. Ele fazia isso rápido, deixando a sensação ainda melhor. Ele me penetra com um dedo, e depois outro. Eu já estava com três dedos dentro de mim. Eu só poderia gemer naquele momento e descontar meu prazer apertando a cabeceira da cama. __ Acho que você já está pronto. __ Pronto para que? Ouço um barulho e logo sinto uma coisa dentro de mim. Abro minha boca para falar alguma coisa, mas nada saia. Arthur tinha colocado um vibrador dentro de mim. Estava na potência máxima. Meu pau é tomado por uma boca quente e molhada. Meu namorado me levava até a garganta e depois tirava.
Arthur Bianchi Alguns Dias Depois __ O que está fazendo? - minha mãe se senta ao meu lado. __ É... Olhando algumas opções de cama. Eu já estou relutando muito para comprar a cama. É porque não estou dormindo no meu apartamento, estou ficando na casa dos meus pais mesmo. __ Já escolhi a cama para seu apartamento, Arthur - dou um sorriso. Mesmo que eu vá me mudar, ainda vai demorar um pouco, então preciso comprar a cama. __ Mas é para esse que estou ainda. __ O que aconteceu com sua cama? Como eu conto isso para minha mãe? É melhor falar a verdade? __Eu estava com o Nicholas, ai... __ Ok, eu não preciso saber o restante da história. Deixa que eu escolho uma cama nova para você e mando entregar no seu apartamento. Coço minha nuca um pouco constrangido. Eu deveria ter inventado uma mentira. Teria sido menos vergonhoso. __ Obrigado, mãe. __ De nada, querido - ela deixa um beijo na minha testa - vai ficar para jantar? __ Eu comi com meus amigos. Vou visitar o Nicholas agora -
Nicholas Smith Seguro o volante do carro com força. Não imaginei que isso poderia ser dessa forma. Paul queria que eu pegasse as drogas dele. Já que está em viajem. Essa responsabilidade ficou comigo. Eu só não imaginei o nível de dificuldade que isso seria. __ Quanto tempo? __ 5 minutos - bato no volante mais uma vez. __ Não temos 5 minutos - Dylan me olha com raiva. __ Você quer sair e ajudar? __ Sim, vamos ajudar! __ Eu não, só você - reviro os olhos. Saio do carro e Dylan Fica dentro dele. Subo no caminhão e ajudo os meninos a guardar as drogas dentro das mochilas. Meu pai sempre separa, porque segundo ele é melhor pegar uma pessoa com uma certa quantidade, do que um carro com toda a droga. __ Estão ouvindo isso? - Martin se levanta do chão. __ Para de falar, e ajuda! - Caleb reclama. __ Não... Acho que tem um carro aqui. __ Não tem nada, para de graça - Tyler parecia nervoso. Fecho a última mochila e a coloco nas costas. Os meninos fazem a mesma coisa. Então 3 ca