Nicholas Smith Seguro o volante do carro com força. Não imaginei que isso poderia ser dessa forma. Paul queria que eu pegasse as drogas dele. Já que está em viajem. Essa responsabilidade ficou comigo. Eu só não imaginei o nível de dificuldade que isso seria. __ Quanto tempo? __ 5 minutos - bato no volante mais uma vez. __ Não temos 5 minutos - Dylan me olha com raiva. __ Você quer sair e ajudar? __ Sim, vamos ajudar! __ Eu não, só você - reviro os olhos. Saio do carro e Dylan Fica dentro dele. Subo no caminhão e ajudo os meninos a guardar as drogas dentro das mochilas. Meu pai sempre separa, porque segundo ele é melhor pegar uma pessoa com uma certa quantidade, do que um carro com toda a droga. __ Estão ouvindo isso? - Martin se levanta do chão. __ Para de falar, e ajuda! - Caleb reclama. __ Não... Acho que tem um carro aqui. __ Não tem nada, para de graça - Tyler parecia nervoso. Fecho a última mochila e a coloco nas costas. Os meninos fazem a mesma coisa. Então 3 ca
Arthur Bianchi __ Você não pode deixar o Martin lá em baixo. Ficou maluco? __ Não se envolve nisso, Samantha. Os gritos vinham da parte de cima da casa, imagino que do quarto do Nicholas. Ele e a irmã estavam discutindo muito. __ Como não quer que eu me envolva? É do Martin que estamos falando aqui. __ Cala a boca, Samantha. Vai dormir! Ouço um alto barulho de porta batendo e depois um silêncio toma o local. Não demora muito para que Nicholas desça as escadas. Ele vem na minha direção e se senta no meu colo. __ Eu preciso ir a um lugar, não sei que horas eu volto. Você pode ir para casa se preferir. __ Vou esperar você aqui - ele da um sorriso e beija meus lábios. Assim que ele sai, Samantha desce as escadas. Ela estava resmungando alguma coisa sem sentido. __ Por que você é namorado dele mesmo? __ Porque eu gosto dele - ela balança a cabeça em negação. __ Vou tirar o Martin do porão. Nicholas não manda em mim. Fico um tempo parado, pensando em uma coisa. Tão estranho o
Nicholas Smith Abro a porta de casa e acho estranho ver tudo parado e silencioso. Subo para o segundo andar e abro a porta do meu quarto. __ Nicholas! - pego minha arma e aponto para a pessoa que está atrás de mim. __ Que susto, Bruno - abaixo a arma - você viu meu namorado? __ Acho que ele já foi embora. Samantha tirou Martin do porão - reviro os olhos. __ Eu já... - meu celular toca e me interrompe - alô? Uma voz robótica avisa que é uma ligação do presídio e eu atendo rapidamente. __ Nicholas - a voz do Dylan soa baixo. __ Como você está? __ Esquece isso. Estou usando minha ligação para falar uma coisa para você - franzo o cenho. Então me lembro que os presos tinham direito a uma ligação. Mas também sei que não dura muito. __ O que? __ Se estiver na casa, você tem que sair daí. Seu pai não foi embora, ele fugiu de volta para o México. Paul largou tudo, faz o mesmo. Pega o Martin e a Samantha e saia daí! Eu não estava entendendo porra nenhuma. Meu pai fugiu de volta par
Nicholas Smith Tivemos que cavar um buraco para colocar o corpo dela. É óbvio que não tínhamos uma Pá, mas seis mãos pareciam boas também. Mesmo que doesse muito, Samantha ainda precisava ser enterrada, não dava para deixar o corpo ali. Depois de terminar, eu estava com dor no braço e sem saber muito o que fazer. Queria ligar para o meu pai e gritar com ele. Não sei se dou um jeito de enfrentar esse homem, ou deixo tudo para lá. Samantha já morreu, quem será o próximo? Martin, eu, Tyler, Dylan? Esse homem pode muito bem mandar alguém para matar meu amigo na prisão. Tenho que arrumar um jeito de tirar ele de lá. Andamos mais um pouco para longe, não querendo ficar perto do corpo. Chegamos a um trilha que tinha na floresta. Mais um pouco e a gente iria sair pelo outro lado. Mas Tyler queria descansar, e eu não poderia negar isso a ele. Me sento no chão e me encosto em uma árvore. __ O que a gente faz agora, Nicholas? __ Não sei. __ Fala com o Paul, nos arriscamos e vamos até
Alguns Dias Depois __ Você tem que ver, ele é tão lindo e fofo, a coisa mais perfeita desse mundo. Deve estar se perguntando o motivo de eu gostar tanto dele, não é mesmo? O homem encolhido no canto da cela apenas responde com um baixo "sim." O que ele poderia fazer afinal? Seu parceiro de cela matou os últimos 3 que estiveram em seu lugar. Seu corpo tremia de medo. __ Foi depois da morte da minha mãe. Eu estava me sentindo tão mal naquele momento, mas então ele apareceu... Seu sorriso iluminava meus dias ruins. Ele fazia desenhos para mim, me irritava de todas as formas possíveis e quando achei que não podia melhorar... Simplesmente encontrou o túmulo onde minha mãe foi enterrada, comprou flores e me levou até lá. __ Ele parece ser uma boa pessoa. __ Meu Martin é incrível, nada supera ele. Senti vontade de desistir de tudo, mas toda vez que tentava me animar, me fazia ter vontade de viver mais um dia. __ Que palavras bonitas - o cara deitado na cama sorri. __ Sabe como vim pa
Quando o pau do seu parceiro entra nele novamente, seu corpo se arrepia com as boas sensações. O menino se engasga quando seu amante vai tão fundo que ele pode o sentir em seu ponto de prazer. As costas se arqueiam e o corpo vibra com o gemido. Alan segura os lençóis e grita antes de vir em sua barriga, deixando uma bagunça pegajosa. Não demora muito para que André goze na camisinha e saia dentro dele. Alan senta na cama e ajeita o cabelo. Nunca sabia o que dizer naqueles momentos. Eles transaram e então ele iria embora. Seus sentimentos pelo traficante de armas estava ali, mas nunca saia de sua boca. Eles eram parceiros de foda. Sempre transavam três vezes por semana e nada mais do que isso. O mais novo se levanta e vai até o banheiro se limpar, depois de terminar, volta para colocar sua roupa. André já estava totalmente vestido. __ Senhor - alguém bate a porta - aquele cara está aqui. Não faz muito tempo que seu parceiro de foda tinha dito que Philipe está o perturbando tamb
Nicholas Smith Olho ao redor da casa para ter uma noção de onde Martin poderia estar. __ Eu vou deixar esse problema com você. Já fiz minha parte até aqui - André bate no meu ombro e vai embora. O filho da puta não tinha feito porra nenhuma. Apenas me deu uma arma com 9 balas. Mas para mim aquilo era o suficiente. Eu só tinha que pegar o Martin e sair. __ Onde acha que ele pode estar? - Tyler fica ao meu lado. __ Talvez em um dos quartos, ou no porão. Também pode estar na parte de trás da casa e... Fico paralisado ao sentir a ponta da arma na minha cabeça. __ Nicholas! - respiro aliviado ao ouvir a voz do meu pai. __ Pai! - me viro para ele - eu pensei que não fosse voltar. __ E deixar aquele idiota pegar o que é meu? É claro que não! Paul estava ao lado de seus fiéis seguranças. Eles estavam armados e meu pai parecia muito mais preparado do que eu. __ Escute bem o que você tem que fazer... __ Não, Martin está lá dentro - falo desesperado. Paul fica quieto por um momento
Nicholas Smith Uma Semana Depois A casa finalmente estava limpa. Tinha apenas alguns lugares que teríamos que concertar. Mas já dava para entrar. Os corpos foram todos queimados, menos o do meu pai. Eu enterrei o corpo dele junto com o da Samantha. Eu estava cansado e bastante suado. Agora que estamos no verão o sol queima o meu corpo. Sento na calçada em frente a casa e suspiro. Retiro a camisa e uso ela para limpar o suor do meu rosto. __ Você jogou todo o resto fora? __ Sim! - Dylan se joga ao meu lado - eu não irei a contar a ninguém o que vi. Ele tinha me seguindo e viu o momento em que atirei no Paul. Apenas Dylan sabe a verdade, para os outros o meu pai morreu pelas mãos do Phillipe. As outras testemunhas não estão vivas para contar história. Um Jeep para a nossa frente e um homem desce do carro. Ele estava vestido com a farda da polícia. Dylan me contou o que aconteceu com ele. __ Vocês fizeram uma bela bagunça. __ Vai me repreender titio? - ele faz um som de desd